Reino Unido, União Europeia e Estados Unidos estão numa desesperada corrida por vacinal, como única “salvação” para os novos picos de contágio e morte que estão enfrentando.
Ontem, registra aí em cima o gráfico da Universidade John Hopkins, ocorreu o maior número de mortes por Covid 19 desde que a pandemia se iniciou: 15.518 em um dia.
O Reino Unido bateu recorde de infecções diárias: 51 mil, quase um em cada mil britânicos adquirindo a doença em um dia. O NHS, maior sistema público de saúde do mundo, está entrando em colapso, com pacientes sendo atendido dentro de ambulâncias estacionadas diante de hospitais
Os alemães registraram o maior número de óbitos diários, 1.244, o que seria o mesmo que 3 mil num único dia, comparado à nossa população.
É claro que a pressão por devorar toda a produção de vacinas vai se tornar irresistível.
Alguém acha que a “vacina de Oxford”, na hora de destinar-se sua produção, vai dar prioridade ao Brasil com seus vizinhos de bolsos abertos, querendo arrematar o que estiver disponível, pagando até mais?
Tanto que, a toque de caixa e sem resultados completos, liberaram a sua utilização no Reino Unido, que já soma 88 mil mortes (equivalentes a umas 260 mil, aqui).
Se Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello acham que os fabricantes de vacina sairão correndo atrás do “grande mercado que é o Brasil”, que percam as esperanças.
Estamos ficando para o fim da fila.