Imperdível a coluna de Monica Bergamo, hoje, na Folha.
Dispensa comentários que desenhem mais claramente a tragédia de São Paulo, e a do Brasil.
Marina e Aécio dividem o tradicional reduto tucano do high society de SP
O high society paulistano rachou. Sempre um bloco sólido e praticamente homogêneo nas eleições, socialites, empresárias e profissionais liberais de classe A/B da cidade, a maioria do circuito Jardins-Higienópolis-Vila Nova Conceição, seguem unidas na rejeição ao PT. Mas divergem, neste ano, sobre como tentar bater a presidente Dilma Rousseff nas urnas. Votar em Marina Silva, uma novidade? Ou em Aécio Neves, do já velho e conhecido PSDB?
Os primeiros sinais da divisão surgiram quando Rosangela Lyra, ex-diretora da Dior no Brasil, organizou um encontro com coordenadores da campanha de Marina Silva, há duas semanas. A lista de convidadas era extensa. Nem todas apareceram.
“Eu fui convidada, mas não fui lá. Imagina!”, diz Deuzeni Goldman, a Deuza, mulher do ex-governador de SP, Alberto Goldman, do PSDB. “Sou amiga da Rosangela e tudo. Mas só tinha tucana [na reunião], pelo que eu sei. Todas as que estão indo para a Marina. Gente que sempre foi fechada com a gente, de repente não sei o que é que deu nesse pessoal. Uma loucura.”
Deuza foi rápida: na semana passada, ajudou a socióloga Maria Helena Guimarães a organizar um encontro com o próprio Aécio Neves.
“Sou Aécio até o fim. É uma via segura. Marina é uma incógnita”, diz ela à repórter Eliane Trindade. “Depois de 12 anos de corrupção, o Brasil não merece uma presidente que não tem maioria no parlamento. Como ela é pura, não vai fazer aliança, não terá meios de governar. Está achando que é mágica. Com uma varinha de condão, entra lá e resolve tudo. Não é possível que o brasileiro médio não entenda isso. As pessoas menos esclarecidas até podem embarcar nessa onda de comoção, de que ela é uma predestinada. Mas a candidatura não tem consistência. Meu marido está perplexo.”
“Marina sempre foi ligada ao PT, sempre foi oportunista”, afirma Deuza. “Foi vereadora, senadora, ministra do Lula e ficou quietinha na época do mensalão. Deixou o partido para tentar ser presidente pelo PV. Saiu para fundar a Rede, não conseguiu e foi parar no PSB, que apoiou o Lula e a Dilma por 12 anos. Ninguém sabe o que ela pensa de verdade.”
Ela volta a falar do encontro de Marina. “Eu vi que a [publicitária] Bia [Aydar] foi, a [socialite] Ana Paula Junqueira também. Ela era amiga do Aécio, de passar férias em Angra. É muito louco. Ana Paula quer entrar pra política não sei há quanto tempo. Ela disputa e nunca consegue, quem sabe viu uma brecha aí [com Marina]. Mas, enfim, isso não vem ao caso.”
Ana Paula diz que vota em Marina “para tirar a alternância de PSDB e PT no poder”.
Deuzeni fica aliviada ao saber que os argumentos dos marineiros não convenceram Bia Aydar, que já trabalhou com Fernando Henrique Cardoso e Aécio: “Ainda bem”.
Bia Aydar explica: “Eu adoro duas pessoas que estão com a Marina, o Álvaro de Souza [ex-presidente do Citibank], que amo de paixão, e o Waltinho [Walter Feldman, coordenador da campanha]. Pensei: se tanta gente que conheço fala que Marina é a salvação, isso e aquilo, quero ouvir”. Ouviu. Pouco entendeu. “Não respondiam lé com cré.” Quando Feldman falava, “ficava claro. Mas os outros [marineiros] era coisa muito utópica, sabe? Muito Marina? As pessoas querem votar nela pra não votar no PT. ‘Tô cheia, vamos votar no diferente.’ Mas não me convenceu. Voto no Aécio.”
Já Rosangela diz que a maioria das convidadas saiu convicta de que Marina é “a melhor opção”. “Quem veio ao encontro veio com a ideia de que ia votar na Marina porque, dos males, o menor. E saiu dizendo que vai votar nela por ser a mudança que a gente quer. Com a Marina não vai ter essa história de 40 partidos com listinha pedindo cargos. Ela quer governar o Brasil como uma empresa.”
