A “preçociata” anti-Bolsonaro

Anteontem, publicou-se aqui que “o preço impresso da inflação” era um fator de desgaste muito maior para Bolsonaro muito maior que as esdrúxulas ameaças de Jair Bolsonaro ao processo eleitoral.

Hoje, a Associação Brasileira de Supermercados, embora dourando a pílula, dá números que mostram que está acontecendo uma “preçociata” que ronca mais que as motocicletas bolsonaristas.

Repare: a alta os preços dos 35 artigos mais comprados nos supermercados foi a inacreditáveis 22% a mais do que há um ano. considerada uma cesta composta pelos 35 produtos mais vendidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

Isso é quatro vezes mais que a correção que receberam salários e aposentadorias.

A queda de consumo em junho de 2021 sobre junho de 2021 -quando havia o auxílio emergencial “não-recauchutado”, foi de 0,68% e, pior, de maio para junho deste ano de 5,12%.

Vai piorar algo mais, com o aumento de preços da carne bovina, impulsionado por preços recordes do valor e volumes de exportação.

Como se sabe, os analistas de mercado pouco vão ao supermercado, onde se desenha a crise da economia popular.

 

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