As entrevistas de Aloysio Mercadante e de Michel Temer, hoje, são, não há como negar, um “jogar a toalha” do Governo Dilma.
Claramente o que se está propondo é permitir a continuidade formal do Governo, mas sem sua própria identidade. Melhor dizendo, sem a adesão total ao projeto nacional que, herdado de Lula, tentou-se manter no primeiro mandato e prometeu-se continuar no segundo.
Nem mesmo esta capitulação – que, certamente, foi decidida diante do quadro de desagregação da base aliada no Congresso – talvez funcione, porque foram nove meses de omissão – sete do segundo governo e dois entre a eleição e a posse – de perda de comando político do país, mesmo com a vitória das urnas.
Há saliva demais na boca de boa parte da oposição partidária e extra-partidária – esta já empolgada até a medula com um projeto fascistóide, que, se não empolga as massas, ainda assim chantageia as demais forças de direita, que teme ser colocada no “saco” de uma acordo político.
Ainda assim, reconheça-se, parece ser o possível para Dilma Rousseff, que escolheu se tornar um lame duck (“pato manco”, expressão comum nos Estados Unidos para presidentes incapazes de se reeleger ou de fazer seu sucessor, que governam formalmente, mas sem poder real).
O outro caminho, o de mobilizar a população, já não estava aberto, desde que, há tempos, ela recusou o papel de líder da mudança política e passou a preocupar-se mais com a imagem de sua honradez, a qual jamais se questionou.
Os 7 a 1 da Alemanha na seleção brasileira talvez sejam o melhor retrato dos sete meses do segundo Governo Dilma, onde se assistiu, com total apatia, o “baile” do adversário.
Poderia ter mudado de atitude no um a zero, no dois a zero…
Mas congelou…
Resta contar que seja verdadeira a história do técnico alemão de que orientou seus comandados a evitarem a humilhação.
As forças que representam a mudança precisam encontrar – ou reencontrar, com Lula – o seu caminho.
Talvez, como no futebol, precisemos recobrar o espírito das “feras do Saldanha”.
O que, sem Saldanha, parece difícil.
102 respostas
Rodrigo Janot, procurador-geral, vence eleição interna na PGR, nesta quarta-feira (5-08-2015).
Minha opinião. Reconduzido, Janot partirá, por interesse tucano, contra Cunha, Collor, talvez Calheiros e, certamente, contra o PT, Dilma e Lula. Também acho que, para recompor a base empresarial em favor da tucanalha, os empreiteiros presos na Leva Jeito serão aliviados.
É o fim da picada!!!!
Palhaçada!!!!!!
Que vergonha!
Helena, é só o começo da picada..
E aí Fernando Brito, o PDT (Partido Democrático Trabalhista) do seu mentor Brizola acabou de abandonar a base do governo na Câmara, tá faltando coragem para eles também???
Eu acho que tá sobrando coragem para o PDT que mesmo sendo da base contrariou o governo votando sempre por unanimidade a favor do trabalhador, toda bancada votou contra o ‘ajuste fiscal’ que não passou de tungada nos direitos trabalhistas e previdenciários do trabalhador pobre.
E agora, os pedessitas são coxinhas, são reacionários, são elitistas, são pusilânimes????
Ou são corajosos em reconhecerem a hora de mudar de rumo?
TROLHA SOLTO: ai procurar uma rola cloves. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Vai procurar uma rola cloves. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Rapaz, você é muito tolo mesmo, mas é bom que tenhamos aqui a sua presença, em nome da biodiversidade. É, também, um bo exercício de paciência. Se eu deixei alguma coisa foi o PDT, depois de mais de 30 anos. Por isso, por ética (vc conhece isso?)já disse diversas vezes que não faço comentários sobre meu antigo partido e disso já avisei os leitores. Mas os faço sobre o Governo que é meu -pelo meu voto – e de todos, pela maioria dos votos. Não teria e não tive medo de falar que parte das mudanças na Previdência era correta, como o caso de pensões pagas por um ou dois meses de contribuição, a pessoas em pleno vigor. Idem contra as fraudes das demissões combinadas para receber salário-desemprego. Já buscava isso quando estava no Ministério do Trabalho, em 2012. Defendo este governo, o governo eleito pelas urnas para ser continuidade do projeto de soberania, justiça e desenvolvimento iniciado por Lula mais do que o próprio Governo se defende. E não o faço por ser do PT, o que não sou, ou por ter negócios com o Governo, que não tenho. Não é hora de mudar o rumo, o problema é perder o rumo.
Excelente, Brito!!!
Conte comigo!!!
Tenho ódio de ignorantes que têm medo da concorrência dos mais inteligentes, mesmo que pobres!!!
Resposta na medida e em alto nivel !
Parabens a você, nesta e em outras datas !!
Obrigado pela resposta, ao menos não fugiu como outros tolos dessa biodiversidade tijoleira.
Interessante, você se diz portador de ética por não querer comentar a importante decisão de um Partido comprometido com o trabalhismo que abandonou a base do governo Dilma na Câmara só pelo fato de nele já ter militado…
Brito, conta outra.
Você comenta sobre todos partidos e políticos do presente e do passado de dentro e fora do país com a desenvoltura de um beija-flor.
Mas é um comentarista seletivo.
A saída do PDT da base do governo implica em mais enfraquecimento da Presidenta Dilma, pode ser estopim de revoada de outros aliados pró-esquerda (ao menos do discurso) e por fim reforça que esse governo é contra trabalhadores e não terá menor reação popular na hora de sal degolar.
Você que se diz ético mudou de Partido, mudou de rumo, porque que outros não podem fazer o mesmo?
E mesmo depois de o Fernando ter lhe trucidado naquela magnífica resposta,você não sossega.
Todos aqui já sabem que você e direitista e que só vem aqui apenas para provocar os outros.
Meu caro, acho que você teve preguiça de ler – ou entender – a resposta do Brito. pq te cegas? Leia novamente e veja que as perguntas da sua tréplica foram respondidas por ele antes dela ser publicada. Parece não conseguir distinguir alho de bugalhos…
O que o Brizola faria nesse momento agonizante?
Defenderia esse governo errático que está rumando o país à recessão econômica e à crise de governabilidade,
ou
faria que nem o Paulinho da Viola buscaria novos rumos,
que nem estão fazendo do seu partido PDT e p seu ex partido PTB???
Veja Sartre, esse sim modelo de intelectual e ética, rompeu com a URSS quando essa deturpou os princípios socialistas invadindo a extinta Tchecoslováquia.
Coragem agora é reconhecer que a era Lula-dilma foi um fiasco e apressar a sua agoniação com um tiro curto e certeiro, que pode o bloguista chama de ‘solução paraguaia’.
Detalhe, aquele país voltou à normalidade e desenvolvimento depois da escorraçada do decepcionante e frustrante Lugano.
Penso onde estaria Brizola nessas horas… Certamente não ao ladao de FHC, Aécio, Caiado, etc. Por certo que estaria defendendo o governo, mesmo que não concordando com parte das decisões ele entenderia o momento e seria um grande aliado contra o retrocesso da direita vira-latas e lambe-botas. Não esqueçamos que Dilma é a criação de Brizola.
Reproduzindo comentário de outro post…
Acho que ficar batendo o tempo todo nessa tecla de golpe, impeachment, mais ajuda os golpistas do que qualquer outro.
Os blogs progressistas em momentos colaboram com o governo, mas as vezes atrapalham e tornam as situações piores do que estão.
Blogueiros, POR FAVOR, parem de fazer exatamente o que a direita quer… aumentar a sensação de desânimo e desesperança.
Quem tiver cansado do atual governo, espero que lembre vai vir caso a direita assuma o poder (bate na madeira três vezes).
Lunna turma do crovis. Solução? ai procurar uma rola lunna. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
“Ex-diretores do Banco Central em 1999 e o banco FonteCindam foram condenados a devolver pouco mais de R$ 3,7 bilhões aos cofres públicos por causa de prejuízos causados em operações de compra e venda de dólares naquele ano, além de ter que pagar multas superiores a R$ 1 bilhão; decisão foi tomada nesta quarta (5) pelo Tribunal de Contas da União; os condenados são Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central; os ex-diretores do FonteCindam Roberto Jose Steinfeld (já falecido), Fernando Cesar Oliveira de Carvalho e Luiz Antonio Andrade Gonçalves; os ex-diretores do Banco Central Claudio Ness Mauch e Demosthenes Madureira de Pinho Neto”. [Fonte: Brasil 2475 de Agosto de 2015 às 20:20].
Sabe quando o Brasil vail vai ver um tusta devolvido? Nunquinha. Esqueça, inimputáveis.
Estou em dúvida mas por ser de SC Rodrigo cheira a crovis disfarçado. Pero in dúbio pro réu!!! (Os idiotas dos corretores ortográficos metem acento em latim). Sorry!
“O Instituto de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira (5) as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 por escola e revelou que as dez melhores escolas públicas do ensino médio estão no Nordeste. Ao todo, 15.640 instituições de ensino tiveram os dados divulgados, nas quais 1.295.954 estudantes fizeram o Enem”. [Fonte: Agência Brasil, 05-08-2015].