No encontro, os marineiros foram questionados se, por exemplo, os conselhos defendidos por Marina não são “excesso de democracia” que leva “a própria democracia ao caos”. “Valeu a pena esclarecer”, diz Rosangel
Caso Marina não vá para o segundo turno, aí sim Rosangela vota em Aécio. “Eu já falei que Dilma basta. Se para o segundo turno for o pastor [Everaldo], eu vou no pastor, entendeu? O Brasil não merece mais esse governo. Não quero a continuidade.”
Já para o governo de SP, ela vota em Geraldo Alckmin, “com todas as minhas forças”. Se ele for eleito, o PSDB completará 19 anos no poder. “Essa continuidade é fantástica para o Estado. Não é que eu quero mudança porque eu enjoei, não. Quero mudança do que não funciona.”
A dona da loja de móveis Ornare, Esther Schattan, foi aos dois encontros, de Marina e de Aécio. Ela já tinha ido a uma reunião com Eduardo Campos, “encantador também, como todos os políticos. E Marina tem uma fé incrível. Cada um que você ouve, acredita. Esse é o dom deles”.
Esther segue indecisa. A presença do economista André Lara Resende, que foi presidente do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso, na equipe econômica de Marina Silva embaralha ainda mais as coisas. “Tem tucanos com Marina e com Aécio.” O ideal, diz, seria que “os dois se juntassem. Aí, ganhavam disparado, seria 100% dos nossos votos já no primeiro turno”. Por enquanto, “está todo mundo no muro”.
“Eu acordo Marina, vou dormir Aécio e acordo Marina de novo”, diz a designer Elisa Stecca. “Gosto infinitamente quando penso no ministro da Fazenda dele. O Armínio Fraga [anunciado para o cargo pelo tucano] é o ponto forte do Aécio. Mas ele tem um discurso pobre. Quero votar a favor de algo e não só contra o PT.” Marina tem “mais a ver comigo”, diz. Mas “dá medo. É uma incógnita”.
As pesquisas que mostraram Aécio Neves ganhando pontos, na semana passada, animaram a agropecuarista Carmen Célia Goulart Monteiro a reverter votos de amigas indecisas ou que “marinaram”. “A maioria pensou no voto útil contra o PT. Mas Aécio está reagindo”, dizia ela, uma das primeiras a chegar ao PSDB, onde ocorreu o encontro com o candidato.
A empresária Mariana Laskani foi aparentemente resgatada na reunião tucana. “Muitos amigos me ligaram para dizer para não votar no Aécio porque corria o risco de a Dilma ganhar. Fiquei em dúvida. Mas sempre fui Aécio, Alckmin e [José] Serra.” A amiga Mariana Berenguer reforçava: “Vou votar nele pela equipe. Conheço Armínio Fraga, ele é brilhante.”
A advogada Marcela Monteiro de Barros, do projeto “Sonho Brasileiro da Política”, prefere Marina. Mas seu marido, Roberto Coelho Neto, da Enabler Investments, está na corrente do voto útil. “Ele é super Aécio. Só que vai votar na Marina –não porque prefira, mas por ela ter mais condições, no segundo turno, de enfrentar a Dilma. Vi muita gente migrando do Aécio para ela por causa disso.”
Marcela vive na ponte aérea Rio-SP e diz que os encontros com candidatos se multiplicaram. “Eu soube de um que a Patrícia Villela, a mulher do Ricardo Villela, vice-presidente do Itaú, fez para o Aécio e para a Marina. Vi muita gente fazendo encontro para eles. E, sinceramente, ninguém para a Dilma.”
A coluna conversou com mais de 30 mulheres desse círculo social. Só encontrou duas que declaram voto em Dilma: Eleonora Rosset, amiga de Marta Suplicy e mulher do dono da Valisere, Ivo Rosset (“sou Dilma e não vou mudar”). E Roberta Luchsinger, herdeira do Credit Suisse e mulher do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP).
