Do El País, hoje, uma notícia para para deixar os “madamos e madames” loucos.
É que o prefeito Los Angeles, Eric Garcetti, assinou no sábado uma lei que eleva em quase 70% o salário mínimo. Passa de 9 para 15 dólares por hora (ou seja, de 28 para 46,80 reais por hora) e atinge perto de 600 mil pessoas.
Um em cada quatro habitantes de Los Angeles é pobre e a cidade é a segunda mais populosa dos EUA e, dos que ganham salário mínimo 80% são negros , embora eles sejam apenas 20% da população.
Diz ainda a filial brasileira do jornal espanhol que Hillary Clinton, provável candidata democrata na eleição presidencial de 2016, “relançou sua campanha fazendo um discurso, em Nova York, no qual incorporou a elevação do salário mínimo às suas propostas contra a desigualdade”o que Obama só fez ir além da retórica com seus projetos de subsídio à saúde.
Talvez não tão fortemente, é o que vai acontecer na “Big Apple” onde se estuda o anúncio de um aumento de 30% no atual salário mínimo da cidade, de US$ 10,10 para US$ 13,13 (que o número não assuste os brasileiros que continuam lotando a cidade, como observou ontem Luís Fernando Veríssimo“).
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, lançou uma “agenda progressista” que prevê sucessivos aumentos do salário-mínimo até o nível de US$ 15 dólares e – para pavor dos neoloberais – aquele “palavrão”: indexados à inflação.
Pela primeira vez desde Roosevelt, há sinais de que haverá uma disputa eleitoral nos EUA na base do taxes vs. wages, impostos versus salários.
Lá, o Tea Party, extrema direita, diz que isso é um plano comunista. Aqui, por enquanto, os discurso explícito parece que anda só em parte das patroas de empregadas domésticas e na boca do Armínio Fraga, que disse que o salário subiu demais, recordam?
Aquela historinha que a direita de extrema-esquerda gosta de contar sobre o “populismo” das políticas de salário-mínimo de Getúlio Vargas, ao que parece, contaminou os norte-americanos enfiados numa crise que não termina.
9 respostas
Isso que é governar viu Sr Getúlio. Em meio a uma crise financeira, o governo do Rio Grande do Norte decidiu realizar uma palestra para ensinar a todas as primeiras-damas e prefeitas do Estado “a arte de receber”.
A palestra “Etiqueta e Elegância” seria ministrada nesta terça-feira (9), em Natal, pela consultora e jornalista Claudia Matarazzo. Mas foi cancelada após protestos nas redes sociais.
Referência na área de etiqueta e moda, Claudia chefiou o cerimonial do governo paulista de 2007 a 2013, nas gestões de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin (todos do PSDB), e é autora de livros como “Gafes no Palácio”, em que conta situações embaraçosas dos bastidores da política.
A intenção era reunir as primeiras-damas e prefeitas dos 167 municípios potiguares, distantes até 400 km da capital, e orientá-las sobre como receber autoridades e organizar eventos sem cometer gafes, além de conscientizar sobre “a importância da atuação das primeiras-damas nos municípios”.Em meio a uma crise financeira, o governo do Rio Grande do Norte decidiu realizar uma palestra para ensinar a todas as primeiras-damas e prefeitas do Estado “a arte de receber”.
A palestra “Etiqueta e Elegância” seria ministrada nesta terça-feira (9), em Natal, pela consultora e jornalista Claudia Matarazzo. Mas foi cancelada após protestos nas redes sociais.
Referência na área de etiqueta e moda, Claudia chefiou o cerimonial do governo paulista de 2007 a 2013, nas gestões de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin (todos do PSDB), e é autora de livros como “Gafes no Palácio”, em que conta situações embaraçosas dos bastidores da política.
A intenção era reunir as primeiras-damas e prefeitas dos 167 municípios potiguares, distantes até 400 km da capital, e orientá-las sobre como receber autoridades e organizar eventos sem cometer gafes, além de conscientizar sobre “a importância da atuação das primeiras-damas nos municípios”.
bom — meu dedo queria dizer ‘conselho’.
