Bannon, guru da direita mundial, é preso por embolsar doações

Bandeira eleitoral de Donald Trump em 2016, uma espécie de “faz arminha” da campanha eleitoral norte-americana, a construção de um muro para impedir a entrada de mexicanos nos Estados Unidos era, segundo promotores federais dos EUA, uma gazua para que Steve Bannon, ex-chefe eleitoral de Donald Trump desviasse para seu proveito US$ 1 milhão em doações para a obra.

Bannon, que chegou a funcionar como assistente presidencial na Casa Branca, foi afastado por Trump, mais continuou a ser um promotor de grupos de extrema-direita em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde fazia do filho Eduardo a sua ponte com o pai presidente Jair Bolsonaro.

Bannon foi um dos convidados de honra no jantar promovido pelo presidente em Washington, em março do ano passado. Bolsonaro reservou-lhe o lugar à direita do seu, deixando o à esquerda para o guru Olavo de Carvalho. Ele também revisou, a convite do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, o texto do discurso presidencial na Assembleia da ONU.

Aqui, exceto pelos previsíveis protestos de Eduardo Bolsonaro – quieto até agora – não vai ter muito efeito, mas é bem possível que seja mais um pesadelo para Trump, que já não vai tão bem das pernas a 74 dias das eleições.

Bannon é acusado pela promotoria do Distrito Sul de Nova York por são acusados ​​por conspiração para cometer transferência eletrônica de valores doados, fraude e formação de quadrilha para lavagem de dinheiro, cada uma acusação com pena máxima de 20 anos de prisão.

Provavelmente, ele e seus cúmplices, afinal, terão um belo muro, afinal. O de uma penitenciária.

 

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