“Dilma é firme, honesta”, diz Roberta. “Ela enfrentou o Obama, a Marina segue o [pastor] Malafaia. Quando dizem que, se a Dilma ganhar, o Brasil vira Venezuela, respondo que, com a Marina, vai virar Vietnã. Quem acha que Dilma é ditadora não conhece a Marina. Será um retrocesso. Eu me mudo no outro dia. Uso minha cidadania suíça e vou embora do Brasil.”
82 respostas
O que fica mais notório,na reunião dessas FIDALGAS,é a cumplicidade com a falta de escrúpulos,caraterístico dos exploradores da BURGUESIA-IMPUNI!
Só mesmo dando risadas, estão como baratas tontas.
Séria cômico se não fosse trágico.
Vivem num universo paralelo. Estão totalmente fora da realidade do Brasil
Debater os programas de governo, as propostas dos presidenciáveis, o futuro do Brasil, necas (ops!) de pitibiribas. É pedir demais, não?
Projeto: tirar o PT do governo, esse lhes basta e as move.
DILMA 13, NO PRIMEIRO TURNO!!!
Eu não entendo como é possível um país “criar” uma elite tão tosca…Com nossa querida Dilma, Lula, Fernando Haddad, essas peças raras tendem à extinção…
“Conheço Armínio Fraga, ele é brilhante”
Ué, ele é careca! Onde passa a brilhantina?
ESTAS RIGUINHAS, CHEIAS DE PLASTICA,PODEM VOTAR EM QUEM QUISER,SÓ QUE NÃO ARRUMAM VOTO PRÁ CANDIDATO NENHUM.
E O VOTO DELAS VALE TANTO QUANDO DE UM CATADOR DE LIXO.( QUE CATADOR VOTA DILMA)
O POVÃO SABE DAS COISAS, VAI DAR DILMA JÁ NO PRIMEIRO TURNO,COMPREM OS FOGUETES PARA A FESTA.
ADEUS TUCANALHAS,TCHAU “DEMOS”,BYE BYE “PPS”
SÓ SE SALVOU ESTAS DUAS SENHORAS QUE ABRIRAM O VOTO NA DILMA,DONA ELEONORA ROSSET,E A SENHORA ROBERTA LUCHSINGER.
EM UM BANDO DE LOKS, SEMPRE TEM PESSOAS QUE SE SALVAM, PARABÉNS!
ESSA ELITE BRASILEIRA É OPORTUNISTA. DEIXA DILMA FICAR COM A POBREZA E GANHAR NO PRIMEIRO TURNO.
À medida que lia, foi me dando um sono…
Até escrevi errado…hahahahh!
Que coisa impressionante! Não querem continuidade do PT mas só dos tucanos. Falam de 12 anos de corrupção do PT e tem amnésia quanto a corrupção dos tucanos que deu um livro. É o segundo partido mais corrupto do Brasil, logo atrás do DEM. Essas dondocas devem achar o máximo o Aécio ter construído um aeroporto nas terras do tio com dinheiro pùblico. Temos que exterminar essa elite no voto para que possamos viver em uma sociedade mais justa. E é com essa gente que Marina quer governar.
Essas dondocas são tão corruptas quanto quem elas apoiam. Elas não se preocupam com a corrupção, elas se preocupam com as melhorias sociais do país (o que ela não querem).
Ter montes de dinheiro não significa ter educação ou ter bom senso. A nossa cultura confunde dinheiro com “elite” quando usualmente é exatamente o contrário.
Não só, um deu vários livros, PRIVATARIA TUCANA, PRINCE DA PRIVATARIA, OPERAÇÃO BANQUEIRO, OS CABEÇAS DE PLANILHA E O BRASIL PRIVARTIZADO.
As dondocas descerebradas e sem finesse falam de mudança, mas querem retornar ao velho modelo de corrupção e desmandos da era FHC, nem que seja através de um narcodependente que construiu aeropós com verbas públicas em propriedades da família Neves, encabeça, ao lado de Serra e Alkcmin, a LISTA DE FURNAS, de farta e imoral distribuição de dinheiro público a poarlamentares, e que garantiu a reeleição de FHC, efetivou 100 mil servidores SEM concuro público em MG… SÃO AS SUJAS fazendo muchocho para os mal-lavados, isto é, pobres e trabalhadores.
um bando de madames abortistas
véias q só querem conservar suas contas bancárias kkkk
defender uma outra cultura com relação a aborto por ex as vagabundas não querem
É o que existe de mais podre na sociedade, meu Deus! Isto só me estimula a conseguir votos para a Dilma vencer se possível ainda no primeiro turno! Desculpe-me não vou escrever mais…. vou ao banheiro vomitar!!!