Sou paraibano de pai e mãe!!!!
Só que nasci em Minas. Sabe o que é o mineiro? Nordestino cansado que vinha pro Rio e parou no meio do caminho.
Por força da profissão trabalhei em muitos lugares e por muitas “veredas” andei por esse imenso Brasil, inclusive em terra mineira, onde pela primeira vez degustei o pão-de queijo, eita trem bão sô …!! Por lá me contaram da saga dos “nordestinos cansados” que iam ficando, ou se agasalhando pelo caminho. E pelo mesmo motivo conheço também o Nordeste, e a terra paraibana conheço tim por tim. A Paraíba comemora hoje o aniversário de sua conquista (05-08-1585), portanto 430 anos. [risos !!].
Temos que tomar uma Pitú (apesar de pernambucana) conterrâneo. Afinal o Brasil começa em Minas e sobe (e não abaixa).
O extremamente moderado Mário Covas dos anos 90 era mais ¨progressista¨do que o PT de hoje. Aliás nos anos 90 o PT era apenas oposição. No anos 80 era a pseudo-esquerda. Hoje o papel da pseudo-esquerda é ocupado pelo PSOL. Quanto à esquerda esta está morta e enterrada desde 1989 depois de longa e comprometedora agonia.
Mesmo truque subliminar da CIA: Carlos Alberto Gasparin vai procurar uma rola. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Mario Covas está enterrado até o pescoço na eficiência paulista de 1 km de metro por ano! Poupem -me. Paulista sempre foi incompetente!!!!
E corrupto.
Obrigado todos que criticaram meu comentário pois assim me dá a chance de esclarecer. Calma gente eu sou de esquerda. Defendo a superação do capital e a emancipação humana através da revolução social tal como proposta por Marx. Desculpem-me mas o PT nunca foi de esquerda e isto está mais do que provado. Sinto muito mas o PT nunca esteve sequer a esquerda no arco político do capital. Essa posição foi ocupada nos anos 80 por Brizola.
Mal assessorada, cercada de Ministros ridículos, Levy que está a serviço do grande Capital, o Brasil não merece, mas o PT e o governo federal merecem o que estão passando. Não era isso esperávamos de um partido que com Lula, fez tanto pelo Brasil.
Deurival Castro tu é da turma do crovius. Vai procurar uma rola deurival. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Mercadante é um dos indivíduos mais burros que eu já tive ocasião ver e ouvir em um debate eleitoral. Não sei como este individuo esta no PT.
O problema que, ao contrário de Lula, Dilma se cercou de mediocridades. Provavelmente para não ofuscar a própria.
Irion crovis vai procurar uma rola cloves. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
E o pessoal da Pistola…que cursou direito -meio torto- agora quer ganhar das tetas da viúva, 90% do ganho dos mais altos cargos do judiciário, os ministros do stf. Daí pergunto, então é este o país que está com problemas nas contas do Estado. A Dilma daqui a pouco, vai fazer como o Desgoverno Sartori lá no RGS, parcela o Salário dos pelados e mantém em dia a turma da elite do judiciário, do parlamento e agora o pessoal da pistola. Bueno educação e saúde pra quê…faz como nos states quem pode paga pra se curar e estudar, quem não pode se sacode e vai votar nos ricos e limpar chão!
Esse Dinio é trolha está usando a mesma técnica do crovis já comentada mais acima. Os trolhas mudaram a técnica e nomes dos robôs.
No caso do dinio ele se finge de revoltado usando como alvo o judiciário que é uma unanimidade na esquerda mas, tenta atiçar a esquerda contra a Dilma com a frase: “parcela o Salário dos pelados e mantém em dia a turma da elite do judiciário…”. Olha como esses trolhas se denunciam. Usam o termo pejorativo “pelados” em lugar de por exemplo pobres. Quem usaria o termo pelados em lugar de pobres???? A canalha nazipaulista. Tendo em vista as evidencias e pelo dominio do fato, dinio, meu conselho para você é o mesmo do cróvis: Vai procurar uma rola dinio. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Caro Antônimo bom dia. Lamento deveras a tua atitude pouco cordial e deselegante de comentar meu post. Primeiro nem sei o que significa ser “trolha”, se puderes me explicar em nome do nosso augúrio cultural, agradeço. Mas, dispensando teu lado desnecessário ofensivo -pelo atual acirramento dos ânimos, atá entendo- passemos para a tréplica: – Primeiro sou Gaúcho da fronteira, índio criado no meio do mato, no fogo de chão e tomando banho de sanga no verão e de bacia com água esquentada no fogão à lenha, no inverno. Então já sabes minhas origens. Depois fui pra Poa estudar engenharia, onde entrei no movimento estudantil de esquerda, em luta por liberdade e um País melhor para todos. Só pra te resumir -já falei isto aqui- conheci a Presidenta Dilma pessoalmente, numa solenidade no Palácio Piratini -sede do Governo Gaúcho- à época com o GRANDE OLÍVIO DUTRA, como Governador. Era a definição de quais Cidades seriam sede da UERGS -a Universidade Estadual do RGS- pela qual eu fui o relator da Comissão da minha cidade para tentarmos conquistar um Campus, pois na minha região só rico filho de fazendeiro fazia curso superior, e o Olívio quebrou este paradigma, e depois o Tarso Genro com a Universidade do Pampa. Quanto ao judiciário, ontem foi aprovada a equiparação absurda de 90% ao STF -nada contra os Delegados da PF e da Pol.Civíl e aos Procuradores- mas de onde sai o dinheiro é um só lugar…nossos impostos. E todos sabemos o efeito cascata que terá nos Estados e Municípios inclusive. Então por isto usei o termo “pelado” que é usual na minha região de origem, quando nos referimos aos pobres, e eu sou um deles, eu sou pelado, porém luto para que todos os “pelados” do nosso País e do mundo, sejam respeitados, tenham dignidade e seus direitos básicos respeitados. Só que num Governo que luta para diminuir as desigualdades, um Congresso politiqueiro e irresponsável, como este, criar “nichos” de Elites Salariais, em detrimento de outros, não acho justo. Tenho na minha família, professor com o salário parcelado este mes, porque o Gov. Sartori do RGS alega não ter como pagar em dia a folha, nem de Brigadianos, Bombeiros e inspetores de Polícia…mas o Judiciário recebeu integral e os Deputados e toda a Assembléia também. Aí, amigo, te pergunto, achas justo isto? Espero ter esclarecido minha posição, e fiz isto em respeito à tua indignação, que é a mesma minha ! E só te peço uma coisa, não me compara como “coxinha de direita” que aí sim tu me ofende…e não precisamos disto, né, pra enriquecer nossa cultura e seguir na luta por um Brasil MAIS JUSTO. Grande abraço.
Acho que no momento, o pensamento secreto da mineira, a presidenta Dilma Rousseff, talvez seja algo semelhante ao da frase que segue.
“Me tomam por quem? Uma imbecil? Sou algo que se molda do jeitinho que se quer? Isso é o que todos queriam, na realidade. Mas não vão conseguir, porque quando descobrirem que estou verde já estarei amarela. Eu sou do contra. Sou a Elis Regina de Carvalho Costa, que poucas pessoas vão morrer conhecendo”. [Elis Regina, cantora brasileira].
O PT não me representa. Neles não voto mais. Nem no Lula.
TROLHA crovis com nome mudado: Vai procurar uma rola olavio. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Foi o que eu senti. Principalmente da fala do Temer. Um jogar de toalha.
Nesta altura do campeonato , como já decidiu que não irá jogar com a coragem que simulou possuir , enganando-nos , talvez a renúncia seja mais adequada e menos danosa ao país , que a vergonha da covardia e da capitulação , para os que sonham com um país.
Concordo. E que papelão, os ministro Mercadante estava quase chorando de joelhos
Mercadante é um dos caras mais burros e incultos que já apareceram sobre a face da terra.
Mais um troll!
Não ganham uma eleição democrática faz tempo e ficam pregando o golpe!
O troll não sou eu não hein! O idiota do Cláudio Sena sim é troll! Eu sou macho.
Mas que o mercadantesco é buroo é!
Você não, antonimo. O leleco é troll.
Rasgaram meu voto mais uma vez,pede pra sair governo cagão de merda.
TROLHA: Ricardo Rodrigues: Rasgaram meu voto mais uma vez,pede pra sair governo cagão de merda.
Ricardo rodrigues in dubio pro reu. Passa por hoje!!
Rasgaram meu voto mais uma vez,pede pra sair governo cag@o de merd@.
Vaza troll filho da puta. Vá consumar a veja que em breve vai falir. Lá é seu ambiente.
Swamy tô contigo! o CARA É TROLHA!!! Dois já faz maioria. VAZA TROLHA!
Não sou seu irmão Swamy e nem sei quanto tua mãe cobra,antonimo a trolha já entrou no seu cu e voce nem percebeu arrombado.
Leiam todos os meus posts neste blog seus sonháticos otarios.
