Alckmin diz que recondução de Aécio no PSDB é “golpe”. Reclame com Temer

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Como se afirmou ontem aqui, a cúpula tucana e o Governo Temer mostraram a porta de saída do PSDB para o Governador Geraldo Alckmin.

Agora há pouco, na Folha, diz-se que Alckmin considerou a medida uma “expulsão branca” e “golpe branco” para “forçá-lo a deixar o PSDB se quiser garantir a sua candidatura à Presidência em 2018”.

Garantir, ele garante, com o controle do PSB.

Daí a tornar-se viável, é outra conversa, bem distante.

Se o PSDB pouco passa de São Paulo, Alckmin não passa nem um metro das fronteiras do Estado.

O tucanato, depois de se acorrentar a Michel Temer, na certeza de que lhe vão tomar o governo, cometeram outra imensa imprudência.

Alckmin pode não ter força, em voo solo, para pretender vencer uma eleição nacional.

Mas tem – e já provou – forças mais que suficientes para criar um problema incontornável para Aécio: que pretensão eleitoral pode o Mineirinho sem uma votação expressiva em São Paulo ainda mais se Moro ou Bolsonaro forem lhe roubar outros cinco ou dez por cento por lá?

A vocação de traição dos tucanos é tão grande que até dentro de casa e com consequências potencialmente suicida eles não conseguem controla-la.

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