Lendo os depoimentos cheguei a esta conclusão – temos que ter amor muito amor no coração em relação a essas “criaturas”, afinal, são o “produto” do “meio” em que elas foram “educadas(?)” e aonde a sua “existência” se justifica.
Mas que dá pena, ah isso dá !
Enquanto houver vida há esperança para essa gente.
Chamam isso de “fé”.
Luiza, seu comentário foi muito feliz. O triste em tudo isso é que essas Senhoras passam isso tudo para seus filhos e netos. É lamentável.
Este é um tipo de texto que não precisa de comentários.
Dizer o quê? Isso é São Paulo, gente. Deixemos os granfinos em paz.
E eles imaginam estar fazendo política.
o Povão que vá comer os seus brioches…
É, estes 19 anos de psdb em São Paulo “são fantásticos”… É como se diz: analfabetismo político independe de grau de instrução ou classe social e economica. Bando de peruas.
Só mesmo das cabeças ocas dessas riquinhas para sair tanta asneira. Até criancinhas de 10 anos pensam melhor que elas. Não enxergam a um palmo do nariz. Vivem de festas, de badalos e frescurites às custas do pobre trabalhador brasileiro. Não têm conceito de cidadania, de civilidade, não têm sensibilidade social, solidariedade. Por isso é que É DILMA DE NOVO, COM A FORÇA DO POVO! E morram de raiva, dondocas vazias!
Dilma vencerá logo no primeiro e único turno presidencial!!!!
Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D
Essas senhoras, que passam os dias no cabelereiro e shopping centers falando mal de tudo e de todos nunca passaram necessidade na vida. Não sabem o que é levantar cedo e ir trabalhar para ganhar o pão nosso de cada dia. Só viajam para NY, Paris e Milão gastando o dinheiro que vem de heranças aplicadas no mercado financeiro, vivendo de juros.
Vão pegar uma enxada e capinar um pouco e parem de falar besteira.
Essa zelite brasileira seria digna de pena, se não fosse sanguessuga do Estado brasileiro.
É impressionante o que dizem os ricos quando estão seguros de que ninguém os ouve. No seu mundinho só há lugar para os seus mais mesquinhos interesses. Defendem a candidatura de amiguinhos porque passeiam em Angra ou Búzios e isto é, por si, uma alta recomendação da sua importância social. O povo não existe nem sequer para lavar copos e xícaras depois da party. Quem se importa com quem vai limpar os banheiros? Quando, no entanto, em público, nos palanques, falam em democracia, menos corrupção (sic), transporte público de melhor qualidade, educação para todos. Preocupam-se até com o fato de que os ingressos dos estádios estão muito caros e o povo – coitado – não poderá assistir aos jogos. Farsa é pouco.
Quanta alienação, chega a causar ânsia de vomito,essas madames só olham para o próprio umbigo,não pensam no país.
DILMA 2014,ESTOU COM VOCÊ.
Que lixo,essa elite Paulistana, além de lixo é burra,esse ódio que tem pelo governo trabalhista; como diz a Marilena Chauí e uma abominação Politica,
assistam:
http://www.youtube.com/watch?v=3MX5b3EfMAw
Detalhe: é uma página inteira! Página inteira do jornal Folha de São Paulo, um dos jornais mais importantes (!) do país. Repito: página inteira! É para se concluir que os donos do jornal, a linha editorial, seus ideais e os quetais, estão todos comprometidos com essa gente…..
E o controle remoto dona Dilma ? Será mesmo que resolve ?
Acho que além da Lei de Meios precisamos de estatização total do sistema bancário nacional.
Paga-se o preço de face e desconta-se os créditos da Receita Federal, caso não aceitem , expropria-se.
Simples assim !
SENSO CRÍTICO ZERO! A escola pública concentra melhores professores de História. Se essa gente da “CHUIÇA PAULISTA” fosse educada na rede pública não diziam tanta lorota! Que cabeças vazias… quanta falta de sensibilidade social e de estudo! Estão mostrando a falta de preparo intelectual e desequilíbrio emocional. Hoje consegui mais dois votos para Dilma…
DILMA DISPARA EM MG:
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/09/onda-vermelha-em-mg-e-retribuicao-a-desmandos-de-aecio-no-estado/
Dispara também na Bahia, Ceará e Piauí.
