“Agora a coisa vai”. Vai de motoboy…

Na coluna do Ancelmo Gois, hoje, o retrato do futuro do Brasil equilibrista:

Acredite. No Estado do Rio foram criadas no ano passado quase 50 mil novas vagas (o número exato é 48,8 mil) para motociclistas com atividades remuneradas.
Pelas contas do Detran-RJ, o estado tem hoje 491.911 motoqueiros trabalhando, ante 443.198 em 2018.
Uma proporção de crescimento igual deve ter ocorrido com os motoristas de Uber. Aliás, pela contas do Instituto Locomotiva, cerca de 17 milhões de pessoas usam algum aplicativo — como Uber ou iFood — como fonte de renda no país.
‘Suíte nº 3’ de Bach…
Aliás, muitas dessas pessoas que trabalham nos aplicativos — por que não incluir aqui também os vendedores de quentinhas? — são qualificadas em outras profissões, mas cujos empregos foram comidos pela crise econômica ou pelas novas tecnologias.
Vem daí a história em que um passageiro de Uber ficou impressionado com o motorista ouvindo a “Suíte n° 3” de Bach (1685-1750), além de descrever em detalhes toda a obra do compositor alemão.
Diante de um passageiro admirado, o do volante explicou: “Motorista de Uber foi o trabalho que consegui, mas fiz meu doutorado em música em Leipzig, onde Bach viveu”.

Resta viver assim, allegro ma non troppo. E cuidado, que se depender e Jair Bolsonaro , nem DPVAT tem se cair da moto.

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10 respostas

  1. Tá pouco ainda, não tem ninguém na rua protestando, então que venha mais desgraça porque é merecida, o brasileiro lotou as ruas para tirar um mulher honesta do governo e vê cordeiramente esse governo destruir seu futuro.

  2. É isso aí! O poder dos ricos traidores nos leva ao fundo, bem fundo. E os dotô da classe média pensavam que só os pobres seriam ferrados.
    Florianópolis com muitos turistas em carrões me fazem pensar que antes estariam no estrangeiro. Mas o dólar e o euro subiram e os negócios não estão lá muito bem, todos sabemos.
    Era só tirar a Dilma!

  3. Os empreendedores individuais estão fazendo a alegria de indústria de motos.
    Em 2019, pela primeira vez desde 2015, a venda de motos ultrapassou 1 milhão de unidades.
    Sucesso absoluto para a mídia vagabunda.
    Esquecem de informar que durante o governo Lula eram vendidas cerca de 2 milhões de motos no país.
    E não era subempregados de aplicativos.

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