O que terá feito João Doria para tirar Marcelo Crivella de seu jeito pastoral e monocórdio e fazer o ainda prefeito do Rio de Janeiro xingá-lo de “vagabundo” e “viado” por conta de um OS (Organização Social, prestadora de serviços em geral na área da Saúde) que seria do governador de São Paulo?
Quem sabe hoje, no encontro entre o bispo licenciado e o presidente de “melhores qualidades masculinas”, no Planalto, os dois queiram discorrer sobre o que seria uma “OS do Doria” atuando no Rio de Janeiro, uma vez que estamos mergulhados não só numa pandemia como numa série de escândalos na área de Saúde?
É certo que Doria vá ter um chilique e quase certo que entre com uma interpelação judicial sobre Crivella, que é coisa que será, depois da eleição, um exercício de deixar o dito pelo não dito.
Outros quinhentos são os efeitos disso na campanha paulistana, onde a Igreja Universal, que “segurou” os 10% de Celso Russomanno, é aliada essencial dos planos eleitorais do governador, com seu pupilo Bruno Covas.
Na noite de ontem, falando a seus partidários na Barra da Tijuca, Marcelo Crivella ‘chutou a santa’.