Eu parei de ler p/ poder vomitar…..
Existe coisa mais horrorosa, burra, provinciana, ignorante que esta burguesada paulistana.
Se for jogada no mar o mundo será muito melhor.
“Marina sempre foi ligada ao PT, sempre foi oportunista”, afirma Deuza. “Foi vereadora, senadora, ministra do Lula e ficou quietinha na época do mensalão. Deixou o partido para tentar ser presidente pelo PV. Saiu para fundar a Rede, não conseguiu e foi parar no PSB, que apoiou o Lula e a Dilma por 12 anos. Ninguém sabe o que ela pensa de verdade.”
Decorou o discurso do Aécio. Essas não tem neurônios.
Ironicamente ela está certa ao dizer que Marina é uma oportunista, dado que é o que TODAS as ações da mesma dizem. A Marina quer o poder pelo poder e já cansou de me mostrar que vai fazer qualquer coisa para obtê-lo.
E é duplamente, não triplamente irônico que é justamente ela como candidata preferida dos endinheirados a que mais provavelmente faria o país virar uma “ditadura venezuelana”.
“E é duplamente, não triplamente irônico que é justamente ela como candidata preferida dos endinheirados a que mais provavelmente faria o país virar uma “ditadura venezuelana”.
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Epa! Não sei como.
Que equação é essa, prezado Daniel?
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Deixa ver se entendi o cenário das [im]possibilidades.
Marina [deus nos livre e guarde] entra, troca os pés pelas mãos, desanda a governar por decreto, censura a Internet, aplica o tripé neoliberal, privatiza a Petrobras, reduz drasticamente o papel dos bancos públicos, sobretudo do BNDES, acaba com os concursos federais e estaduais, reduz a folha de pagamento do Estado, freia os investimentos públicos, desacelera a economia, mas… em contrapartida, com a taxa Selic nas nuvens, trás a inflação para abaixo de zero; os rentistas entram em estado de graça. Por outro a rebordosa corre à solta. O desemprego atinge novamente feaceãnicos índices, fila de quinze mil almas para concurso de limpeza da Comlurb/RJ, os salários minguam. Com a CLT estuprada e o Estado reduzido ao ínfimo, terceiriza-se até o ar que respiramos. Resultado: arrebenta de vez com a crendice papai-noelesca que a teria elegido; ressurge a pressão popular e junto a ela a superpressão oposicionista, a mídia comercial – vendilhona e vendida como sempre – desce o sarrafo. O salve-se quem puder muda de lado, agora, já são as peruas que se descabelam e fogem pra Boston. A eleita pela providência divina, num gesto desesperado à Jânio Quadros, culpa a CIA e em seguida renuncia. O povo, já no desespero, vai pras ruas, radicaliza e exige o volta Lula/Dilma. Lula volta, porém com a alma do Chávez. É isso?
Ricas e alienadas. Como esse povo tem horror de gente pobre imaginam que o Brasil se resume ao circuito Jardins-Higienópolis-Vila Nova Conceição e a ponte aérea Brasil/Paris. Corrupção por 12 anos? Só isso? Quantos do PSDB e DEM estão atrás das grades? Inocentes? Lembrete a essa turma alienada: “Carro forte não acompanha enterro”. Meu voto é Dilma.
Conforme dizia o saudoso Darcy Ribeiro: “o Brasil possui a pior elite do mundo”. Penso que ele, ao proferir esta frase, devia estar pensando na elite paulista.
Será que se juntar essas peruas daria uma canja?
Acho que não, muita carne de pescoço.
Qual será a intensão da colunista! Conquistar rejeição ao Aécio e a Marina?
Folha afirma que Marina mentiu sobre contratos para palestras
A cláusula de confidencialidade que a candidata do PSB usou como justificativa para manter sigilo sobre valores recebidos não existe
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a candidata do PSB, Marina Silva, usou de subterfúgio para não divulgar nomes de clientes que lhe pagaram R$1,6 milhão por palestras.
