Wall St. ‘comeu’ o Federal Reserve e ainda está com fome

Não durou uma hora o “alívio” na bolsa de Nova York com a reação, arrancada a fórceps por Donald Trump, do banco central dos EUA, o Federal Reserve, de cortar 0,5% os juros de 1,5% que vinha praticando, como forma de combater o coronavírus.

O Dow Jones, que subiu vertiginosamente ontem com essa certeza, já está em queda veloz, neste momento de 1,5% e com sinais de que vai se aprofundar.

Como se escreveu ontem aqui, o mercado estava pronto para “mamar” mas o leite é pouco para seu apetite.

Há uma diferença fundamental entre as crises de 2008 e a de agora: a primeira fi uma crise de papéis, financeira que, em seguida, arruinou a produção, enquanto esta é uma crise de produção e de serviços, que está parando a economia real e que, claro, vai se propagando para as finanças, à medida em que faturamento e lucro de muitos setores vão desabar com o caos nas atividades produtivas.

O problema está só começando.

 

Fernando Brito:

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