Os oficiais generais das Forças Armadas brasileiras, em lugar de deixarem que se produzam patéticas operações de intimidação, como aquela dos tanques fumacentos da semana retrasada, deveriam olhar a pesquisa que hoje publica o site Poder360 sobre o que está acontecendo com a imagem dos militares brasileiros.
Pela primeira vez no pós-64, que eu me lembre, nunca foi tão rejeitada a sua participação no governo, depois de 30 anos de reconstrução do prestígio das Forças.
Mais da metade dos brasileiros acham que sua presença no governo e na política é ruim para o país e disparou a quantidade de pessoas que consideram “ruim” ou “péssimo” o desempenho das próprias Forças Armadas como instituição. E ainda pior entre os mais jovens, onde a participação dos militares no governo é repelida por 62%.
É óbvia a ligação entre esta piora veloz da imagem militar está diretamente ligada a cada vez maior identidade do comando militar a Bolsonaro e suas falanges.
Generais que conduzem seus exércitos para a desmoralização os conduzem para a derrota e o enfraquecimento.