O governo da direita israelense trata das suas relações internacional com a mesma intransigência com que Israel reclamava ser tratado.
Hoje, o jornal inglês The Guardian publica as ameaças do vice-ministro de Relações Exteriores diante do desagrado brasileiro em ver indicado como embaixador Dani Dayan, um militante das ocupações de territórios palestinos pelo estado israelense.
” O embaixador anterior de Israel, Reda Mansour, deixou Brasília na semana passada e que o governo israelense disse no domingo que o Brasil corria o risco de degradar as relações bilaterais se Dayan não foram autorizados a sucedê-lo. “O Estado de Israel vai deixar o nível de relações diplomáticas com o Brasil no nível secundário, se a nomeação de Dani Dayan não for confirmada”, o vice-chanceler Tzipi Hotovely disse ao Canal 10 da TV israelense, dizendo Dayan permaneceria o único candidato.”
Se você quer avaliar o que é isso, basta pensar em que afronta seria o Brasil nomear embaixador em Israel um notório militante pró-palestinos.
Não merece outro nome senão o de provocação e uma provocação que se dá em desrespeito não só à imensa comunidade judaica brasileira como à tradição do país, desde Oswaldo Aranha, de buscar espaço para que os perseguidos judeus da II Guerra pudessem ter seu Estado.
A ocupação de territórios palestinos por assentamento de colonos judeus é condenada pela ONU e achamada de “anexação”.
Dayan é seu defensor e, em artigo publicado em 2012 no The New York Times foi além. Disse que “pelo contrário, pretendemos expandir os assentamentos judaicos existentes na Judéia e Samaria, e criar novos”. E se manifesta até contra a existência de um estado palestino, coisa que até a direita israelense parecia ter “engolido”: “a inserção de um Estado palestino independente entre Israel e Jordânia seria uma receita para o desastre”.
Nomeá-lo embaixador não é um ato diplomático. É o contrário.
36 respostas
primeiro que Israel nem um estado é de direito, então o Brasil não tem que falar com Bandidos que vendem um irmão por moedas de prata não! Se fez isso com um irmão deles a séculos atrás. Então pq a preocupação com esse meio embaixador.? Não queremos Israel ou qualquer outro JUDEU em nosso solo!!
Não gosto de Israel nem um pouco, pela sua política externa e pelo apoio dos EUA que eles sempre tiveram. Mas discurso de ódio não dá, né?
Jogar bombas em cima de mulheres,criancas,hospitais…contruir cerca nos territorios alheios, etc..voce deve saber muito bem….isso e odio aplicado nao so discurso….
Israel não é um estado judeu, e sim um estado sionista. Que isso fique claro!
Israel é um ESTADO TERRORISTA.
Agora você vá me desculpar. Releia a mensagem do caboclo antes de mim. O que caralhos o mito de Judas/Jesus tem a ver com Israel moderna? Jesus que se foda, junto com a política externa de Israel. Não compactuo com esse discurso anti-etnia ainda assim
O post do Fernando é ótimo, mas sua opinião é nazista
A eterna incapacidade de ver o obvio. Israel é que repete o nazismo, Hitler, tendo como povo vitima do HOLOCAUSTO, os palestinos:
Quanto as ligações do Brasil e o Estado de Israel, estude a historia ou veja este vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=epL02XuxN6A
Israel é um estado terrorista. Concordamos. Eles repetem os trogloditismos do nazismo (porque, não nos esqueçamos, os poderosos de Israel eram os grandes ricos judeus europeus antes disso), sim. Mas discurso xenofóbico não é pra mim. Como se pode condenar os fascistas que tentam criminalizar a esquerda no nosso país quando se caminha ao lado de um indivíduo que criminaliza um determinado grupo religioso pelas idiotias que faz o estado (laico) de Israel? E, pior, que o faz com base em argumentos de historinhas da bíblia!
Que bom que vc concorda.