Apesar de tudo e contra todos, acredito na guerreira Dilma, apesar ter termos aproximadamente 1/8 de tempo de governo, ela tem garra e convicção e ama profundamente esse país cercado de oportunistas, vigaristas e golpistas, e vai virar esse jogo com Lula e milhões de brasileiros que acreditam nesse que ainda está sendo construído.Para tanto é fundamental recuperar a economia e voltar a criar empregos. Creio que em 2018 Lula se elege, e não estou sozinho, a oposição e os analistas do PIG também acreditam e por isso tentam desesperadamente prender o Lula.
Dilma provavelmente destruiu até a possibilidade da volta do Lula, tamanha renúncia da política e da liderança que o cargo demanda.
Quantas vezes ela se reuniu com Lula para discutirem reformas políticas etc será que ela não fez nada que ele orientou? Entrou num ouvido e saiu no outro..tá tudo muito estranho…
Votei na Dilma!
E votarei no Lula, caso ele decida ser candidato!
Ricardão Carioca TROLHA. Conselho: Vai procurar uma rola idiota. Sua turma é terrorista não tem moral pra falar de corrupção de ninguém não seu fracassado.
Comento aqui há anos, desde o tempo do Brizola Neto, conhece? Sabia que era o dono desse blog? Sou anti-tucano, mas não sou idiota como você que não quer enxergar o óbvio. Sou apoiador do trabalhismo, até porque sou trabalhador e ganho 10 salários por mês no setor privado (quem é mais fracassado aqui?). E vai chupar todas que estiver imaginando.
Babaca eu forneci ao Brizola original bibliografia para os tijolaços dele na imprensa (o Brito nem sabe disso) e sou PT. Logo sou BRASILEIRO e não sou pobre não bobão ganho 19 salários e tenho doutorado no exterior. Nem por isso me considero mais que qualquer trabalhador. Você se denunciou alegando status salarial. Nunca fiz isso. Pra mim o que manda não é o salário. Quando o Brizola chamou o Lula de sapo barbudo relevei. Eu não cultivo personalidades e sim ideias. Ele era nacionalista e eu também só isto bastava. Mas o PDT era pequeno e era preciso alguém com base politica maior. Por isso apoiei o PT sem jamais ser filiado. Eu sou trabalhador. Odeio a carteirada do “sabe quem sou eu”? Trabalhei a vida inteira para passear incógnito na rua com minhas família no Brasil. Coisa que os babacas pagam fortunas pra ir pra nova iorque. Então são 40 anos brigando pra que o brasileiro tenha vergonha na cara e peite a canalha golpista.
Tudo isso e é extremamente mal educado. E descontrolado também. Governo Dilma acabou. Agora é torcer para que a direita não retome o poder.
PT convoca militância para protesto contra ‘ofensiva da direita .
Fonte: Bem Paraná
Ese es el problema.
¿ Dónde esta Saldanha ?
Dilma jamás fue una presidenta.
Fue una gerenta de proyectos por unos años y nada más.
Y ahora es una buena abuela, una madre amiga y una hija atenta a su mamá.
Es mejor que se vaya.
Puede quedarse en la cadera pero sin gobernar, hablando de deportes olimpicos y otras amenidades.
Hay que dejar alguien gobernar.
Michel talvez
¿ Dónde esta Saldanha por favor?
O Saldanha está atrás de você, milongueira!!!
Usted es un troll. Ustedes non ganan una eleccion democratica hace tiempo e quedam-se a pregar lo golpe!
JOAO BATISTA E Fernandes vão tomar um chopp um dia eu pago.
Sim. De preferência para comemorar a derrota desses energúmenos fascistas tipo cloves
Brito e leitores.
A imprensa protegia e protege CRIMINOSOS. Esta notícia é a prova de que a corrupção na era FHC foi acobertada.
Vejam a notícia:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/tcu-multa-banco-fontecindam-em-r-1-bilhao-por-operacao-irregular.html
Esta é a prova de que a corrupção comeu solta na era FHC. A oportunidade de mostrar que a imprensa praticamente apoiou os criminosos. Refresco sua memória
Não custa lembrar, DOIS bancos foram ajudados. O dono de um deles recebeu o dinheiro e não pagou aos credores. Os credores, que sabiam que o banco recebera a ajuda, chamaram a PF. A PF descobriu que FRANCISCO LOPES, PRESIDENTE DO BC e toda a diretoria do BC VENDIAM INFORMAÇÕES SOBRE A “Banda Cambial” ao “mercado” (Só o Banco Real ganhou U$ 600 mi no ano anterior com base nas informações privilegiadas do BC). Teve CPI, Teve um processo civil. SÓ NÃO TEVE MANCHETES! O presidente do BC foi CONDENADO a 8 anos de cadeia fechada. Nunca cumpriu um dia. O caso foi para a segunda instância e caducou. Toda a diretoria do BC foi condenada. Só um homem pagou: Cacciola. Sim. Mas, misteriosamente teve seu passaporte devolvido pouco antes de ser preso (Min. M.A. Mello devolveu). Fugiu para a Itália. Ficou lá até ser preso em Mônaco pela Interpol. Voltou ao Brasil e ficou calado – porque? Isso tudo é H-I-S-T=Ó-R-I-A. Mas, na época não tinha manchete de jornal. NINGUÉM com mais de 50 anos se lembra disso. Cacciola recebeu a grana porque chantageou o governo. Ameaçou contar sobre as falcatruas de Chico Lopes. Quando procuradores tentaram investigar o presidente do BC foram PUBLICAMENTE REPREENDIDOS por Brindero.
Agora sai uma reportagem. Uma multa para o banco? Mas ninguém diz de quem era o banco? Ninguém conta o caso?
Este caso prova que a corrupção na época FHC era tão grande como agora e sempre foi. Mas prova também que foi escondida. Escondida pelo governo, escondida pela imprensa. No início do caso, quando a PF mostrou que Lopes tinha mais dinheiro do que poderia, FHC pessoalmente declarou que ele havia recebido uma herança do pai. Clóvis Carvalho da Casa Civil confirmou. Mentira. Tudo para salvar a pelo do VERDADEIRO pai do REAL. Chico Lopes.
Agora eu pergunto: será que o PT vai perder esta oportunidade?
Perguntem aos seus amigos: em que governo o presidente do BC em exercício foi preso (por dois meses, durante a investigação da PF) e condenado por corrupção. Aposto que vão dizer que foi no do Lula. Só que não….
De tanto ver a apatia do meu PT, partido pelo qual me apaixonei há 25 anos, e junto ao qual lutei voluntariamente este tempo todo, e de não reconhecer mais aquele partido…. resta-me a tristeza, tristeza como a de um divórcio…
Sai do PT, sai porque não dá mais! Não dá mais pra ser militante que luta voluntariamente, de graça, enquanto os assessores e donos de mandatos se esquivam da luta, mesmo recebendo altos salários… É, o PT foi amansado! Cumpre o papel do trabalhador “pelego” que defende os interesses do patrão e não de seus companheiros! O PT de amado tornou-se decepção!
Saio do PT após 25 anos, porque não há mais conserto!
Meu caminho agora é o PCO, pois o PC do B se alia até com o PSDB aqui na minha cidade, e o PSTU já nasceu pelego… o PSOL, vem, o PSOL não confio!
Ao PCO! Iniciar toda luta de novo! E ao PT, adeus!!!
Infelizmente o PT tornou-se um partido fraco e covarde.
Vai cair sem disparar um tiro.
Mercadante é petista mesmo!!!
Jaques Vagner ,por favor, dá um murro na mesa e assumi esta pasta.
Em 1954 Getúlio, humilhado e cercado, comete suicídio. Juscelino em 5 anos enfrentou e venceu 3 rebeliões militares. Jango na Central do Brasil vai prá cima dos ricos e tenta aprovar as Reformas de Base… Deu no que deu! Em 2005 Lula ameaça por o povo nas ruas e a elite recua, mas 7 anos depois, no São Todos Farieus, começam a caçar o PT e seus aliados. A situação de Dilma é diferente. Ela não tem Militares ansiosos para saírem dos quartéis. O País vive até com certa tranquilidade e a economia já começa a andar novamente. E os os ricos são pragmáticos. Sabem que um governo de Direita fará os negócios despencarem. Seus mega negócios e seus bilionários lucros minguarão. Dilma sabe o que pode e o que deve fazer para levar seu governo a diante. Ela deve ter ouvido a canção de Paulinho da Vila, que diz “Durante o nevoeiro leve o barco devagar”… Brizola já estaria no pescoço da corja, mas isso resolveria o problema? Não! Apenas deixaria meus instintos violentos em êxtase… Mas o Brasil merece mais que uma alegria efêmera de um primata como eu. Queremos virar a página da servidão, do viratismo e do déficit civilizatório. Dilma, estamos contigo.
Você se aproximou da realidade atual, pode anotar, a presidenta Dilma Rousseff chegará ao final do mandato com sucesso. E quem estiver vivo verá, e se eu estiver vivo verei.
