Não durou uma hora o “alívio” na bolsa de Nova York com a reação, arrancada a fórceps por Donald Trump, do banco central dos EUA, o Federal Reserve, de cortar 0,5% os juros de 1,5% que vinha praticando, como forma de combater o coronavírus.
O Dow Jones, que subiu vertiginosamente ontem com essa certeza, já está em queda veloz, neste momento de 1,5% e com sinais de que vai se aprofundar.
Como se escreveu ontem aqui, o mercado estava pronto para “mamar” mas o leite é pouco para seu apetite.
Há uma diferença fundamental entre as crises de 2008 e a de agora: a primeira fi uma crise de papéis, financeira que, em seguida, arruinou a produção, enquanto esta é uma crise de produção e de serviços, que está parando a economia real e que, claro, vai se propagando para as finanças, à medida em que faturamento e lucro de muitos setores vão desabar com o caos nas atividades produtivas.
O problema está só começando.
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Quem tiver um jarro com terra, que plante um repolho. Vai lucrar muito.
Eu gosto muito daquela história de "se queimarem as cidades e restarem os campos, as cidades renascerão; mas se queimarem os campos, as cidades morrerão." É mais ou menos o que está acontecendo. Os parasitas estão tomando tudo que podem enquanto é tempo e, para desgraça do mundo, serão eles que terão as riquezas para se apoderar de tudo que foi sucateado pela crise.
Pancadaria no índice futuro.
Segundo o The New York Times, trata-se do maior corte pontual da taxa desde a crise financeira de 2008.
A referência à entrevista do Roubini ontem aqui no Tijolaço foi bem explicativa:
"Essa crise é um choque de oferta que você não pode combater com política monetária ou fiscal... Minha expectativa é que as ações globais acumulem perdas entre 30 e 40% este ano", disse Roubini.
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia-Politica/-Esta-crise-se-espalhara-e-resultara-em-um-desastre-/7/46606&fbclid=IwAR33dxRp2Et4-O33MaY3X-RQqivvVpSW-6WQccOXnBQNQ7bIQZB0867_rcI
Nessas fases rola bull trap toda hora.
Economia parasita, tinha que apodrecer um dia.