Os dados da tabela ai em cima ainda não são os totais de hoje – foram colhidos por volta de 14:30, hora brasileira – mas bastam para demonstrar que, com a Itália à frente, é a Europa o novo centro de expansão do coronavírus, com todas as consequências políticas, econômicas e midiáticas que o problema toma.
Os registros de coronavírus na Europa estão pertinho de 10 mil, com 260 mortes e nada indica que vão parar de crescer rapidamente, pelo número de novos casos nos últimos dias, que dobraram os detectados até quinta-feira.
E pode ser que piore, porque há suspeitas de que o número de casos nos Estados Unidos (365, dos quais 46 registrados hoje, apenas) esteja subdimensionado.
A revista The Atlantic, uma das mais antiga do país (criada em 1857), diz que faltam kits de teste e só cerca de 1.900 casos suspeitos foram testados no país, com base nos dados dos departamentos estaduais que pôde obter. Na Califórnia, por exemplo, teriam sido testados 516 casos suspeitos até o dia 5, com 53 positivos.
A revista explica que a quantidade de testes é absurdamente pequena e a comparada à da Coreia do Sul (10 mil por dia) e à do Reino Unido, que já levou à prova laboratorial mais de 18 mil pessoas.