Hoje, depois do coronavírus espalhado em nada menos que 58 países e com mais casos registrados fora da China pelo terceiro dia consecutivo, a OMS resolveu elevar para elevou “muito alto” o nível de ameaça internacional para muito alto.
Há alguns dias é evidente que a organização só não classifica o vírus como pandemia para não elevar o grau de estresse internacional e não ajudar a criar uma situação de pânico que as autoridades nacionais querem evitar, por razões econômica e também sanitárias.
Está difícil, porque o número de casos se expande: a Itália teve o número de casos passando de 650 para 821, de ontem para hoje e as mortes subindo para 21, mais do que qualquer das províncias chinesas, exceto Hubei, berço da infecção.
No Irã, a BBC diz que o número de mortes chega a 210, bem mais que as 34 admitidas ontem pelo governo iraniano.
A Coreia do Sul segue como o principal foco extra-China, com 2.337 casos confirmados e 17 óbitos.
O número total de mortes, 2.867, já é 3,5 vezes maior do que o da última epidemia, a da Sars, em 2011.
Dê-se o nome que se quiser dar, o problema não vai ser resolvido com palavras.
3 respostas
Parece que vamos todos pegar a gripe mas não vamos morrer – a mortalidade é baixa. Mas o uso político e econômico do covid-19 é altíssimo.
Enquanto isso SARAMPO, depois de anos, faz a primeira vitima fatal em São Paulo ..e a malária e dengue, doenças de pobre, correm soltas.
Diz pra mim, alguém sabe de alguma outra gripe que não tenha dado a volta ao mundo em poucos dias tb ?
DADOS:
Gripe russa
Subtipo do vírus: H2N2
Número de mortos: até 1,5 milhão de mortos
Temporada: 1889-1890
Gripe espanhola
Subtipo do vírus: H1N1
Número de mortos: até 100 milhões
Temporada: 1918-1919
Gripe asiática
Subtipo do vírus: H2N2
Número de mortos: até 2 milhões
Temporada: 1957-1958
Gripe de Hong Kong
Subtipo do vírus: H3N2
Número de mortes: até 3 milhões de mortos
Temporada: 1968-1969
Gripe suína
Subtipo do vírus: H1N1
Número de mortos: 17 mil
Temporada: 2009-2010
Conforme informação da OMS ,as doenças respiratórias matam em torno de 60.000 cidadãos por ano na Europa.
FONTES: Celso Granato, infectologista do Fleury Medicina e Saúde; Stefan Cunha Ujvari, infectologista e autor do livro Pandemias: a humanidade em risco (EDITORA CONTEXTO).
SÓ DADOS.