É tão criteriosa a proposta de criação de um “plano de saúde popular” encomendada pelo Ministério da Saúde às operadoras de seguros de saúde que tem extensas…três páginas, segundo revela reportagem do UOL.
Esperas maiores, restrição (ou abolição) de exames , de internações e de cirurgias.
E, nas permitidas, se forem de média ou alta complexidade (traduzindo: graves, nada de tirar uma verruga) ainda é preciso passar por um outro médico que concorde com o procedimento.
Pela proposta haveria três tipos de planos: o simplificado, com cobertura específica para atenção primária e serviços de baixa e média complexidade. Usuários que fizerem a adesão a esse tipo de plano não teriam direito a internação.o, terapias, exames de alta complexidade, atendimento de urgência e emergência. A segunda modalidade prevista é de plano ambulatorial combinado com plano hospitalar. Nesse formato, usuário teria acesso a atenção primária, especializada, de média e alta complexidade. Antes de ter acesso a um atendimento especializado, no entanto, o paciente teria de passar obrigatoriamente por uma avaliação de um médico de família ou de atenção primária. O acesso aos serviços especializados, no entanto, seria feito de acordo com a disponibilidade da infraestrutura do município. No plano misto de pagamento, o terceiro formato, o serviço seria feito de uma contraprestação do usuário. O consumidor ficaria responsável pelo pagamento de valores previstos em contrato. O Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota, não defender as medidas. A iniciativa da criação do grupo, no entanto, foi feita pela pasta, logo depois de Ricardo Barros assumir o posto de ministro. Por diversas ocasiões, Barros afirmou ser favorável à ampliação do setor de saúde suplementar. Um fenômeno que, indiretamente, poderia ajudar a reduzir a demanda do Sistema Único de Saúde.
Uma maravilha…
E se você está achando que não tem nada com isso, prepare-se. Porque seu plano “não-pobre” vai subir de preço, já que vai ter a opção de ficar no mais barato.
6 respostas
Absurdo.
Na Holanda, não temos saúde pública.
Mas todos os cidadãos tem, por lei, planos de saúde.
E não existem planos de saúde de segunda categoria. Todos os planos cobrem todos os procedimentos, internações, etc. E o governo ajuda quem não pode pagar. Como eu disse, é obrigatório.
Uma figura importante aqui é o médico de família. Ele é quem decide se você será encaminhado para um especialista ou não.
O médico de família é o gate keeper do sistema.
O sistema não é perfeito, mas funciona razoavelmente bem.
E os dois pontos essenciais, eu repito :
1. TODOS tem plano de saúde
2. O governo ajuda quem não pode pagar
3. Não existe plano de saúde de segunda categoria
Que maravilha!
Melhor que isso só a homeopatia, ou seja, charlatanismo, pagelância, oração de R$100mil do mala.
Esse tal de Eder Paiva aí de cima, acho que de tanto cheirar e injetar heroína, deve ter fritado completamente os cacos de cérebro esparsos, que ainda existiam na sua cabeça de retardado mental.
O cara fala e escreve como uma criança de 3 anos.
Os coxinhas estão fazendo o caminho inverso do Homo Sapiens e a tataraneta deles será a Lucy, a primeira mulher dos primórdios da Terra.
Acho que são efeitos dos alcaloides da cravagem do centeio.
Diariamente, nos programas televisivos das igrejas evangélicas (que por sinal são muitos), são “operados” dezenas de milagres, ou seja, cura no atacado. Talvez, seja melhor fazer um plano de saúde junto a estas igrejas, já que ali você não tem que ficar internado, nem precisa de exames sofisticados. Quem sabe o malafaia não faz uma parceria com o SUS.
Num sistema de saúde perfeito não haveria planos privados!