No último recorte dos comentários feito no Bom para Todos, da TVT, falo da expectativa – impulsionada pelo Datafolha, de que Marcelo Freixo possa alcançar a liderança nas pesquisas e ir para o 2° turno da eleição para o governo do Rio de Janeiro se Lula avançar no processo de transferência de votos para ele, diante dos limites que Bolsonaro tem de dar uma alavanca maior para o deprimente governador do Estado, Cláudio Castro.

Castro, com 26%, está bem mais próximo dos índices de Bolsonaro no Estado (35%) do que Freixo, com 23%, está de Lula, que tem 41%.

Se Freixo “colar” em Lula e não quiser ser, como de outras vezes, um candidato focado na classe média e partir para uma campanha forte na Baixada, tem chance, e grande, porque Lula será seu fiador.

Agora, se continuar a “brincadeira” de “tudo pelo Senado” e não mudar a sua péssima campanha, que não deixa claro que Lula precisa do Rio de Janeiro e que, por isso, é preciso eleger Freixo, terá muito mais dificuldade.

Porque Lula vai crescer no Rio, para além da liderança que já ostenta e é Freixo quem decide se vai junto.

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