Bolsonarismo não responde a ‘clímax’ de seu chefe

Com todo o poder de sua máquina acionado, Jair Bolsonaro não conseguiu chegar sequer perto do que conseguiu de mobilização na tentativa frustrada de golpe do Sete de Setembro.

Manifestações fracas por toda a parte e “meia-boca” na Avenida Paulista, além de um fiasco em Brasília, não permitiram a ele senão um discurso xoxo, em lugar de uma fala ameaçadora.

Verdade que o ato de 1° de Maio das centrais sindicais, em São Paulo, não atraiu multidões, mas Lula não estava posto à prova.

Bolsonaro estava desafiado a confirmar o poder que vem se arrogando possuir para desafiar o STF.

O presidente pode ter poupado as bravatas, mas o desfile grotesco de Daniel Silveira como herói do bolsonarismo não ajuda a aliviar a crise.

Amanhã vai ser pior.

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