Pizzolato obtém outra importante vitória na Itália

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Correção: Recebo informações da Itália dando conta de que a notícia que se espalhou no Brasil, via ANSA (e depois via Agência Brasil e agências privadas), não é correta.

Na verdade, a audiência sobre a extradição de Pizzolato continua marcada para o dia 22 de setembro, no Conselho de Estado da Itália.

O que foi marcado para 14 de dezembro é referente a um outro processo, sobre a questão do passaporte falso.

O dia 22 de setembro permanece decisivo.

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A extradição de Henrique Pizzolato está cada vez mais distante.

O movimento político italiano em defesa de Henrique Pizzolato, liderado pelos senadores Maria Cecilia Guerra e Luigi Manconi, que luta para que ele não seja extraditado ao Brasil, acaba de obter uma importante vitória junto à Justiça daquele país.

Manconi (foto) é senador da ala à esquerda do Partido Democrático, o partido no governo, e um respeitado defensor dos direitos humanos na Itália. Nos últimos meses, Manconi tem conversado com a esposa de Pizzolato, Andrea Haas, que o convenceu de que o processo que condenou seu marido no Brasil não foi justo. Segundo Haas, foi um julgamento político, feito sob pressão espúria da mídia, que fez de tudo para criar um clima de linchamento, e pressionou pesadamente, às vezes mesmo chantageando, ministros do STF, para que votassem em favor da condenação.

O processo de extradição de Pizzolato para o Brasil, que já estava suspenso até pelo menos 22 de setembro, data marcada pelo tribunal para julgar um último recurso do ítalo-brasileiro, foi adiado para meados de dezembro.

Segundo os líderes do movimento, Pizzolato não mais será extraditado tão cedo, porque agora terá tempo, e acesso a todos os recursos, para responder à justiça italiana a um outro processo, o de falsidade ideológica por ter entrado no país com passaporte falso.

É uma vitória política que se translada para dentro do Brasil, porque aqui também há um movimento, embora sem nenhum senador envolvido, que denuncia a condenação de Pizzolato como uma grande farsa judicial.

A condenação de Pizzolato aqui no Brasil usou os mesmos métodos que hoje são usados para ameaçar o mandato da presidenta Dilma e tentar assassinar politicamente o ex-presidente Lula: manipulação de provas, mentiras da mídia, pressão sobre juízes.

O movimento italiano em prol de Pizzolato criou um blog e um abaixo assinado que já conta com 2.300 apoiadores, incluindo nomes importantes da cultura e da política italiana.

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Extradição de Henrique Pizzolato é adiada para dezembro

23/07/2015 18h45Brasília

Da Agência Brasil*

A Justiça italiana adiou, mais uma vez, a extradição para o Brasil do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Agora ela deverá ocorrer em dezembro, informaram os senadores Maria Cecilia Guerra e Luigi Manconi nesta quinta-feira (23). O novo adiamento ocorre porque Pizzolato terá que comparecer a um tribunal italiano no dia 14 de dezembro para responder a um processo de falsidade ideológica. Ao fugir do Brasil, ele usou um passaporte falso, com a identidade do irmão, para ingressar e viver na Itália.

“Agora, Pizzolato está imputado de responder a um processo em um tribunal italiano, o que terá como consequência a suspensão do processo de extradição para que ele tenha o exercício pleno do direito de defesa”, disseram os líderes do movimento político que tenta manter Pizzolato em território italiano.

O processo de extradição já estava suspenso até o dia 22 de setembro, após o Conselho de Estado, última instância da Justiça administrativa da Itália, ter solicitado ao Ministério da Justiça italiano mais informações para analisar o pedido de defesa do brasileiro para que ele cumpra a pena no país europeu.

Segundo os dois senadores, depois dessa suspensão, o ministério solicitou às autoridades brasileiras a lista com as garantias suplementares requeridas pelo conselho. “As autoridades brasileiras deverão fornecer todos os detalhes sobre a penitenciária para a qual ele será transferido, e outros locais que possam recebê-lo precisarão autorizar uma visita diplomática preventiva a essas instituições e deverão mostrar empenho para não transferir Pizzolato para outras estruturas, a não ser por motivos de força maior”, explicaram os políticos.

Segundo os senadores, o governo brasileiro terá também obrigação de fornecer qualquer atualização sobre problemas que surjam durante a detenção no Brasil.

Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão. Antes de ser condenado, Pizzolato, que tem cidadania italiana, fugiu para a Itália com identidade falsa, mas acabou sendo preso em fevereiro de 2014, em Maranello.

Em outubro do ano passado, o Tribunal de Bolonha negou a extradição e o colocou em liberdade. Em fevereiro, porém, a Corte de Cassação acolheu o pedido do Brasil e autorizou a extradição. A decisão foi ratificada pelo Ministério da Justiça e pelo Tribunal Administrativo Regional do Lazio, primeira instância da Justiça Administrativa.

O Ministério da Justiça do Brasil e a Procuradoria-Geral da República informaram que não receberam a notificação da Justiça italiana.