Para estimular a economia, o banco central da Rússia vem diminuindo seus juros. Em maio era 14%, agora está em 11,5%. Será que os russos é que estão errados? O que o Tombini e o Levy acham disso?
http://actualidad.rt.com/ultima_hora/177609-banco-rusia-rebajar-tasa-clave
Até FMI acha que agora os impostos devem ser progressivos, mas tira o corpo fora na sua culpa pela desigualdade:
http://www.publico.pt/economia/noticia/fmi-recomenda-sistema-fiscal-mais-progressivo-para-combater-desigualdade-1699042
Como não lembrar de Lula quando se fala de ganho real de salário mínimo. Ainda mais agora, que andam desesperados para criminaliza-lo por qualquer coisa.
Agora os coxinhas vão querer ir pra Cuba… hehehe
Depois de mais de 31 anos de sala de aula no DF, me aposentei, me separei, peguei metade do dinheiro da venda do ap, comprei um sitio no interior de Goiás e fiquei lá, socado no meio do mato por quase dois anos. Achei que estava perdendo muita coisa e que meu velho sonho de conhecer Los Angeles e São Francisco está se tornando cada vez mais um sonho mesmo. Vendi meu sitio, voltei para Brasilia, comprei um carro novo, estou morando de aluguel – não tenho mais aquela necessidade de ter o que é meu -, peguei o resto da grana e fiquei pensando: Nova Iorque ou California?…California!!! Garoto eu vou pra California!!! Realizar um sonho de infância praticamente, quando vi, pela primeira vez uma foto aérea da Los Angeles e outra da California Street na saudosa revista Manchete, ISSO LÁ EM 1970!!!!! Fui. Foram maravilhosos e inesquecíveis 17 dias. Los Angeles e São Francisco são absolutamente lindas. Se há, em minha opinião, uma cidade que realmente merece o epíteto de Cidade Maravilhosa essa cidade é São Francisco. Povo educado. Nas duas cidades! Quanta educação no trato com um com outro: ”Good morning”, ”Have a nice day”, ”May I help you sir?”. No transito meu Deus!!! Quanto respeito com o pedestre!! Transporte públicos nas duas cidades tem!! Uma beleza!! – o problema de Los Angeles é seu gigantismo. E o interesse pelo Brasil!!! ”Brazil!!!” ”Portuguese” (diziam isso como se estivessem cansados de tanto ouvir espanhol!!). Em São Luis Obispo um fiscal que ia me multar porque eu havia colocado o carro sem pagar o parquímetro (não aprendi a lidar com aquilo), resetou o parquímetro quando soube que eu sou brasileiro e foi logo puxando conversa. Perguntou se eu estava gostando do passeio, de onde eu era, falou de Pelé e em ensinou como tomar o caminho de Big Sur. Em São Francisco uma elegante senhora na parada de ônibus quando viu que eu era brasileiro (conversa em português com meu companheiro) logo entrou na conversa (falando inglês, é claro) dizendo que esteve no Brasil, que conhecia Manaus, e que achava o Rio muito parecida com São Francisco. Povo me surpreendeu positivamente. Mas é claro, nem tudo é maravilhas por lá. O grande número de sem tetos tanto em Los Angeles como em São Francisco me deixou de queixo caído. Sabia que havia pobreza nos EUA. Sabia de Nova Orleans, de Detroit e outras. Mas não esperava tanto em Los Angeles e menos ainda em São Francisco. Certos lugares como o McArthur Park em Los Angeles me lembrava a Cracolândia de São Paulo. Depois soube que uma área próxima do centro da cidade, o Skid Row, é ainda pior que o McArthur Park. Obviamente que, se há um país no mundo que tem condições políticas e econômicas de acabar com aquilo lá são os EUA, mas o deixar para depois está apenas piorando a situação. Mas ainda assim o brilho do que vi é bem maior do que as mazelas que as duas cidades possuem.
Fernando
Esse aumento acho que tem a ver com esta leitura de alguns bilionários com o futura do sistema capitalista:
https://www.ted.com/talks/nick_hanauer_beware_fellow_plutocrats_the_pitchforks_are_coming?language=pt-br
Sobre a campanha da Hillarry Clinton:
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/06/hillary-clinton-imita-discurso-de-lula.html