Vencemos e agora não é hora de refletir, é hora de festejar.
Derrotamos a mais sórdida campanha política, que misturou exploração da religião, do dinheiro público , do preconceito, da estupidez.
Derrotamos a consolidação do fascismo, embora não a sua presença nas nossa relações.
Não se subestime, pela magra diferença de dois milhões de votos, a trajetória de superação que Lula cumpriu.
Não vou enganar o leitor com “reflexões profundas”, num momento em que o alívio, o cansaço e a esperança se misturam.
São oito anos de entrega da alma, perdoem-me.
É hora apenas de festejar, que me desculpem os leitores que esperavam análises.
Sim, sei que temos de romper a radicalização, a indiferença com o povo e honrar o povão que nos deu a vitória.
Mas agora é hora, apenas, de alegria. E alegria é o que mais nos faltou por todos estes anos.
Não deixe que o travo amargo de vermos o que deveria ser imenso por ter sido apenas o necessário.
Agora depende de todos nós.