O bom disso tudo é que ainda há espaço para sonhar. Colega jogaram a toalha, a vaca já foi para o brejo tossindo.
Foi, se não me engano, lá pelo ano de 2001. O Sr Mercadante saiu-se com esta pérola:
“O PSDB e o PT têm muito a contribuir com a democracia brasileira”.
A partir dali, meu amigo, desisti dele.
Como é que um partido que fez barbaridades indizíveis com o patrimônio do povo brasileiro, de forma plenamente antidemocrática, poderia contribuir com a democracia em nosso país?
“FHC destruiu a alma nacional”, afirmou, com propriedade, o saudoso jornalista Aloisio Biondi.
Quem não acredita que os tucanos cometeram barbaridades que leia “O Brasil Privatizado” do próprio Biondi, que está disponível em http://www.fpabramo.org.br/uploads/brasil_privatizado.pdf.
Reportagem da Veja – mostrando (depois do governo FHC) como havia corrupção no alto escalão. Corrupção que não ia para as manchetes. Por isso, todos esqueceram, o simplesmente não sabem.
Olhem este trecho e vejam se reconhecem alguns nomes:
Estamos em abril de 1999. Um grupo de procuradores conseguem
autorização para vasculhar o apartamento de Chico Lopes, no Rio de
Janeiro – e encontram um bilhete explosivo. O bilhete, manuscrito
por Sérgio Bragança, sócio de Chico Lopes numa consultoria,
informava que o ex-presidente do BC tinha 1,6 milhão de dólares no
exterior. A visita dos procuradores espalha apreensão em Brasília.
Os ministros Pedro Malan, da Fazenda, e Clóvis Carvalho, que
ocupava a Casa Civil, ligam para seu colega da Justiça, Renan
Calheiros. Querem saber o que está acontecendo. Até o presidente
Fernando Henrique, que acabara de chegar à Europa para uma viagem
de uma semana, telefona. Do governo, ouvem-se protestos contra a
arbitrariedade dos procuradores. O procurador-geral da República,
Geraldo Brindeiro, chega a convocá-los a Brasília para tomar
satisfações. Não havia arbitrariedade, a operação era inteiramente
legal – mas existia um problema: Chico Lopes podia se revoltar e
contar tudo.
Depois de lerem a reportagem da Veja, abaixo, entenderão o porque de o Globo (G1) publicar esta notícia:
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/tcu-multa-banco-fontecindam-em-r-1-bilhao-por-operacao-irregular.html
na seção de economia e não de política.
A reportagem da Veja, só saiu depois do governo FHC terminou.
—————————————————————————-
” Ele jogou o BC na lama”
-A ousadia do banqueiro Cacciola, que gravou fitas para provar a existência de um esquema de Chico Lopes no BC e depois as usou para chantagear e salvar sua pele numa crise de insolvência
Policarpo Júnior,Lindauro Gomes/Ag. Estado
(fotos)
O banqueiro Cacciola: conversas gravadas para chantagear Lula Marques/Folha Imagem
O economista Chico Lopes: demitido duas semanas depois da desvalorização
Veja também
Como funcionava o esquema Chico Lopes
Como Cacciola chantageou o governo
Como o escândalo foi abafado
O momento mais dramático do governo do presidente Fernando
Henrique Cardoso ocorreu no dia 13 de janeiro de 1999. Uma razão é
conhecida por todos: às 9 horas daquela quarta-feira, o governo
federal anunciou o enterro definitivo da política cambial de
manter o real valorizado ante o dólar, numa decisão cujos efeitos
econômicos, políticos e sociais são sentidos até hoje. O que
ninguém sabia é que, desde aquele dia, um grupo reduzidíssimo de
altos membros do governo passou a guardar um segredo de Estado,
daqueles que só se revelam vinte anos depois da morte de um
presidente. Após quatro meses de investigação e 22 entrevistas com
catorze personagens envolvidos, VEJA desvendou peças essenciais
para o esclarecimento do mistério, que resultou na inesperada, e
até hoje inexplicada, demissão do presidente do Banco Central
apenas duas semanas depois da desvalorização.
Nas linhas a seguir, o leitor conhecerá evidências
estarrecedoramente fortes de que:
O então presidente do Banco Central, o economista Francisco
Lopes, vendia informações privilegiadas sobre juros e câmbio – e
uma parte de sua remuneração saía da conta número 000 018, agência
021, do Bank of New York. A conta pertencia a uma empresa do Banco
Pactual, a Pactual Overseas Bank and Trust Limited, com sede no
paraíso fiscal das Bahamas. Chico Lopes, como é conhecido,
repassava as informações para dois parceiros, que se encarregavam
de levá-las aos clientes do esquema. Os contatos entre os três
eram feitos por meio de aparelhos celulares. A Polícia Federal
suspeita que os números sejam os seguintes: 021-99162833,
021-99835650 e 021-99955055.
Salvatore Alberto Cacciola, então dono do banco Marka, do Rio
de Janeiro, descobriu todo o esquema por meio de um grampo
telefônico ilegal e também passou a ter as mesmas informações
privilegiadas. As fitas, que registram as conversas grampeadas,
estão guardadas num cofre no Brasil – e há cópias depositadas num
banco no exterior. Cacciola chegou a custear viagens a Brasília
para que seu contato obtivesse, pessoalmente, as informações de
Chico Lopes. Numa delas, seu contato voou do Rio a Brasília num
jatinho da Líder Táxi Aéreo (o aluguel do jato saiu por 10 500
reais) e hospedou-se no hotel Saint Paul (a conta: 222,83 reais).
Quebrado com a mudança cambial, que seu informante não conseguiu
avisar-lhe a tempo, Cacciola desembarcou em Brasília no dia
seguinte, 14 de janeiro de 1999, com o que chamou de “uma bazuca”.
Ela estava carregada de chantagem: ou o BC lhe ajudava ou
denunciaria ao país a existência do esquema. O BC ajudou. Vendeu
dólar abaixo da cotação e, no fim, Cacciola levou o equivalente a
1 bilhão de reais.
Para evitar uma crise de proporções imprevisíveis, que
levaria o Brasil ao caos, o caso foi abafado. A ajuda do BC a
Cacciola foi maquiada como sendo uma operação feita pela BB
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, uma subsidiária do
Banco do Brasil, de modo que jamais se soubesse do envolvimento do
BC na arquitetura do socorro. Duas semanas depois, Chico Lopes foi
demitido, sob a alegação oficial de que administrara a virada
cambial de forma desastrosa. O desfecho benigno do caso para os
responsáveis pela ajuda sugere fortemente que Chico Lopes saiu com
a promessa de que não seria jogado às feras. Clóvis Carvalho,
então chefe da Casa Civil, foi encarregado de monitorá-lo.
Como funcionava o esquema Chico Lopes
“AQUELA REUNIÃO NÃO VAI ACONTECER MAIS”
De Chico Lopes, num telefonema para Luiz Augusto Bragança
Otávio Magalhães/Ag. Estado
Luiz Bragança (abaixo, à esq.), Rubens Novaes (abaixo, à
dir.) e a conta do Bank of New York, de onde uma subsidiária do
Banco Pactual nas Bahamas mandava sair o pagamento ao esquema de
Chico Lopes (foto acima): na divisão de tarefas, um recolhia dados
sigilosos e outro os repassava aos clientes
Ana Araujo
Paulo Jares
Veja também
Como Cacciola chantageou o governo
Como o escândalo foi abafado
Estamos em fevereiro de 1999. Chico Lopes acaba de ser
demitido da presidência do BC depois de ficar apenas 21 dias no
cargo. Seu esquema de vazamento de informações privilegiadas,
vendidas a preço de ouro no mercado, está enterrado. Chico Lopes,
homem de talento reconhecido e comportamento tímido, recolhe-se a
seu apartamento no Rio de Janeiro. Outro membro ativo do esquema,
Luiz Augusto Bragança, compadre de Chico Lopes, está à vontade,
tranqüilo. Naquele mês, decide trocar de carro. Na concessionária
Gávea Veículos, no Rio, compra um Passat importado. Escolhe o
modelo por telefone e pede ao vendedor que o veículo já saia
emplacado. Chega com uma maleta de dinheiro, só com notas de 100
reais. Em quinze minutos, paga o carro e parte. O vendedor quase
não teve tempo de chamá-lo de volta para lhe devolver um excesso
de 1.100 reais.
Bragança embarcou para a Europa, alugou um apartamento em
Paris e fez reservas no Dorchester, luxuoso hotel de Londres.
Gastava muito em roupas, sapatos e bebidas. Em nada lembrava o
sujeito que vivia com a ajuda da mãe e uma renda, segundo sua
declaração à Receita, de pouco mais de 2.000 reais por mês. No dia
3 de março, Bragança desembarcou em Paris com sua namorada para
uma lua-de-mel de dois meses. No mês seguinte, abril de 1999, seu
mundo começou a cair. Do Brasil, seu irmão Sérgio Bragança, sócio
de Chico Lopes numa consultoria, telefonou para avisar que a
edição de VEJA daquela semana noticiava um escândalo: dizia que o
dono do banco Marka, Salvatore Alberto Cacciola, comentara que
Chico Lopes vazava informações privilegiadas no BC. Luiz Augusto
estremeceu. “Eles sabem das fitas?”, perguntou. Desligou o
telefone e disse a sua namorada: “Estou liquidado”.
