Para quem não está entendendo a atitude do presidente do Supremo, José Carlos Dias Toffoli, de recusar o pedido de reconsideração feito pelo Procurador Geral da República, Augusto Aras, para revogar seu pedido de envio de todos os relatórios produzidos pelo antigo Coaf, agora Unidade de Inteligência Financeira, recomendo refletir porque era tão importante mantê-lo sob o comando de Sérgio Moro.
O que Dias Toffoli prepara para o julgamento, no dia 20, da liminar com que mandou suspender todas as investigações desenvolvidas com base nestes relatórios é a revelação de que havia, entre as instituições fiscais e o Ministério Público um esquema de fast track, uma espécie de via rápida de vigilância sobre centenas de milhares de pessoas, especialmente ocupantes de cargos governamentais, políticos e integrantes das cortes judiciais superiores – e de suas famílias – para a formação de “paióis” de informações potencialmente escandalosas contra quem interessasse investir ou, ainda, para serem usadas como represália a quem se opusesse ao esquemas de poder dos procuradores ou de quem eles quisessem beneficiar.
Toffoli, ao apresentar seu relatório no julgamento da liminar, quer informar a seus pares que duas contas bancárias estavam, permanentemente, sob vigilância. Também quer dar a conhecer, com números e, claro, sem nomes, que o mesmo ocorre com parlamentares federais, na Câmara e no Senado.
O presidente do Supremo quer evidenciar indícios de que, havia uma composição política para que o Coaf “abastecesse” automaticamente o Ministério Público – e, notadamente, as várias “forças-tarefa” da Lava Jato sobre pessoas que, a partir dos relatórios teriam abertos ou prontos para abrirem-se procedimentos investigatórios e inquéritos contra elas.
A mídia está tratando o caso como se Toffoli pretendesse acessar os dados das 600 mil pessoas – 412 mil físicas e 186 mil jurídico-empresariais -, o que não vai ocorrer. Eles serão apenas acautelados no Supremo, como prova das arapongagens.
O esquema de Sérgio Moro no Coaf, que já estava abalado desde a transferência para o Banco Central, ruiu de vez.
Toffoli vai expô-lo no Supremo. Vai contar o “milagre”, ainda que não deva falar no “nada santo”.
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Certamente,iriam chantagear quem se opusesse no caminho da república de Curitiba? Tolinho esses meninos de Curitiba!! Grita pegar ladrão com os outros e eles com os bolsos cheios de desvios de dinheiro nosso. Esses meninos de Curitiba merecem um prêmio. Sabem qual é o prêmio? O paredão de fuzilamento.
????
Eles...e os fascistas que apoiam essa corja.
foram influenciados pelos amiguinhos americanos que adoram traficar informações secretas da arapongagem
merecem a punição como crime de lesa pátria.
O Batoré de Toga esqueceu uma lição da faculdade de Direito: Roma Traditoribus non premiae. Roma não premia traidores. Vai pagar caro e vai ser pelas mãos do STF.
Faz é tempo que concordo com "prêmio', Joselito.
Concordo!!!
Será necessário repensar em breve o Ministério Público e, se for o caso, refundá-lo. Ali não há contaminação de interesses espúrios, há uma infecção generalizada. Meter o procurador Dallanol em uma camisa de onze varas já seria saudável início de limpeza republicana.
Eu vou mais além: prefiro a extinção do Ministério Público, pois temos o MP mais elitista e mais caro do mundo. https://www.cartacapital.com.br/politica/mp-brasileiro-elitista-e-o-mais-caro-do-mundo/
Vale lembrar aqui as manifestações de 2013 que apareceu pessoas com placas "não a PEC 37",eram os procuradores infiltrados nas manifestações.
Do que tratava a PEC 37? Princípios constitucionais para controle da burocracia entre órgãos de investigação.
O poder de investigação passava a ser apenas das polícias e MP f ou scalizaria as polícias, seu papel seria denunciar.
A PGR é procuradores se oporam a, PEC, mídia fortaleceu.
A Câmara já tinha maioria para ser aprovada, com as manifestações, arquivaram.
Já se preparavam pra lava jato.
Já está passando da hora!
Será necessário repensar em breve o Ministério Público e, se for o caso, refundá-lo. Ali não há contaminação de interesses espúrios, há uma infecção generalizada. Meter o procurador Dallanol em uma camisa de onze varas já seria saudável início de limpeza republicana.
Mudando um pouco de assunto:
E aí? Alguém sabe o que aconteceu, ou vai acontecer com aqueles terroristas de Guaidó que invadiram a embaixada venezuelana? Foram presos, fichados, processados, ou, nada disto? Pergunto pois não vejo mais qualquer menção ao caso no noticiário, dando margem a se entender que nada aconteceu e que tudo não passou de uma coisa banal.
Se alguém souber, por favor...
https://jornalggn.com.br/politica/mourao-se-encontrou-com-invasor-da-embaixada-venezuelana-por-jamil-chade/
Isto deve responder suas dúvidas.
Só imagino o escândalo se fosse invadida a embaixada do patrão dos fardados !
Nem precisava ser do patrão mas até mesmo de um serviçal tipo Macri
advinha o que (não) vai acontecer...
Eu acho que não vai acontecer nada, estavam todos mancomunados com o governo Bozo, um deles foi até recebido pelo vice "ariano", todos paus mandado.
É provável que estejam aí as provas da conversão de varios ministros do stf ,em arautos do golpismo .
Os PROCURADORES DELINQUENTES DA FARSA-JATO E SEUS CHEFES escaparão dessa ,não haverá punições.
Ela, A JUSTIÇA nunca os alcança,por isso da ÚNICA que tem medo é da justiça POPULAR.
"...como se Toffoli pretendesse acessar os dados das 600 mil pessoas"
Corrijam-me se eu estiver errado, mas até orque analisar dados de 600 mil pessoas não é exatamente um trabalho de 2 horas
Primeiro passo e meter na cadeia o Juizeco fascista Moro e o Deltan Dallagnol que gosta de dinheiro e traiu a constituicao.
Se a ideia de Toffoli é "desmascarar" as ilegalidades dos pseudo investigadores da Inquisição de Curitiba, ótima medida.
Só que isso não pode levar a "passar o pano" nos responsáveis pelas ilegalidades.
Já passou muito do tempo, de fecharem os olhos para os crimes de Dinheirognol e desMoronando. Prevaricação, sonegação fiscal, proteção de "amigos", perseguição contra inimigos, etc...
Não são deslizes funcionais. São crimes. Vamos falar a verdade e parar de hipocrisia.
Vamos deixar a hipocrisia para os jornalistas da Globo, Ratinho e "cidadãos de bem" que sonegam impostos direitos trabalhistas, mas que falam que amam o Brasil.
Tenho curiosidade para saber o que vai sair daí, por ora a impressão que tenho é que o ex COAF era um mero conselho de órgãos do poder executivo que recebia dados dos bancos de forma automática e repassava aos seus órgãos. O COAF funcionou assim por anos e só foi questionado quando chegou na família Bolsonaro.
Arapongagem....Arapongas....Maringá....td lá da república do Paraná......kkkkk