Interesse da Petrobras na parte de indianos confirma potencial do petróleo de Sergipe

oceancourage

Em tempos de “desinvestimento” – isto é, venda de ativos de menor potencial de retorno – o interesse da Petrobras de comprar os 25% pertencentes a ONGC, empresa indiana, no Bloco BM-SEAL-4, um dos três da Bacia Sergipe-Alagoas onde, há três anos, vês se sucedendo descobertas de petróleo leve, em grande quantidade.

 

Embora o corte de investimento da empresa tenha postergado a entrada em operação comercial da área, antes prevista para 2018, a quantidade de petróleo que os estudos indicam existir ali está motivando o interesse da empresa não apenas pelo lucro que o controle integral da área lhe dará em petróleo como pelo fato de que com tantos poços de características geológicas semelhantes localizados em áreas tão próximas vai permitir em ganhos de barateamento das perfurações, em logística e e montagem da base operacional necessária à sua exploração.

 

Isso é demorado e caro, muito mais caro que as nossas imaginações modestas conseguem alcançar. O custo das sondas de águas ultraprofundas – a última descoberta se deu em uma lâmina d’água de 2,5 km – é gigantesca. Desde março de 2010, opera ali a sonda da imagem do post, a Ocean Courage, afretada ao preço de 406 mil dólares por dia.

 

É barato em relação ao mercado internacional, onde sondas deste tipo chegam a ter aluguel de meio milhão de dólares diários e dá uma boa ideia de como é importante para o Brasil dar seguimento ao seu programa de construir aqui estes equipamentos.

 

Não é racional, em razão de uma queda circunstancial no preço do barril no mercado internacional atirar fora o conhecimento e o potencial petrolífero que se gastou uma década e meia – a concessão dos blocos da bacia Sergipe-Alagoas foi recebida no ano 2000 – acumulando.

 

O petróleo de Sergipe – já não mais o de parcas quantidades explorado em terra e bem junto ao litoral – em águas profundas é essencial para um projeto de desenvolvimento do Nordeste, que vai exigir energia que não está disponível ali em quantidade.

 

A compra do controle total da área de Poço Verde – e quem sabe, do dos outros blocos vizinhos – é um bom sinal de que o “corta-corta” na Petrobras não tenha descambado para o irracional.

 

Veja, no mapa interativo da Revista Energia Hoje, a quantidade de poços, quase todos promissores, perfurados ou em perfuração naquela área do Nordeste.

 

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6 respostas

  1. Não encontro em nenhum outro lugar ou blog tantas noticias interessantes e com análises lúcidas sobre a Petrobras como aqui. Interesso-me e muito e vejo de quanto petróleo está dotado o Brasil, uma costa gigantesca com petróleo praticamente ao longo de toda ela, é um tesouro valiosíssimo de que disporá o nosso país para as futuras gerações. Ora, este ouro negro é o que está a mover o mundo, os poderosos fazem guerras sobre guerras e infelicitam os povos para tomá-lo aos seus verdadeiros donos e aqui dentro apressadinhos em tirá-lo da Petrobras, sonhando alto e desmerecendo o que é do país ( não seria a propina?). Porque entregá -lo as raposas estrangeiras, aos JS de JoaquimSilverio? Não faz sentido.

  2. :
    .:. 19:13
    : Ouvindo A Voz do Bra*S*il e postando:
    * * * *

    Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !

    * * * *

  3. Então é hora da Petrobras mostrar estas conquistas ao povo primeiro nordestino e após aos demais

  4. Espero que a Petrobras continue nessa empreitada em favor do desenvolvimento da indústria brasileira.

    Os industriais brasileiros deveriam deixar sua ideologia burguesa burra e apoiar a Petrobras em prol do Brasil (e do próprio fortalecimento econômico desses mesmos industriais).

  5. : 21:13

    : * * * * : Poema “Desalienando a ma$$ificaçãø Coi$ificante”

    É melhor

    ser um, mesmo que zero, à esquerda

    do que, títere-palhaço, a penas só faz-ser nú-mero$ à direita.

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    Ley de Medios Já ! ! ! ! Lula 2018 neles ! ! ! !

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