As fitas a que Luiz Augusto Bragança se referia estavam – e
estão até hoje – em poder de Cacciola. São resultado de um grampo
telefônico clandestino e trazem conversas entre os participantes
do vazamento: Chico Lopes, o próprio Bragança e o economista
Rubens Novaes. Seu conteúdo revela como funcionava o esquema. E
era de uma simplicidade atroz. Luiz Augusto habilitou três linhas
de celulares. Uma ficou com ele, outra com Chico Lopes e a
terceira com Novaes. A Polícia Federal suspeita que os números
eram os seguintes: 9916-2833, 9983-5660 e 9995-5055. Como todas as
linhas estavam em seu nome, Luiz Augusto achava que criara o
esquema perfeito. “Se um dia quebrarem meu sigilo telefônico, o
máximo que vão descobrir é que eu ligo para mim mesmo.” E se
divertia com sua própria engenhosidade, certo de que jamais seria
pilhado traficando informação.
Numa das fitas, gravada em plena crise da Rússia, em meados
de 1998, percebe-se como se operava a troca de informações. A
Rússia, que já vinha dando sinais de fraqueza, finalmente entrara
em colapso e, como sempre acontece, os países emergentes são os
primeiros a sentir a instabilidade. Naquela altura, valia ouro
saber quanto o Brasil subiria a taxa de juros para se proteger do
furacão russo e conter a fuga de dólares do país. Num dos dias
mais quentes da crise, Chico Lopes, então diretor de Política
Monetária do BC, estava aguardando a hora de embarcar num avião no
aeroporto de Brasília. Dali, disparou uma prosaica ligação de um
telefone público. Discou para Luiz Augusto Bragança. A ligação foi
a cobrar. Chico Lopes avisou que estava embarcando para o Rio e
informou: “Aquela reunião não vai acontecer mais”. Queria dizer
que o Comitê de Política Monetária (Copom), único órgão com poder
para definir taxa de juros, não iria se reunir. A mensagem era
óbvia: se o Copom não iria se reunir, os juros não seriam
alterados.
Luiz Augusto Bragança era a parte mais visível do esquema.
Travestido de consultor, ele recebia as dicas de Chico Lopes e as
repassava ao economista Rubens Novaes, o mercador do grupo. Cabia
a Novaes manter contatos com Cacciola e demais clientes do
vazamento. Nas fitas, descobre-se que um dos clientes era o
banqueiro André Esteves, do Banco Pactual, do Rio. O Pactual
recebia as informações sobre juros e câmbio e pagava ao grupo por
intermédio de uma subsidiária nas Bahamas, paraíso fiscal no
Caribe. A subsidiária é a Pactual Overseas Bank and Trust Limited.
Às autoridades interessadas em detalhar essas transações
aconselha-se que solicitem ao governo americano a quebra de sigilo
da conta número 000 018 da Pactual Overseas, na agência 021 do
Bank of New York.
Tudo começara com Rubens Novaes. Embora não fosse formalmente
contratado pelo Pactual, Novaes tinha uma “parceria”, como ele
próprio dizia, com o banco. Nos termos da parceria, ele se
encarregava de atrair grandes clientes para o Pactual e ganhava
uma participação no negócio. Era fachada. Novaes jamais atraiu um
único cliente para o banco. Sua função era repassar as informações
que recebia de Luiz Augusto Bragança, que, por sua vez, as recebia
de Chico Lopes. Nisso, o trabalho de Novaes foi espetacular. No
primeiro semestre de 1998, o Pactual obteve ganhos da ordem de 100
milhões de dólares. No semestre seguinte, com a crise econômica em
ebulição, o Pactual multiplicou seus ganhos em seis vezes. Num
único mês, ganhou mais que a soma do semestre anterior.
Desempenhos anômalos como esses sempre chamam a atenção no mercado
financeiro. Os do Pactual não passaram despercebidos. O grau de
acerto do Pactual no período foi motivo de ampla boataria em São
Paulo e no Rio de Janeiro.
Nem todo o alto comando do banco de investimentos sabia do
esquema. Dez entre dez operadores do mercado comentam que a
descoberta da fraude foi um dos motivos que levaram o então
presidente do Pactual, Luiz Cesar Fernandes, a deixar a
instituição. Procurado por VEJA, Fernandes, que hoje se dedica ao
ramo de exportação, foi evasivo. “Estou fora do Pactual há dois
anos e prefiro não falar nada sobre esse assunto.” André Esteves,
atual controlador do banco, admite que o assunto chegou a ser
discutido pela diretoria, mas ressalva: “Nunca existiu esquema
nenhum”. Ele sustenta que os lucros do Pactual em 1998 foram
normais, reconhece que falava com Luiz Augusto Bragança – “como
falo com mais de cinqüenta pessoas do mercado” – e garante que da
conta no Bank of New York nunca saiu dinheiro para remunerar
vazadores de informação. “A conta é usada para as transações do
Pactual no exterior”, diz.
Em abril de 1999, quando todo o esquema de Chico Lopes
começava a vir a público, Luiz Augusto Bragança vivia horas de
desespero em Paris depois do telefonema de seu irmão. Queria saber
se alguém tinha as fitas de Cacciola revelando o esquema. No mesmo
dia, recebeu outra ligação. Era seu parceiro Rubens Novaes. O
telefone tocou, mas Luiz Augusto não atendeu. Novaes deixou então
um recado na secretária eletrônica: “Bragança, é o Novaes. O homem
não tinha prova nenhuma. Fique tranqüilo e aproveite sua
lua-de-mel”.
Como Cacciola chantageou o governo
“CHICO É UM PICARETA, UM SAFADO, UM LADRÃO”
De Salvatore Cacciola, sobre o ex-presidente do BC, Chico
Lopes
clique na imagem abaixo para ampliá-la
O bilhete que Cacciola escreveu a Chico Lopes, com o
enigmático “esquecer tudo” no final, e o banqueiro em Roma, onde
está foragido, assistindo à final do jogo de Gustavo Kuerten: uma
bazuca de chantagem
> Veja também
Como funcionava o esquema Chico Lopes
Como o escândalo foi abafado
Estamos em agosto de 1998. Com o colapso da Rússia, a
economia brasileira sente a turbulência e o mercado fica agitado.
O banqueiro Salvatore Alberto Cacciola, dono do Marka, desconfia
que seus informantes junto ao Banco Central andam lhe contando só
metade do que sabem. Para certificar-se, resolve apelar para um
estratagema ilegal. Numa amistosa conversa com Luiz Augusto
Bragança, Cacciola sugere ao interlocutor uma varredura em seus
aparelhos para saber se estão grampeados. “É por segurança”, diz
Cacciola, acrescentando que conhece quem poderia fazer o serviço.
Sem perceber o truque, Bragança lhe dá os números de todos os
telefones fixos e celulares seus e dos parceiros no esquema de
vazamento de informação. Era a armadilha.
Cacciola contrata a Warranty Security para fazer a varredura.
Na empresa, trabalhava um especialista em grampo. Ele mesmo:
Temílson de Resende, o Telmo, que mais tarde ganharia fama como
suspeito número 1 de ter instalado o grampo no BNDES. Com a escuta
nos telefones de Bragança, Cacciola passa a conhecer os meandros
do esquema de vazamento do BC. Descobre que os informantes tinham
uma relação especial com o banqueiro André Esteves, do Pactual, e
repassavam dados sigilosos a outros dois bancos cariocas. Fica
sabendo que os clientes do esquema recebiam informações mais
completas que as suas. Mas, agora com domínio sobre o que se
passava, Cacciola aumentou seu cacife sobre os informantes. E
usou-o poderosamente.
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O recibo ao lado derruba a argumentação de Cacciola de que só
se aproximou de Bragança em 1999
Em 9 de setembro de 1998, o mercado estava em polvorosa com a
crise russa. No dia seguinte, o BC faria uma reunião para discutir
a taxa de juros. Cacciola queria saber tudo sobre a reunião.
Despachou Bragança para Brasília. Num jatinho da Líder Táxi Aéreo,
prefixo PT-WHC, Bragança levantou vôo do aeroporto Santos Dumont
às 21h35 e pousou em Brasília às 23h19. Foi para o hotel Saint
Paul e hospedou-se no apartamento 1029. Ao chegar, ligou para
Rubens Novaes, que se encarregava de repassar as informações aos
clientes do esquema. Discou o número 491-3329, no Rio. Falou com
Novaes durante cinqüenta minutos. O araponga de Cacciola também
gravou o conteúdo desse telefonema.