Leia a íntegra:
“A cláusula de confidencialidade usada como justificativa pela candidata Marina Silva (PSB) para manter sob sigilo os clientes e valores individualizados de suas palestras não se aplica a todos os seus contratos.
Ao contrário do que Marina tem dito publicamente, quatro entidades disseram à Folha que não assinaram nenhum acordo para tratar como sigiloso o valor pago a ela.
Apesar de a ex-ministra ter revelado à Folha que obteve renda bruta de R$ 1,6 milhão com 72 palestras proferidas entre março de 2011 e maio de 2014, Marina ainda mantém em segredo quem lhe contratou e quanto cada um pagou, alegando que a confidencialidade é imposta por seus contratantes.
Procurada, a assessoria da campanha agora afirma que houve contratos sem cláusula de confidencialidade e sustenta que, posteriormente, a empresa de Marina passou a oferecer essa opção por exigência dos clientes.
“É compromisso público da empresa de Marina Silva divulgar o mais breve possível a lista de todos os contratantes dos serviços prestados que não se opuserem à divulgação dos dados dos contratos. Para isso, todos os contratantes estão sendo procurados para autorizar formalmente a quebra da cláusula de confidencialidade”, informou a assessoria.
As palestras, que são sua única fonte de renda desde que deixou o Senado, garantiram-lhe ganho de R$ 1 milhão em três anos.
Durante debate promovido por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan no início deste mês, a candidata do PSB explicou que a confidencialidade “é muito mais uma exigência das pessoas que contratam” o trabalho dela do que uma demanda pessoal.
Ela garantiu ainda não ter “nenhum problema em que sejam reveladas as empresas” que lhe contrataram.
A reportagem procurou 32 entidades para as quais Marina deu palestras desde 2011, após ter deixado o Senado.
Das 17 que responderam aos questionamentos da reportagem, quatro revelaram não ter existido nenhum acordo de confidencialidade. Dessas, apenas a Fundação Dom Cabral se recusou a revelar o valor das duas apresentações, uma em 2011, em Belo Horizonte, e outra em 2012, em São Paulo.
“Não houve contrato de confidencialidade. Contudo, é praxe da fundação não informar o valor pago a quaisquer de seus palestrantes, por uma conduta da escola”, disse a assessoria da entidade.
Mas outras três abriram os dados: a Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais pagou R$ 31 mil, a Associação Brasileira dos Profissionais de Recursos Humanos do Rio repassou R$ 5.000 e o Conselho Federal de Contabilidade, R$ 33 mil.
Nenhuma delas firmou qualquer tipo de acordo de confidencialidade.
“Não constou essa exigência no contrato”, informou, por exemplo, a Associação Comercial de Minas. Segundo a entidade, Marina teve outras exigências: seguranças, transporte terrestre com motorista e ar-condicionado e dieta especial, por causa de suas restrições alimentares.
Outras cinco instituições confirmaram o acordo para manter sob sigilo o valor pago, admitindo não ter sido exigência de Marina, mas procedimento interno padrão, e oito entidades disseram que Marina não cobrou pela apresentação. As demais não responderam aos questionamentos ou se recusaram a dar informações.”
– See more at: http://pocos10.com.br/?p=13636#sthash.PD5UkWtF.dpuf
O casamento de conveniência de Marina com a alta sociedade paulistana
Postado em 21 set 2014
por : Kiko Nogueira
Se Marina Silva apareceu nas Jornadas de Junho como uma certa esperança de mudança de uma certa juventude, ela vai se consagrando como voto útil e sectário de gente cuja principal motivação para escolhê-la é o ódio figadal ao PT.
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No balaio de gatos dos neosimpatizantes de sua candidatura cabe de tudo. Agora é o flerte com a — cof, cof — high society paulistana, um grupo cuja caricatura é a da empresária Rosângela Lyra, ex-representante da Dior do Brasil, católica militante, sogra de Kaká (cuja mulher é pastora).
Rosângela organizou um encontro de Walter Feldman, articulador da campanha marinista, com o supra-sumo da rua Oscar Freire, onde se concentram todas as grifes chiques de São Paulo.
Walter (“Waltinho”), que debandou do PSDB depois que viu que não teria mais espaço, acredita numa debandada generalizada do partido em caso de derrota.
Aproveitou para tranquilizar as moças sobre um possível governo socialista do PSB, na possibilidade remota — descartada há décadas — de o PSB ser coerente com o que a sigla significa.