Dentro disso, lembremo-nos que o israelo-argentino-fundamentalista nao esta vindo aqui, nem nomeado pela etnia, nem em nome dela mas do Estado terrorista e genocida que tem lá. Por sinal o conhecido dele, o Adolfo, 80 anos atras fazia a mesma coisa q edle pleiteia hoje na Cisjordania: prender moradores indesejados, tomar seus melhores bens e ocupar suas casas e destina-las a gente de seu partido, o partido da swastika.
Houve um mal-entendido, de minha parte. O embaixador é para o Brasil, isso não tinha ficado claro para mim. Concordo novamente, quero esse verme adepto do bulldozing longe daqui. Só que a etnia não tem culpa, por princípio. Terão culpa os que fizerem lobby pelo governo nazista do Netanyahu junto a Brasília, como diz a reportagem do The Guardian.
Vamos ver se a dona Dilma e seu governo de centro direita vai conseguir manter a decisão ou o poder economico dos judeus irá falar muito mais alto com ela.
Nós aqui também vendemos “irmãos”. Basta ver a delação premiada. Agora, Israel e Estados Unidos disputam a primazia de ser a nação mais odiada do mundo.
Caso o Brasil não atenda , a retaliação ao Brasil seria mandar os terroristas do Mosad ? . Isreal não precisa de mais confusão do que já está metido .
Sem duvida nenhuma, e uma provocacao!
Judeus e arabes sao todos semitas (quer dizer todos arabes)essa matanca de palestinos(semitas) e uma aberracao… quanto aos negocios feitos com companhias israelenses (em defesa) deixa pra la… se eles nao querem ganhar o dinheirao que estao faturando azar o deles (os sulafricanos sao muito melhores e mais baratos…)A Dilma esta certa..se eles nao querem tem quem quer…nao se negocia com crueldade (entre os proprios irmaos)portanto a merda com esses politiqueiros baratos (governo judeu)….eles tem diplomacia de anoes isso e que e!
O babaca do Netanyahu achou que poderia coagir até o Obama com as babaquices dele.
Agora o Brasil vai ter que ver com os concorrentes de equipamentos bélicos e de segurança … não vamos perder nada com esse rebaixamento medíocre.
rebaixamento?
So rejeitar a arrogancia e minuscuidade desse atrevido,.. mostra a altivez da diplomacia brasileira!
Nada marcio, a unica coisa que os engenheiros brasileiros queriam e ja tem era o
source code
source code, o que é isso?
São os “códigos fontes” dos softwares dos equipamentos de defesa.
Sem eles não se pode modificar ou adaptar nenhum equipamento às necessidades de quem os comprou.
Um exemplo disto são os caças que o Brasil comprou da Suécia.
Uma das condições era a transferência total de tecnologia, incluindo os códigos fontes (source codes) para que o Brasil tenha domínio total sobre o que comprou.
Israel pensa que está falando com um pais qualquer.
Exposição em Paris/Médicos Sem Fronteiras : « In Between Wars » : uma imersão no coração do cotidiano dos Palestinos: http://inbetweenwars.msf.fr/
70 anos depois da partilha da Palestina adotada pelas Nações Unidas (na época o Presidente da Assembleia Geral da ONU era o chanceler brasileiro Oswaldo Aranha) e mais de 20 anos depois dos acordos de Oslo, os Palestinos continuam a viver sob o jugo da ocupação civil e militar israelense, em sursis, como entre duas guerras.
A presença humanitária dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) na Palestina é intrinsecamente ligada a historia da ocupação israelense. Os Palestinos foram entre os primeiros “beneficiários” da ajuda internacional coordenada pela ONU quando em 1949 foi cria da a UNRWA, a agência mandatada para levar seguro à centenas de milhares de refugiados palestinos expulsos de suas terras durante a primeira guerra israelo-árabe.
Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) chegou nos territórios ocupados nos anos 80. Suas ações foram dedicadas ao atendimento psicológico às pessoas e das famílias afetados pela violência da ocupação da Cisjordânia e o atendimento dos feridos e grandes queimados na Faixa de Gaza vitimas dos bombardeios israelenses.
Em reconstituindo o cotidiano dos pacientes et dos colaboradores de Médicos Sem Fronteiras, eles mesmos determinados a testemunhar et a enfrentar o horror de la guerra e da ocupação, In Between Wars exprime a recusa de contribuir a banalizar o inaceitável.
Os SIonistas que tem como mantra a estupides de pensar que ñ judeu significa idiotas a manobrar, depois não entenderm o porque e aqueles que os aceitam, passam a consideral los um bando de best feras.
Fora a estupidez deste estado que ñ tem nada a ver com o que foi criado ao fim da segunda guerra para acomodalos após a eliminação do nazismo que muito destes idiotas financiaram
Israel não é um estado judeu, e sim um estado sionista. Que isso fique claro!
Israel é um estado terrorista. Que isso fique bem claro!
Como? Israel é um estado terrorista. Que isso fique bem claro!
O judeus que me perdoem mas os dirigentes e políticos Judeus são totalmente intransigentes e isso um dia ainda vai acabar mal.
Israel lutou tanto pra ter seu território e há Judeus espalhados pelo mundo todo. Precisam tanto de mais terra?
E como ficam os Palestinos, conterrâneos seculares dos próprios Judeus? Não acredito que o povo israelense em sua totalidade pense como pensam seus dirigentes. A “anexação” da Criméia (o próprio povo escolheu o lado russo) fez tanta comoção nos jornais mas, o caso palestino parece que só interessa à mídia a versão israelense.
Aos queridos brasileiros que aqui comentaram, toda a nossa admiração e nosso afeto. PARABÉNS E ESTAMOS JUNTOS! FORA, DAYAN!
Israel é governado por psicopatas e covardes. Nenhum governo consegue manter-se fiel ao princípio dos direitos civis e políticos iguais para todos, e, ao mesmo tempo, apoiar a existência de um estado sionista. Tentar tal coisa obriga um governo a amarrar-se dentro de uma contradição. Como escreveu um importante analista politico, ”o que há em Israel é a brutalidade inerente num estado que tem políticas e práticas racistas brutais que se repetem sempre e que visam a alcançar objetivos racistas (um país só para um grupo) – ao mesmo tempo em que repete uma história falsa, de encobrimento, excepcionalmente duradoura e resistente, segundo a qual Israel seria, afinal de contas, uma democracia liberal. Nunca foi.”
E’ inutil se iludir com a crença que o holocausto tenha gerado uma consciência humanitária e solidária nesse povo que revelou-se covarde e malvado, especializado em destruir e matar. A decisão deles de fazer chover morte e destruição sobre Gaza, de usar armamento letal digno de um moderno campo de batalha sobre uma população civil indefesa, é a fase final de uma plurianual campanha de limpeza étnica do povo palestino. Israel usa sofisticados caças, naves de guerra pra bombardear campo de profugos densamente povoados, escolas, habitações, mesquitas e slum; para atacar uma população que não possui aviação nem contra-aérea, armamentos pesados, unidades de artigliaria, tanks… e num cinismo demencial ainda chama suas ações criminosas e covardes de GUERRA! Mas o nome certo é assassinio covarde, é crime contra a humanidade. Os israelenses dos territórios ocupados alegam que precisam defender-se no sentido que qualquer invasor assassino procura defender-se da população que ele está massacrando e ocupando o território. Isso não pode ser chamado de defesa porque é Israel que está ocupando as terras palestinas.
Robert Fisk: ”Israel rouba terras, os palestinos são roubados. Os norte-americanos acham o roubo “contraproducente” para a paz, o que é reação bastante amena, se se considera o que os EUA diriam/fariam se o México roubasse 1.000 acres de terra do Texas e resolvesse construir casas ali para imigrantes mexicanos ilegais nos EUA.” O Brasil precisa tratar Israel seguindo o exemplo da Venezuela.