Antonio Milena
clique na imagem para ampliá-la
Jato da Líder: Cacciola negou mas a nota fiscal prova que o
banco Marka pagou a viagem de Bragança a Brasília em setembro de
1998
Na manhã seguinte, 10 de setembro, Bragança encontrou-se com
Chico Lopes. Na mesma manhã, Chico Lopes tentou tranqüilizar o
mercado. Em entrevistas, disse que talvez nem fosse preciso
aumentar os juros, que já estavam elevados, 29% ao ano. À tarde,
Bragança tomou o mesmo jatinho da Líder de volta ao Rio – mas
antes ligou para a namorada, Regina Bittencourt Sampaio, e avisou
que não poderia acompanhá-la, como estava combinado, na viagem à
Europa. “Problemas na bolsa”, justificou. A namorada viajou
sozinha. O aluguel do avião de Bragança foi pago pelo Marka de
Cacciola: 10.500 reais – detalhe que desmonta a versão do
banqueiro, mantida até hoje, de que só se socorreu de Bragança em
1999. Com cartão Mastercard, Bragança pagou o hotel: 222,83 reais.
À noite, depois das 22 horas, o BC anunciou um estratosférico
aumento dos juros, de 29% para 49%. Cacciola ficou deliciado.
Todos os integrantes do esquema estavam deliciados. Em 22 de
setembro, Bragança mandou um fax à namorada, que se encontrava em
Roma, explicando que valera a pena o sacrifício de não
acompanhá-la na viagem. “Gostaria de comunicar que estou ficando
rico, pelo menos bem encaminhado. Nada na vida é gratuito. Perdi a
viagem com você, em compensação estou tendo ganhos materiais
substanciais.” Depois, em outro fax, explicou: “A imagem correta é
de um bueiro após uma enchente. Só que aí a água corre para fora.
Comigo o aguaceiro está entrando. Que maravilha!!! Vamos gastar
(mas não agora), mas em tempo, ao redor do mundo…”
Os meses seguintes seriam de intenso nervosismo. O mercado
passou a especular, cada vez com mais intensidade, que o real
seria desvalorizado. Com base em suas fontes, Bragança e Novaes
apostavam que a guinada cambial não aconteceria antes de fevereiro
de 1999 e orientavam seus clientes a manter suas posições. De
fato, a idéia inicial do governo era só desvalorizar a moeda em
fevereiro, mas as turbulências acabaram precipitando a mudança
para 13 de janeiro de 1999. O Marka não foi avisado a tempo – e a
virada cambial o levou ao naufrágio. Parece paradoxal que Cacciola
tenha naufragado por ter acesso a informação privilegiada – e não
o contrário. O próprio banqueiro já disse a amigos que não foi
informado a tempo. É provável. A adoção da banda larga que acabou
detonando a desvalorização foi precipitada pela fuga de dólares. O
Pactual não foi à lona porque nem toda a direção do banco sabia do
esquema de informação privilegiada. A diretoria ficou dividida
quanto a manter sua aposta na estabilidade do real. Graças a isso,
a instituição acabou escapando do terremoto.
Com seu banco triturado pela crise, Cacciola se desesperou.
Numa reunião com investidores que haviam perdido quase tudo, o
banqueiro anunciou que iria a Brasília com bala na agulha. “Estou
indo a Brasília com uma bazuca”, disse. No dia seguinte à
desvalorização, tomou um jatinho para Brasília junto com Bragança
e Novaes. Na viagem, revelou aos dois qual era a bazuca: as fitas
com as conversas grampeadas mostrando o vazamento de informações.
Ou eles convenciam Chico Lopes a lhe ajudar, ou denunciaria todo o
esquema, com provas. Era o começo de uma operação de chantagem que
custaria 1 bilhão de reais aos cofres públicos. Outros 600 milhões
seriam gastos para salvar outro banco, o FonteCindam. Mas isso são
outros quinhentos.
Em Brasília, enquanto Cacciola conversava com técnicos do BC,
Bragança fazia sua parte com Chico Lopes. O então presidente
resistia a ajudar Cacciola, mas desmoronou quando Bragança lhe
contou a novidade: Cacciola tinha um pacote de fitas sobre o
vazamento. Encerrada a conversa, Bragança voltou ao hotel, o mesmo
Saint Paul de quatro meses atrás, e ligou para uma amiga. No
diálogo, resumiu seu drama sem dar detalhes: “Estou sendo
chantageado”. As negociações, que resultariam na venda de dólar ao
Marka por um preço inferior ao de mercado, calculado na medida
para que Cacciola perdesse o banco mas preservasse seu patrimônio
pessoal, foram tumultuadas. Cacciola escreveu um bilhete a Chico
Lopes. Pediu-lhe que tentasse fazer com que os técnicos da
fiscalização fossem menos rigorosos. E concluía o bilhete dizendo
que, se ajudado, iria recomeçar sua vida e “esquecer tudo”.
Cacciola perdeu o banco, chegou a passar quase um mês na
prisão e hoje está foragido na Itália. Há três semanas, de Roma,
ele conversou com VEJA. Fiel à sua promessa de “esquecer tudo”,
negou que esteja de posse das fitas, mas não se conteve em falar
mais abertamente sobre o esquema. “Todas as quintas-feiras havia
uma reunião na casa do Chico Lopes com os Bragança. Chico é um
picareta, um safado, um ladrão. Eles repassavam as informações que
recebiam. O Luiz (Augusto Bragança) ficava com os banquinhos. O
Sérgio (Bragança, irmão de Luiz Augusto), com os bancões. O
Pactual ganhou muito dinheiro com as informações da turma do
Chico. O único prejudicado nessa história fui eu. Quem montou o
esquema foi o Luiz Cesar(Fernandes, ex-presidente do Pactual),
que, depois de ganhar muito dinheiro, chantageou seus sócios para
vender sua parte no banco. Fui usado em toda essa história. Só não
dei um tiro na cabeça não sei por quê. Tenho catorze fitas de
reportagem de TV, um disquete e 1 497 folhas de matérias
publicadas. Estou juntando tudo para um dia mostrar a verdade.”
Como o escândalo foi abafado
“SÓ CONTO DEZ ANOS DEPOIS DA MINHA MORTE”
Do ministro da Fazenda, Pedro Malan, em conversa com senadores
Dida Sampaio/AE
Ricardo Stuckert
O ministro Pedro Malan, que ainda sustenta jamais ter sabido
de uma chantagem, e o ex-ministro Clóvis Carvalho, que foi
escalado para monitorar as crises e ameaças veladas de Chico Lopes
contra o governo federal: versão de que os dólares de Chico Lopes
eram fruto de herança paterna
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Como funcionava o esquema Chico Lopes
Como Cacciola chantageou o governo
Estamos em abril de 1999. Um grupo de procuradores consegue
autorização para vasculhar o apartamento de Chico Lopes, no Rio de
Janeiro – e encontra um bilhete explosivo. O bilhete, manuscrito
por Sérgio Bragança, sócio de Chico Lopes numa consultoria,
informava que o ex-presidente do BC tinha 1,6 milhão de dólares no
exterior. A visita dos procuradores espalha apreensão em Brasília.
Os ministros Pedro Malan, da Fazenda, e Clóvis Carvalho, que
ocupava a Casa Civil, ligam para seu colega da Justiça, Renan
Calheiros. Querem saber o que está acontecendo. Até o presidente
Fernando Henrique, que acabara de chegar à Europa para uma viagem
de uma semana, telefona. Do governo, ouvem-se protestos contra a
arbitrariedade dos procuradores. O procurador-geral da República,
Geraldo Brindeiro, chega a convocá-los a Brasília para tomar
satisfações. Não havia arbitrariedade, a operação era inteiramente
legal – mas existia um problema: Chico Lopes podia se revoltar e
contar tudo.
Diante da evidência de que o ex-presidente do BC tinha
dólares no exterior, que jamais foram declarados à Receita, as
autoridades, que até então faziam uma defesa férrea de Chico
Lopes, mudaram o tom. Temendo ser abandonado, Chico Lopes reuniu
seus advogados e definiu uma estratégia: mandar sinais ao governo
de que, se fosse encurralado, poderia abrir o bico. Nessa época,
chegou a Brasília um comentário que Chico Lopes teria feito –
“estou depressivo e sou capaz de fazer uma besteira” –, logo
interpretado como uma ameaça até de suicídio. Era mesmo uma
ameaça, mas a besteira era outra: admitir a chantagem de que fora
vítima, envolvendo o governo. Clóvis Carvalho, da Casa Civil, foi
encarregado de esfriar os ânimos. Sua primeira providência foi
espalhar que os dólares de Chico Lopes no exterior eram fruto de
uma herança paterna – versão que sumiu tão repentinamente quanto
apareceu.
Ana Araujo
Dida Sampaio/AE
Ricardo Liao e Tereza Grossi, que participaram do
acobertamento do socorro dado pelo Banco Central ao Marka e ao
FonteCindam. Na época, os dois já trabalhavam na área de
fiscalização. De lá para cá, ambos foram promovidos
Nunca se soube o que de fato aconteceu nos bastidores do
governo quando se descobriu que Chico Lopes despachara um socorro
de 1,6 bilhão de reais para o Marka e o FonteCindam. Chico Lopes
informou seus superiores de que estava sendo chantageado por
Cacciola? O ministro da Fazenda, Pedro Malan, ficou sabendo de
tudo? “Só conto dez anos depois de minha morte”, respondeu Malan,
quando perguntado, um mês depois, sobre os verdadeiros motivos da
demissão de Chico Lopes. O presidente Fernando Henrique foi
informado do que se passava? Até hoje, o presidente mantém a
versão de que só demitiu Chico Lopes porque sua gestão da mudança
cambial foi um desastre – e que jamais tomara conhecimento da
existência de qualquer esquema de vazamento de informação no BC.
