A morte lança seu 2° ataque. E nós estamos indefesos

Anteontem, no debate eleitoral, Donald Trump disse, outra vez, que os EUA estavam vencendo a guerra ao novo coronavírus.

A capa do The New York Times de hoje mostra o contrário: ontem foi batido o recorde de novos caos diários, mais de 82 mil, com 925 mortes.

Na Europa, a segunda onda da pandemia parece ser um maremoto: 213 mil novos casos na sexta-feira e duas mil mortes.

França, Reino Unido, Espanha e Itália voltaram a adotar medidas de restrição à circulação de pessoas e, agora, com protestos.

Em Londres, milhares de pessoas estão marchando – todas sem máscaras – contra o fechamento noturno de bares e restaurantes. Em Nápoles, houve confronto à noite entre pessoas inconformadas com o fechamento e a polícia. Voaram bombas e pedradas.

Aqui, estamos travando discussões estúpidas sobre se teremos a vacina da China (a Sinovac) ou a vacina inglesa (a “de Oxford”) feita com componentes chineses!

A realidade é que, com uma tempestade com hora para desabar – o fim do auxílio emergencial – e outra se formando no horizonte – a nova onda de infecções que estamos vendo crescer – teremos caos e tumulto por aqui se alguma autoridade pública contrariar o “abram tudo e morram” que é a política de governo.

É tudo tão estúpido que se tem o direito de acreditar que é proposital.

A vida de muitos brasileiros será imolada na pira deste Nero imbecil que a elite brasileira usou como instrumento para chegar ao poder.

É consequência natural de nos tornarem gado que sejamos levados ao abate.

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