Vídeo emocionante: Pepe Mujica na UERJ

Deixo com vocês, o vídeo da participação de Mujica na UERJ, a partir do 2:16:00, filmado pela turma da Pós-TV. Assistam, reproduzam frases, comentem!

Fonte da foto: EBC.

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6 respostas

  1. Luiz C Brito, é isso o que te ocorre dizer depois de ouvir as palavras do Mujica? Não deve ter ouvido, pois em nada elas inspirariam esse diálogo grosseiro que você concebeu que não contribui para nada a não ser para piorar o mundo.

  2. Esse Luiz Brito é o típico cara de pobre
    que, quer porque quer , ser coxinha.
    Renega sua raça, sua origem para vender a alma a seus opressores.
    Um ser lamentável!
    seus pais devem ter muita vergonha de você.

  3. O duro é aguentar comentários do tipo que o Luiz C Brito fez… é ver o tamanho da ignorância dentro do debate político – melhor nem comentar.

  4. O CHORO
    by Ramiro Conceição

    No vídeo sobre o encontro de Pepe Mujica com a Juventude brasileira, ocorrido em 27/08/2015, na Uerj, um fato, não comentado em qualquer mídia, me chamou a atenção…: num dado instante, durante a fala do sábio, um menino que fazia parte da mesa, provavelmente um líder estudantil, mas escondido da câmara delatora, começou a chorar… /1/. Sem jeito, tentou disfarçar… Todavia, a cada tentativa, mais evidente ficava, copiosamente… É…, comecei a chorar junto…

    Mujica tratava de uma questão seriíssima: a considerar o estágio atual do capitalismo, a superação do mesmo deveria vir acoplada fundamentalmente a uma transformação paulatina dos valores culturais hegemônicos; por exemplo, não é natural a obcessão de se consumir mais e mais… Ao contrário, o natural é transformar o fruto do nosso trabalho, que gera capital, em um conhecimento de si mesmo, mas com a meta de conhecer o outro, pois o público é em essência também o privado ou, em outras palavras, mais que uma conta corrente a acorrentar a nossa liberdade, o medular é o nosso amor coletivo que perpassa e respeita as faces de nosso amor aos homens, às mulheres, aos filhos, aos amigos, aos bichos, às árvores, aos rios, aos oceanos, ao silêncio estelar das estrelas idas e das novas… que ainda serão bem-vindas: Mujica tratava da única utopia que, de fato, vale a pena: a continuidade à dádiva da vida.

    Choramos juntos, eu e aquele menino… Não à tristeza, mas à possibilidade da página, na qual, apesar das horas, o poema brota.

    PS.: ao menino da Uerj, que desconheço, deixo:

    MOQUECA
    by Ramiro Conceição

    Não sou vermelho, branco, preto ou amarelo.
    Muito menos mulçumano, judeu ou cristão.
    Não cuspo no chão. Santo? Não sou não!
    Sim, tenho o estranho hábito de enterrar
    e desenterrar os ossos do nosso desatino
    e com carinho planto girassóis no quintal.
    Sim, sou um cachorrinho,
    um quase canibal, um misto de coveiro,
    jardineiro e cozinheiro que faz uma moqueca
    de estrelas aos convidados – à mesa principal.

    /1/: o menino começa a chorar, aproximadamente, 2:25:54… EVOÉ!

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