O certo é que a cúpula do BC tentou esconder do país a ajuda
oferecida aos bancos Marka e FonteCindam. Quando se soube da venda
de dólar mais barato aos dois bancos, o BC não admitiu a
clandestinidade da operação. Disse que o socorro só saiu porque,
no mesmo dia, recebera uma carta da Bolsa de Mercadorias &
Futuro (BM&F) dizendo que a falência dos dois bancos poderia
colocar em risco todo o sistema bancário. Descobriu-se, em
seguida, que a carta fora encomendada pelo próprio BC, seus termos
foram exaustivamente negociados por Tereza Grossi, já então no
setor de fiscalização, e só foi recebida por Ricardo Liao no dia
seguinte à liberação da ajuda. Sabe-se agora que o BC até orientou
fiscais para, em seus relatórios, informar que o dinheiro saiu por
meio da Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Banco do
Brasil. A revelação foi feita pelo então chefe da fiscalização do
BC no Rio, Abelardo Duarte de Melo, em depoimento à Polícia
Federal.
O outro dado indica que Chico Lopes estava demitido logo
depois da mudança cambial de 13 de janeiro de 1999 – uma forte
sugestão de que a cúpula do governo tomou conhecimento da
chantagem e agiu de imediato. Uma semana após a desvalorização do
real, o ministro Pedro Malan ligou para o então presidente do
Senado com o objetivo de adiar a sabatina de Chico Lopes, prevista
para 28 de janeiro, sem a qual ele não poderia ser efetivado no
comando do BC. Por que Malan queria adiar? Ninguém sabe, mas,
apenas uma semana depois de ser ouvido pelos senadores, Chico
Lopes foi defenestrado do BC. Na semana passada, Malan disse a
VEJA que não sabe de nada. “Nunca ouvi falar em chantagem.” Chico
Lopes, consultado pela revista, disse: “Não tenho nada a declarar
sobre esse assunto”. O ex-presidente do Banco Central jamais foi
abandonado e responde a processo na Justiça. Tereza Grossi e
Ricardo Liao foram promovidos. Cacciola, foragido na Itália, foi
visto na semana passada assistindo ao tenista Gustavo Kuerten
disputar a final do torneio de Roma. Guga perdeu.
Olha o que eu disse aqui semana passada.
O golpe se chama PMDB.
Temer falou hoje como se fosse presidente. Confiante.
Para mim Dilma renuncia depois do dia 16/08 se a “manifestação” der certo (acho que sim).
Seria uma saída menos desonrosa e ela poderia argumentar que perdeu apoio, etc.
Temer assume e toca o barco até 2018.
Ele terá a vantagem de pegar a economia se reerguendo, deixando o país em melhores condições
para o seu sucessor (ALckmin). Como parte do acordo, Lula seria poupado da prisão ao decidir não se candidatar (nunca achei que ele quisesse concorrer).
Aqui entra o lance de gênio dos golpistas: a Lava-Jato.
Feito o acordo com o PT (de liberar todos), a Lava-Jato aciona o “botão do pânico”, a estratégica ideia de colocar um grampo ilegal na cela do Youssef (concorde, foi espetacular esse truque).
O STF anula a operação por uso de instrumento ilegal.
Continua…
Gosto do Polanski. Se alguém tem contato com ele…obrigado.
Dileto, consciente e impávido jornalista Fernando Brito,,
consideremos as lamentáveis, lastimáveis e críticas circunstâncias concretas [quase desesperadoras], e recorramos a um silogismo:
PREMISSA I
um país conflagrado – em parte, artificialmente, em função de interesses sórdidos e inconfessáveis;
um psicopata tocando fogo na nação;
bandos de corvos famélicos – e inescrupulosos – pairando sobre as plagas tupiniquins;
a corporação Corpo de Bombeiros em greve por tempo indeterminado – na verdade, o retorno às atividades no aguardo das ‘segundas ordens’ (sic)
(…)
PREMISSA II
Agora, consideremos as seguintes lamentáveis, lastimáveis e críticas circunstâncias concretas [quase desesperadoras]:
tirante a(o) piloto comandante, em pleno voo, a tripulação de um avião de grande porte salta da aeronave e está, a essa altura, retornando para casa de paraquedas…;
a(o) comandante está ocupada(o) da tarefa hercúlea de acalmar os(as) passageiros(as) em estado de choque;
nesse momento alucinante, a(!)comandante e os(as) passageiros(as) vidas-dependentes do piloto automático;
até eventuais ateus, ateias, agnósticos e teses congêneres apelando – única e exclusivamente – a Deus!…
A DEDUÇÃO DA CONCLUSÃO ARISTOTÉLICA!
O país conflagrado sob a ‘Revolução do Fogo’!;
O psicopata, o [mega]corrupto, achacador &$ aloprado atual presidente da Câmara dos 300-400 [ou mais!] dePUTAdos: ‘CU(nha)’, o Louco!;
os bandos de corvos alucinados, os mesmos pilantras do Congresso Nacional [Câmara dos dePUTAdos e Senado Federal], partidos políticos representantes da Casa Grande [eterna oPÓsição ao Brasil], PIGolpista, nazifascista e [mega]corrupto, ‘ala tucana da Polícia Federal’, ‘miniSTÉRIO’ Público, “procuradores que só tem olhos para procurar petistas” [Risos], CIA, FBI, Pentágono &$ as porras;
os eventuais ateus, ateias, agnósticos(as) e congêneres, o populacho;
‘O Corpo de Bombeiros’ da sensatez, da responsabilidade, do sentido de civismo, de nacionalidade, de democracia…
(…)
E as razões da, quiçá, estratégica demonstração de “fraqueza” do governo da piloto comandante – perdão, ato falho -, estratégica demonstração de “fraqueza” do governo da presidente Dilma Vana Rousseff!…
Respeitosas e humildes saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antinazifascistas,
BRASIL – em homenagem ao egrégio e intrépido jornalista Fernando Brito!
Sinceros e humildes protestos extensivos a todos outros e a todas outras jornalistas e comentaristas ‘sujos(as)’!
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Primeiro dia de aula, o professor de ‘Introdução ao Direito’ entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
– Qual é o seu nome?
– Chamo-me Nelson, senhor.
– Saia de minha aula e não volte nunca mais! – gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
– Agora sim! – vamos começar .
– Para que servem as leis? Perguntou o professor.
Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
– Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
– Não! – respondia o professor.
– Para cumpri-las.
– Não!
– Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
– Não!
– Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
– Para que haja justiça – falou timidamente uma garota.
– Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
– Para salvaguardar os direitos humanos…
– Bem, que mais? – perguntava o professor .
– Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem…
– Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:
“Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?”
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
– Quero uma resposta decidida e unânime!
– Não! – responderam todos a uma só voz.
– Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
– Sim!
– E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson – disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
É de fato humilhante. Vencemos a principal batalha – pelo menos na democracia, com a vitória eleitoral, e agora o governo entrega os pontos? A verdade é que Dilma não teve aquela sintonia dos bons dirigentes políticos diante de uma crise geral – e não só econômica, como ela deu a entender. A economia é o menor dos problemas do Brasil gigante. Nosso problema é esse criminoso monopólio das comunicações, com esses biltres travestidos de comentaristas que são pagos para detonar o PT, a esquerda e o movimento social. Dilma deveria ter percebido o clima pré e pós campanha eleitoral, golpista o tempo inteiro, com a Lava Jato como embrião de um estado policialesco seletivo antipetista; um derrotado nas eleições frustrado e disposto a tudo para derrubar o governo; um achacador que comprou, graças às milionárias propinas não só das empresas da Lava Jato, quase 300 deputados vendilhões. Era esse o quadro, e o governo lascando ajustes fiscais impopulares, como se o “mercado” (banqueiros, credores da dívida pública impagável) viesse a socorrê-la. Quanta ilusão de classe, meu Deus. Não aprenderam nada com a história do Brasil e do mundo. E o pior foi se cercar de assessores como CardoZZZZZo e Mercadante, que são a expressão de um PT aburguesado, defensores de um republicanismo infantil, que vai custar ao povo brasileiro não só os 12 anos de conquistas do governo Lula, mas TODAS as conquistas do povo brasileiro, sobretudo dos trabalhadores, nos últimos 100 anos, pelo menos.
Como é que um grupo se dispõe a disputar poder, a enfrentar interesses poderosíssimos, com essa imaturidade política?