Santayana recentemente escreveu denunciando o ”cerco à indústria brasileira de defesa. Na contramão da tendência mundial, o Brasil desnacionaliza sua indústria bélica”. Santayana: ”Estamos desnacionalizando o pouco de indústria bélica de que dispomos, com a entrada maciça de empresas estrangeiras (entre elas, e de forma agressiva, as de Israel) no parque industrial brasileiro, mediante a aquisição de firmas nacionais ou de sua associação com nossos empreendedores.” — O Brasil envolveu-se com o que existe de pior e mafioso do planeta Terra; hoje está entre os cinco maiores importadores de armas daquela gente. As FFAA brasileiras abriram um escritório em Tel Aviv em 2003. O Brasil recebe regularmente de Israel e para Israel delegações políticas e delegações econômicas patrocinadas pelo estado com o objetivo de reforçar os laços militares. A Exposição Brasileira de Defesa hospeda anualmente as mais importantes empresas israelenses de armas. E por ai vai.
A recente festividade do Natal lembrou-me um fato que jamais esquecerei: o assédio da basilica da Natividade em Belém. Teve inicio no dia 2 de abril e terminou em 10 de maio de 2002. Dezenas de milicianos refugiaram-se na igreja. Durante o assédio morreram oito palestineses e um monge foi baleado pelos snipers. Os israelianos provocaram enormes danos à basilica da Natividade, destruiram carros estacionados nas imediações e aproveitaram para vandalizar os escritorios de Arafat no palacio governativo da cidade.
Eliseu Leão,
Muito bom esse seu comentario, e pelo seu nivel(alto) de obervacao e cabivel uma leitura rapida, voce vai gostar http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/Argentina-oscilando-entre-a-crise-de-governabilidade-e-a-ditadura-mafiosa/6/35243
porque ..e uma previa para os brasileiros que estao atentos!
Interessante comentário deste vice qualquer coisa. Isto só aumenta o isolamento de seu estado! Vai firme, o mundo agradece.
Eu acho que as coisas devem ser separadas para que não se cometam injustiças.
Uma coisa é criticar a direita israelense e o Sionimo Nazista que eles pregam e outra é querer jogar num mesmo balaio, judeus progressistas e essa corja nazista do Bibi Nethanyahu.
São coisas diferentes.
Essa corja da direita nazista israelense a cada dia mostra mais a sua face e cria mais e mais desafetos pelo mundo.
É só dar-lhes corda que eles se enforcarão sozinhos.
Diga isso aos judeus progressistas.
Fernando: a coisa é mais complicada. Parece que Israel está querendo “armar uma arapuca” para o o Brasil, possivelmente em represália ao nosso reconhecimento do Estado Palestino. Até porque, se o Dani é argentino, ideal seria manda-lo para os braços do presidente portenho Macri do que insistir nesse “agrément” à fórceps. E veja que o primeiro ministro Netanyahu é tão descarado promoveu a nomeação às escondidas desse extremista do Likud para a embaixada em Brasília, só anunciando pelo Twitter, no dia 5 de agosto, antes mesmo de Brasília ter sido informada ou ter concordado com a indicação, quando a praxe da diplomacia mundial é submeter previamente o nome do candidato ao Pais onde ele será enviado. O ato é provocativo, que está sendo alimentado, conforme noticiado pelo G1, por um lobby através da “comunidade judaica no Brasil”, que é pequena, mas economicamente poderosa e com intensa penetração na grande mídia. Evidentemente, o PSDB/DEM e seus asseclas haverão de usar a tribuna do Congresso para denunciar o “abuso” do governo federal. E o imortal insepulto, no chá das quintas, haverá de dizer que no seu governo isto não se faria, com aplausos de Paulinho da Força e de Marina, que apoiarão a criação do “PLB” (Partido Likud do Brasil). A sede, segundo dizem, será no bairro de Higienópolis