Enquanto Michel temer faz sua viagem semiclandestina ao Nordeste sem nordestinos – sua ida foi anunciada em cima da hora, para não juntar gente dizendo “Fora, Temer” – os tucanos conta-atacam à ofensiva do “centrão” que ameaça derrubar, antes da posse, o deputado Antônio Imbassahy do lugar de sucessor de Geddel Vieira Lima na Secretaria de Governo do Palácio do Planalto.
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, disse a O Globo que o deputado “não merece o desgaste criado com a rebelião do Centrão” e cobrou solução até segunda-feira. O “coxíssimo” deputado Carlos Sampaio acusou o Centrão de estar colocando “a faca no pescoço” de Temer.
Quieto, nesta história está o quase sempre pimpão presidente da Câmara, Rodrigo Neves, porque sabe que só há uma possibilidade de que o Centrão aceite a entrega do Ministério ao indicado de Aécio Neves e FHC: dar ao grupo a presidência da Câmara.
Isto é, o lugar que ele acha que é e será seu.
Se quer, mesmo, é bom começar a gritar, porque é assim que Temer ouve. E obedece.