Se tivesse alguma sintonia com o povão trabalhador brasileiro, Dilma teria feito um pacote do bem em favor dos de baixo, não importando o custo desse pacote – 100 ou 200 bilhões é dinheiro fácil e barato para o Brasil arranjar para bancar políticas públicas em favor do povo brasileiro – na saúde, na Educação, na construção de moradias populares, no barateamento do transporte coletivo, na criação de uma bolsa emergencial de desemprego – ao invés cassar parte do seguro desemprego.
E em seguida ao pacote do bem, Dilma ocuparia uma rede de rádio e TV por 15 minutos, após o JN, durante 10 dias, pelo menos, esclarecendo ao povo o que está por trás desse falso moralismo de combate seletivo à corrupção. Seria o caso de mostrar didaticamente como a Globo, Band e afins desprezam os escândalos que envolvem o PSDB – mensalão tucano, trensalão, caso Banestado, diretoria de Furnas, privataria tucana, operação Zelotes, caso HSBC, etc. Deveria mostrar, didaticamente, como a mídia aborda os assuntos e induz as pessoas a acreditarem que a corrupção começou nos governos Lula e Dilma, quando foi justamente nesses governos que houve maior combate à corrupção. Mas, toda vez que atinge os tucanos – incluindo a Lava Jato – o caso é abafado.
Mas, parece que o PT, salvo exceções honrosas, não quer briga. O que é uma escolha infeliz e covarde. E o que é pior: agora a direita quer massacrar não só o PT, mas todo o movimento social. Perder a luta lutando, é uma coisa; render-se covardemente, dá aos inimigos o direito de cuspir na cara da esquerda. E é o que já começa a acontecer.
A minha esperança é que os movimentos sociais, sindicais, os grupos de esquerda e mesmo os democratas honestos que não partilhem ideias de esquerda, tenham ainda alguma capacidade e lucidez para se articularem e retomarem o protagonismo das lutas sociais e políticas no Brasil. Até que seria interessante, quase uma utopia, ver o governo Dilma fazer tudo o que nós pedimos nas urnas através da pressão de massa, e impondo respeito à direita golpista, que é minoria, sempre foi minoria, mas que diante do monopólio da mídia e da fraqueza do governo, acaba arrastando um punhado de lobotomizados.
Entre o Cunha 5 milhões de dólares e Aécio Furnas do Aeroporto de Cláudio, prefiro Dilma, sem dúvida.
Fernando Brito, estou muito chateado por ter sido chamado de troll no seu maravilhoso site. Na minha opinião o melhor, mais ponderado e educado de todos. Quem quiser procure meus comentários neste e em outros sites para ver se sou troll mesmo. Cuidado com generalizações. Não podemos combater o inimigo com as mesmas armas desonestas dele. Não sou petista, sou contra o impeachment, a direita e o PIG. Estou na trincheira contra o golpe. Saudações marxistas.
Gostaria de saber quantos votos foram dados a Mercadante para ele na maior cara de bunda vir oferecer o nosso projeto jogado na lata do lixo, rifando-nos na bacia das almas penadas, para agradar a golpista oposição jurídico-midiática que democraticamente derrotamos, pela quarta vez, em outubro de 2014 e a omissão desses irresponsáveis passageiros do cavalo de troia, ressuscitou para derrubarem o governo com o manjado golpe paraguaio, dada a falta de reação?
Se a presidenta tivesse a coragem que propaga, dava um pé na bunda desses dois bundões de “ministros” de meia pataca, substituindo-os por quem tenha culhões para defender o que é nosso das garras dessa elite do atraso, que vive às custas da desigualdade eterna de milhões de brasileiros. Ainda dá tempo, basta coragem, pelo jeito artigo impensável tratando-se dessas diminutas figuras.
Muito triste tudo isso.
Um ministro lixo, de um ministério mais lixo ainda
Reproduzo com poucas mudanças meu comentário em outro blog:
Inacreditável !!! 1, 2,3,4,5,6,7 a 1. Não, não confiei o meu voto ao sempre derrotado Mercadante (sugestivamente apelidado de general Assis Oliva), nem ao Zé Ruela Cardozo, nem ao Hibernando, nem as minhas esperanças nem o sonho do pré sal para o povo do Brasil ao JS(hèvra) Tarja Preta, nem ao GM (que desmoraliza o Supremo), nem a tu(oh)canalha entreguista, nem ao imundo CUnha, nem ao F(azendeiro) H (du) C(oq) e nem ao Aepócio. 54 milhões de votos furtados por uma oposição sem projeto, sem povo, subtraídos em 7 meses, na cara dura, por um oligopólio corrupto das comunicações contra um governo recheado de boas realizações mas que deixou-se destroçar politicamente muito mais por suas próprias barbeiragens.
Brito, parece que esse governo anda cheio de beocios ou outros tipos raros de idiotas. So pode! é tbm, uma pena, ver o parlamento em frangalhos; são mulambos, farrapos e toda sorte de gente inprestaveis, pululando por suas cadeiras. Alias, grande parte dos paises estão, tbm, nesta lastimavel condição. Que tempos são esses, meu caro?
Eu ia fazer um longo comentário, mas é tanta choradeira nos comentários que fiquei com medo de me afogar. Fui!
Já combinaram com os movimentos sociais? Com as Centrais Sindicais combativas? Com o Movimento Estudantil? Na hora do vamos ver, quem vai surpreender, pela milésima vez, serão os movimentos sociais e sob a liderança de Lula.
Tijolaço, venho pedindo nos blogs mudarem a estrategia, a vaca já foi para o brejo, o golpe já fora dado e se consuma a cada dia, a cada hora. A DILMA estava preparada para lutar com gente sã, mas não estava preparada para lutar com um playboy louco, para os loucos a razão está na loucura e não há irresponsabilidade para ele, pouco importa se trabalhadores perderão o emprego, que famílias voltem a passar fome, se bater em mulher para ele era proibido, imaginem quem gosta de bater em mulher, perder uma eleição para uma mulher e com transmissão dos meios de comunicação que ele controla, ele se sentiu humilhado e a loucura aflorou, os seus não são loucos usam a loucura para ganhar como os companheiros babantes de caldeirões que transgridem leis ambientais para fazer mansões em Angra dos Reis cercar área pública para criar OSTRAS, depois vende faturam muito dinheiro, inclusive público. O Louco tem uma vantagem, ele nada perde com sua loucura, é milionário, nunca perde dinheiro e nunca se sabe como se ganhou tanto, aliás se sabe mas não vem ao caso como disse certo juiz do paraná. O louco parece ter muitos por debaixo dos pés, de PF,MPF,justiça, mídia e etc. o louco comanda, aliás comanda não, ele manda, todos fazem o que ele quer e na hora que ele quer, com o louco não tem refresco se ele não ganhar ninguém ganha. A DILMA acometida da Síndrome de Estocolmo, por assim dizer mandou entregar os pontos e viu num repente que o hospício é um lugar bom para dar pedaladas de bicicleta, para emagrecer, para enlouquecer, quem sabe ela sendo uma louca seria pelo menos respeitada, só não se esqueça, o louco gosta de bater em mulher, o Juca viu e a mídia escondeu. Ô Dilma, o que lhes fizemos senão votar em ti, porque nos maltrata morfinando para loucos, porque quer tirar do povo e entregar para os Bancos, estes lucros absurdos dos bancos é o sinal que senhora com o meu devido respeito não está preparada nem para ser louca. Mais de 53 milhões de votos não valerem nada,como a senhora nos faz crer. Porque nos pediu o voto? Se foi para isso me desculpe, nos enganou.
Tristeza
Por favor vai embora
A minha alma que chora
Está vendo o meu fim
Fez do meu coração
A sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar aquela
Vida de alegria
Quero de novo cantar
As declaraçoes do Temer e Mercadante foram a um spo tempo um balde de gelo que ja vinha pingando como também o empurrao definitivo para as mudanças necessárias.Pode-se simultaneamente encurralar de vez a direita e mudar o comando do partido de modo a reorganizar o governo.
Estou muito triste com a minha presidenta! Essa inação, essa abulia, essa…. (é duro, mas vou dizer) essa covardia, vinda de quem já enfrentou prisões, torturas, colocou a própria vida em risco em nome de um ideal… é triste de assistir.
Ela está se arriscando a jogar fora não apenas o próprio mandato, mas todo um belo projeto de país, arrancado das urnas a duras penas em 2002.
De qualquer forma, vou continuar minha militância, da maneira que posso.
Hoje mesmo vou colocar no meu carro e no de quem mais se interessar o adesivo que mandei fazer:
IMPEACHMENT É GOLPE DE QUEM NÃO TEM VOTO!
Não vai defender os colegas do Brasil 171… digo Brasil 247?
Não entendi. Dá para exlicar?
O Mercadante é uma lástima, faz tempo!….
Caro Fernando Brito, não é mais hora de ficar discutindo se a Dilma politicamente errou ou não nos últimos meses. É hora de defender o mandado dela, o que significa defender a democracia.
A diferença, mestre Brito, é que o aécio, principal cabeça dessa guerra estúpida e sem sentido, não vai agir como o técnico alemão. Ele vai exigir o massacre absoluto, sem rendição e sem prisioneiros.