TSE manda acabar com a palhaçada do “Capitólio Rodoviário”

Finalmente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, faz o óbvio, ordenando que as polícias federais e estaduais reprimam a tentativa de golpe de empresas de transporte.caminhoneiros e militantes bolsonaristas que tentam convulsionar o país bloqueando, em mais de 200 pontos, as rodovias brasileiras.

Nem era preciso, porque o artigo 353 do Código de Trânsito diz que usar “veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre ela” é infração gravíssima, que implica na “suspensão do direito de dirigir por 12 meses, apreensão do veículo e, para quem organize o bloqueio, multa de R$ 12 mil reais.

Resta saber se as autoridades policiais vão cumprir a decisão com o mesmo denodo com que se dedicaram a parar ônibus que levavam a população do Nordeste para exercer seu direito de voto.

Será que precisa-se de mais para ver que este é um caricato golpe, uma versão tosca e rodoviária do Capitólio trumpista, insuflado por gente que obedece o presidente-candidato que não aceita o resultado eleitoral.

E está evidente que não são só alguns caminhoneiros, mas milícias bolsonaristas que se insurgem, violentamente, contra o resultado das eleições.

Vai ser preciso deixar que o abastecimento urbano e a vida da população entre em colapso para ver que isso é uma ação orquestrada pelo submundo miliciano em que se transformou o governo brasileiro?

Parar o fluxo de pessoas e de mercadorias em todo o país, por acaso, é “liberdade de expressão”?

Tudo isso está ocorrendo, é óbvio, senão por ordem, por incentivo, pela omissão, do presidente da República.

A Polícia Rodoviária Federal tornou-se – e inúmeros vídeos de “confraternização” com os bloqueadores mostram isso – cúmplices de crimes contra o direito de ir e vir da população.

É ridículo, sim, mas é uma tentativa de golpe contra o processo eleitoral.

Precisam de cadeia, não de diálogo, porque não há diálogo possível contra quem ataca as pessoas que querem viver o normal de suas vidas.

E nem contra policiais que se recusam a cumprir a lei porque o criminoso é “do Mito”.

 

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