Eu evito o quanto posso mencionar a quadrilha de “faketeiros” do bolsonarismo, pois são pessoas sem qualquer escrúpulo e amam fazerem-se de vítimas porque levam vantagem com isso.
Não é só do dinheiro dos empresários que os apoiam que esta turma vive. A máquina de fanatismo virtual que alimenta sua notoriedade rende – ou rendia – bom dinheiro de publicidade, seja da aleatória que o Google e outras plataformas distribuem para qualquer site que nelas se inscrevam – este Tijolaço, como muitos, recebem por anúncios visualizados e “clicados”.
Ocorre que não é só o Supremo que lhes está apertando os calos. Com a pandemia, o valor da publicidade de Google e assemelhados caiu fortemente, porque caiu o preço que seus anunciantes podem pagar ou se dispõem a pagar com a demanda de seus produtos em queda.
Em resumo, todos os sites – exceto os que fazem vendas on-line – tiveram grande perda de receita e, além disso, estão sem os recursos de o “pequeno erro casual” de entrarem na listas de sites escolhidos pelas agências que prestam serviços à Secretaria de Comunicação, e ficaram mais abilolados pela perda dos ganhos enormes que tinham com a sua produção de fake news.
É daí que você pode entender a suposta fuga para os EUA e a “denúncia” de que as embaixadas da China e da Coreia do Norte estariam “grampeando” Jair Bolsonaro.
Isso é busca de notoriedade, é publicidade, é visita às páginas e aos vídeos e é, numa palavra, dinheiro.
Portanto, quem quiser o faça, mas eu não faço clique para picareta ganhar.
Eles não estão com problemas só com o STF, estão com problemas com o banco.
3 respostas
Muito bom esse texto.
Perfeito.
‘a “denúncia” de que as embaixadas da China e da Coreia do Norte estariam “grampeando” Jair Bolsonaro’
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Como se diz no popular, “desculpa de peidorreiro é tosse”. Pega “com a boca na botija”, a patota fanatizada do Bolsonaro se vale de qualquer artifício, mesmo o mais grotesco, para tentar desviar a atenção de suas pataquadas e safadezas.