Venda de veículos no mês cai 14% em relação a janeiro de 2016

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Os números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Fenabrave –  mostram que, diferentemente do que se alardeou, não há no setor automotivo – o mais importante da indústria brasileira, nenhum sinal de recuperaçaõ.

O aumento de produção registrado nas fábricas não vai se repetir em fevereiro, como mostram as decisões da Ford e da GM de dar férias coletivas a seus trabalhadores, providência que a Volkswagen tomou de maneira menos intensa, “esticando” o Carnaval para uma semana antes.

O motivo? A produção não virou vendas, mas estoque. O número de veículos novos emplacados caiu 14% ante janeiro de 2016 quando, por sua vez, já havia caído 30% em relação a janeiro de 2015. Em outras palavras, uma queda de 60% em dois anos. Para cada 10 veículos que se vendeu no primeiro mês de 2015, venderam-se sete em 2016 e seis em 2017.

Em números absolutos, em todas as categorias, o recuo é este: 370 mil veículos emplacados em 2015, 260 mil em 2016 e, agora, 224 mil.

E os nossos analistas de economia soltam foguetes para a “retomada” nos de negócios.

 

 

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