A Veja informa que o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, “avisou caciques de outras siglas que o seu nome deve ser lançado como pré-candidato ao Planalto nos próximos dias”.
Como é evidente que Bivar não tem votos para se eleger nem síndico de prédio, há um negócio em curso por parte do homem que alugou o PSL, em 2018, para que fosse candidato.
É que Simone Tebet e Eduardo Leite, tudo o que sobrou para a 3ª via, não têm um tostão furado para suas eventuais campanhas. Bivar tem.
MDB e PSDB, já com cotas minguadas do Fundo Eleitoral, não vão dividir recursos com candidatos a presidente, prejudicando os que querem se eleger deputados e senadores. Se Tebet e Leite desejam ser candidatos, que arranjem com outro.
E aí entra o tino de negócios de Bivar que já mostrou que o tem: amansou as pretensões de Bolsonaro a controlar o PSL e ainda os somou os deputados bolsonaristas no inventário com o qual ficou com o “controle acionário” do União Brasil, onde é minoria, mas tem a maioria na direção.
Passar o “conto do vigário” em Sergio Moro não conta, que aí o freguês é tolo e está no desespero.
Não se sabe ainda como Bivar quer tirar proveito da sua nova condição de “presidenciável”.
Mas vai.
É óbvio que este arranjo não vai funcionar, mas Bivar já tira dele contatos, propostas e cacife para novos negócios. É neles que vai aplicar o caixa fartíssimo do União Brasil.