Metalúrgicos do ABC inauguram manifestações contra a escravatura previdenciária

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12 mil trabalhadores, segundo os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, participaram do primeiro ato de massas contra a reforma da previdência e da absurda exigência de 49 anos de contribuição para que a aposentadoria não sofra descontos.

Metalúrgicos da Volks, Mercedes, Ford, Toyota e Scania, além de várias fabricantes de Autopeças se concentraram por quase duas horas para exigir que Michel Temer retire o projeto que foi enviado à Câmara e negocie uma proposta comum com os trabalhadores.

“Com essa proposta não tem discussão, tem luta. Não vai ter arrego e a nossa proposta é que o Michel Temer retire o texto. O Brasil tem que se contagiar com esta mobilização dos metalúrgicos do ABC. O caminho é ocupar as ruas”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.

Oposta à CUT, que lidera essa manifestação, a Força Sindical também realizou hoje uma assembléia,  marcando para os dias 24 e 25 de janeiro – neste, uma concentração na Praça da Sé – atos de repúdio à proposta em todo o país.

Ao contrário da PEC da Morte, que não tem efeitos imediatos e cuja repercussão na vida da população é mais difícil de ser compreendida, a reforma da Previdência tem um potencial explosivo diante de um governo que – daqui a alguns dias veremos – tem índices de aprovação bem próximos do zero, a esta altura.

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