Quando a PM é mais civilizada que um juiz, algo vai muito mal com a Justiça

pmescola

O Globo noticia que, dialogando, a Polícia Militar do Distrito Federal desocupou, pacificamente, uma escola no Distrito Federal.

Polícia Militar, como se sabe desde a frase genial do Stanislau Ponte Preta, é “uma instituição especializada em transformar briga em conflito”.

Quando um juiz lhe dá ordem para retirar um grupo de adolescente cortando a comida, a luz, a água, o gás e, ainda por cima, use “instrumentos sonoros, direcionados ao local da ocupação, para impedir o período de sono”,  está agindo mais do que como um irresponsável que enseja situações de tensão entre garotos encurralados e uma tropa armada.

Está dizendo que podem fazer o que quiserem, porque agem em nome da lei e da ordem que, naturalmente, são ele próprio.

Seria conveniente perguntarem à Doutora Carmem Lúcia se este poderia ser chamado de  “juizeco”.

Se criticá-lo por essa monstruosidade é permitido ou será que  não surgirá um colega  que, “em defesa da magistratura”, irá condenar o blasfemo que o ousar a deixar as calças em pagamento a Sua Excelência pelo dano à sua moral belicosa?

Então, para que Sua Barulhescência não se  ofenda e ainda se reconcilie com a juventude, poderíamos sugerir que  ele coordene e oriente a formação de um destacamento funk na PM, onde ele seja o DJ (Doutor Juiz) “irado” que impeça os recalcitrantes de dormir.

Se necessário, com o pancadão.

 

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