*Com informações da Ansa

Edição: Aécio Amado

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14 respostas

  1. E foi condenado,de maneira ” FORA DA LEI “,pois não tendo FORO PRIVILEGIADO,não poderia ser julgado pelo SUPREMO.Que mais se assemelha,a um supremo de “TUCANO”. TANTAS ILICITUDES COMETIDAS PELO ” stf “.Em letras minúsculas ,numa homenagem aos JURISTAS QUE LÁ NEM VÃO,certamente de vergonha do que se transformou “AQUILO”!

    1. E por acaso no Brasil existe, leis, Constituição ou qualquer outro ordenamento legal? O que existe no Brasil é o judiciário mais caro do mundo a serviço da mídia golpista, da direita fascista e da oposição calhorda.

  2. Essas coisas explicam uma das razões da PEC da bengala: manter no STF aqueles que participaram do julgamento do mentirão impede que o julgamento (farsa) seja revisto.

  3. Não se pode produzir uma imensa podridão e pretender encondê-la para todo o sempre. O julgamento do Mensalão foi a coisa mais podre que a justiça brasileira já produziu, a coisa mais ninfame, e agora esta podridão virá à tona com toda a sua repugnância, fazendo com que o mundo inteiro tape o nariz quando ouvir referência à justiça do Brasil. Quem planta colhe.

  4. O temor dos que julgaram Pizzolato é que se torne definitivamente público o escândalo dos erros, ilegalidades, omissões e ardis que resultaram na sua condenação. Pizzolato terá a oportunidade de, aos ser julgado por falsa identidade na Itália, demonstrar cabalmente a perfídia que maculou seu julgamento, apresentando as provas de que foi vítima de um verdadeiro tribunal de exceção e do ardil maquiavelicamente construído para puni-lo, única forma de esconder o clamoroso erro que foi o julgamento do descarada e perversamente intitulado “mensalão”.

  5. Algum crítico do PT poderia me dizer o que acha do texto abaixo?

    A paralisação por três anos de uma ação penal contra o deputado estadual Barros de Munhoz (PSDB), no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), está sob a investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O órgão quer saber por que o desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo segurou a ação até que os crimes apontados contra Munhoz prescrevessem.

    É nessa hora que ninguém votou no Aécio!!!!

  6. Ainda que não haja provas, mas é nítido, entre nuvens e neblinas, que houve, por inércia, um movimento para que o Partido se afastasse dos julgados na AP-470 como quem se afasta de uma “praga”…O mundo continua dando voltas! E nenhum dos senadores e deputados – federais/estaduais – ou vereadores sequer se manifestam…Entre essas e outras que explica onde estamos…

  7. A mesma tecnica juridica empregada na condenacao de Pizolato, Diceu e Genoino esta sendo usada aparentemente com crueldade e pouco de parcimonia (alguns liberados por inocencia apos 8 meses de prisao cautelar) , agora na republiqueta do parana por moro e regionais do mpf e pf na lavajato ( vazajato ? ) tao condenavel quanto. Gracia globo.

  8. Se os italianos lerem o processo e analisarem as provas, se nao se basearem so nas formas mas no merito, jamais iriam extraditar Pizzolato.

    Mas se se abstiverem de analisar o merito… ele sendo italiano como é también nao debían extraditarlo

  9. CONSELHOS

    Em primeiro lugar, digo que se conselho fosse bom, era dado. Não era vendido.

    Evitem a troca de ofensas. Aconselho a quem se sentir ofendido com epítetos como os que temos lido aqui, salvem a mensagem e denunciem ao Ministério Público. Tomem suas providências. Afinal se são ofendidos e não respondem, dão mais coragem aos ofensores.

    Outro conselho:

    Não respondam a comentários ofensivos. Simplesmente não os leiam.

    O mesmo direito que eles têm de postar essas coisas aqui, os outros leitores têm de se RECUSAR A LER.

    Boa noite.

  10. … Há cerca de dois meses, a jornalista Tereza Cruvinel publicou um texto informando que a Contabilidade do Banco do Brasil já identificou vários documentos que comprovam o pagamento de serviços efetivamente prestados por empresas de mídia!
    E mais: os recursos utilizados não são públicos!
    Portanto, não houve crime de peculato!
    Portanto, Henrique Pizzolato é [mais] uma vítima dos fascigolpistas e terroristas impiedosos da [eterna e] infame oPÓsição ao Brasil e ao honesto povo trabalhador brasileiro!
    Portanto finalmente (sic) o MENTIRÃO será radicalmente desmoralizado!

    Quem (sobre)viver, verá!

    Tremeis, fascigolpistas de merda!
    “E calma, a hora de vocês está chegando! Calma!”

    (Bem que a Polícia Federal poderia, imediatamente, apreender ‘o passaporte para Miami’ dos estadunidenses escravagistas (sic)!
    O passaporte do rábula psicopata!
    E hoje no ostracismo!
    O mesmo ostracismo que ‘amanhã’ será compartilhado pelo atual “juiz do ‘braZ$&l'”, o mesmo (ir)responsável pela ‘Guantánamo do Paraná’!

  11. Grande Piza. por mais que tenha roubado, se fosse o caso, essas cadeias das daqui não é coisa para ninguém que já teve alguma vida digna .

  12. Se estivesse na situação de Pizzolato, tendo dupla cidadania e tendo sido vítima de um processo manipulado no Brasil, renunciaria à cidadania brasileira e ficaria só com a italiana.

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