Médico público bem pago é ficção?

Não tenho a menor simpatia pela ONG Viva Rio, a qual nunca vi agir ou falar contra a criminalização da pobreza, o lado mais odioso do discurso da segurança pública.

Muito menos concordo que serviços públicos de saúde sejam operados por ONGs, empresas ou mesmo por “cooperativas” que, não raro, encobrem interesses empresariais.

Mas acho útil reproduzir o anúncio aí de cima, publicado em 7 de junto – muito antes, portanto, de eclodir a polêmica generalizada sobre a contratação, aqui e lá fora, de médicos para atuar em regiões remotas e periferias urbanas.

O programa, uma parceria da qual não conheço detalhes ou repasses de verbas e que, no site, não informa o número de vagas disponíveis, oferece salários de até R$ 18 mil a médicos interessados em trabalhar no Programa de Saúde da Família da prefeitura carioca.

E médicos jovens, dos quais nem se requer especialização.

Não creio que seja uma iniciativa ainda massiva, porque implicaria, numa cidade como o Rio de Janeiro, em milhares de médicos e unidades de atendimento primário.

Mas, mesmo pontual, pode ser de grande valia em áreas de favelas e outras comunidades extremamente pobres e desassistidas.

Publico porque é a prova de que – repito, não sei de detalhes e extensão – é possível remunerar bem aos médicos e ainda melhor àqueles que se disponham a trabalhar em comunidades mais carentes de seus serviços.

Acho que da forma errada, por um processo errado de renegar o serviço público à dependência de entidades privadas(embora ONGs), mas com o mérito de dar um exemplo positivo de que a valorização do profissional médico e dos demais profissionais que a seu lado atua nas equipes de saúde é possível e precisa acontecer.

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4 respostas

  1. minha filha trabalha no psf de uma cidade do interior, formou-se e nos deixou para seguir sua vida, lá recebe bem pelo trabalho que faz, não os 18 mil anunciados aí em cima mas ganha bem, mas só a primeira vista, pois não tem carteira assinada, logo, não tem direitos trabalhistas, o contrato é feito através de uma empresa de fachada que a incluiu com capital mínimo, já usaram o nome dela sem autorização como responsável técnico do hospital privado local, digo isso para se ter uma imagem do clima de desrespeito criado peras autoridades locais, me digam, que médico pode planejar seu futuro nessas condições?

  2. minha filha trabalha no psf de uma cidade do interior, formou-se e nos deixou para seguir sua vida, lá recebe bem pelo trabalho que faz, não os 18 mil anunciados aí em cima mas ganha bem, mas só a primeira vista, pois não tem carteira assinada, logo, não tem direitos trabalhistas, o contrato é feito através de uma empresa de fachada que a incluiu com capital mínimo, já usaram o nome dela sem autorização como responsável técnico do hospital privado local, digo isso para se ter uma imagem do clima de desrespeito criado peras autoridades locais, me digam, que médico pode planejar seu futuro nessas condições?

  3. minha filha trabalha no psf de uma cidade do interior, formou-se e nos deixou para seguir sua vida, lá recebe bem pelo trabalho que faz, não os 18 mil anunciados aí em cima mas ganha bem, mas só a primeira vista, pois não tem carteira assinada, logo, não tem direitos trabalhistas, o contrato é feito através de uma empresa de fachada que a incluiu com capital mínimo, já usaram o nome dela sem autorização como responsável técnico do hospital privado local, digo isso para se ter uma imagem do clima de desrespeito criado peras autoridades locais, me digam, que médico pode planejar seu futuro nessas condições?

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