Ucrânia encurrala a Europa com mobilização civil

Agora de manhã, dois episódios mostraram como o governo da Ucrânia está encurralando as lideranças europeias.

O presidente da Ucrânia voltou a declarar que o Ocidente é o culpado por mortes e destruição no país, por ainda recusar-se a decretar “zona de exclusão aérea” sobre o país, colocando-a sob controle da aviação da Otan ou, no mínimo, forneça caças ao seu pais, do contrário “pode-se concluir que outros países também querem que os ucranianos sejam mortos lentamente.

Em outro pronunciamento, o chanceler ucraniano Dymitr Kuleba, exortou a realização de mais manifestações pró-Ucrânia em outros pases e aos russos a derrubarem Vladimir Putin para não sentirem as “dores econômicas” das sanções impostas à Rússia. Disse que ainda hoje divulgará uma lista de empresas ocidentais que, segundo ele, ainda estariam fazendo negócios com o país.

Cada vez vamos ficando mais longe do que é necessário: parar os combates e a perda de vidas.

A pressão pelo fornecimento de jatos vai aumentar. Zelensky usou para justificar a nova rodada de pressão o bombardeio, por mísseis, do aeroporto de Vinnytsia, mas omitiu que este é o quartel-general das Força Aérea da Ucrânia. Mais cedo, ataques russos alcançaram, com efeito ainda desconhecido, outra importante base de aviação ucraniana, a de Starokostiantyniv.

Ambas estavam intactas e operacionais, porque ficam mais próximas da fronteira com a Polônia, na parte Oeste do país, a cerca de 200 km de Lviv, única das grandes cidades que está, até agora, não só de combates mas de qualquer ameaça das forças russas.

A Ucrânia testa até onde pode ir a sua até agora bem-sucedida tentativa de conduzir a Europa a uma guerra generalizada entre potências nucleares, de consequências imprevisíveis.

 

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