Os tais conselhos populares de que Marina fala, segundo ele, não serão parecidos com “sovietes” ou “organizações de esquerda”. Enfim, muita calma nessa hora, tamo junto, confia, segura na mão de Deus e vai.
É do jogo Marina buscar voto em qualquer lugar, seja de onde for e de quem vier (e como for?). Mas você não precisa ser muito esperto para ver que isso não tem nada a ver com “nova política”.
O marinismo sai do armário em pequeno estilo. Do outro lado, é difícil imaginar as amigas de Lyra tomando chá com a ex-seringueira se estivéssemos em circunstâncias normais.
No vale-tudo da eleição, Marina topa servir de cavalo de Troia para quem a quer apenas para executar o trabalho sujo de tirar da frente o inimigo.
Nesse casamento, é enorme a chance de decepção de ambas as partes. Aécio é o funcionário do mês, que todos já conhecem. Marina está na frente, mas uma incógnita. Alguém precisa lembrar que não existe almoço grátis.
Sua aura de pureza se evapora a cada dia. Marina ganhou 1,6 milhão de reais entre 2011 e 2014, fruto de palestras. Declarou que não podia revelar os nomes dos contratantes por causa de uma cláusula de confidencialidade.
Segundo a Folha, a cláusula não se aplica a vários dos contratos. Muitas entidades não assinaram nada que obrigasse ninguém ao silêncio. Como sempre, Marina usa seu comportamento passivo-agressivo para dizer que isso é perseguição.
“Vou votar na Marina. Ela quer a mudança que todos almejamos e não sabemos onde tá nem como fazer. E ela sabe”, diz Rosângela Lyra. “Marina tinha algumas ideias, mas a gente acredita que, com o passar dos anos, ela pode ter mudado”.
Ela tinha milhares de ideias, não há dúvida. Mudou porque muda de opinião de um dia para outro, dependendo do interlocutor.
O problema é quando esse defeito grave vira virtude apenas porque é conveniente. Não há nada mais velho, moribundo e desprezível do que isso.
Direita tenta usar ‘instrumento’ para retornar ao poder, diz Boaventura
Por Eduardo Maretti, da RBA
Sociólogo diz que autonomia brasileira incomoda os EUA. ‘Tive o cuidado de ver o programa da Marina e uma das coisas que diz é, no fundo, voltar ao alinhamento do Brasil com os Estados Unidos’
São Paulo – A candidata do PSB à presidência da República em 2014, Marina Silva, é um “instrumento” da direita brasileira, que entendeu ser muito difícil voltar ao poder diretamente por meio de uma disputa ideológica entre Dilma Rousseff e Aécio Neves. A opinião é do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. “A direita descobriu, muito rapidamente, que Aécio Neves não é de forma nenhuma uma alternativa, porque faria uma disputa ideológica entre esquerda e direita.”
Para ele, as forças que “sempre” governaram o Brasil “viram que era mais fácil chegar ao poder sem fazer essa disputa ideológica, utilizando uma terceira pessoa, que combina em sua ambiguidade alguns elementos de esquerda, não pelo que diz hoje, mas pelo que foi.”
Boaventura é professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde também dirige o Centro de Estudos Sociais, e da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison. Ele afirma que as propostas neoliberais e de política externa da candidata que herdou a cabeça de chapa do PSB com a morte de Eduardo Campos estão claras em falas e no programa de governo. “Para nós, que viemos da Europa, basta quando vem aquela frase mágica da independência do Banco Central… É a grande marca do modelo neoliberal”, analisa.
Segundo o sociólogo, o programa de política externa de Marina é um retorno ao tradicional alinhamento do Brasil com os Estados Unidos, ou, “fundamentalmente”, voltar ao tempo de Fernando Henrique Cardoso. A lógica da autonomia do governo brasileiro em relação aos Estados Unidos, iniciada no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os Brics e a criação do banco de desenvolvimento do bloco econômico que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul incomodam os norte-americanos, que tentam, com a Aliança do Pacífico, “neutralizar os Brics.”
Boaventura vê as dificuldades políticas e eleitorais dos governos petistas como “frutos de seu êxito”. O professor observa, por exemplo, que a juventude constatou que, com a Copa, havia muito dinheiro para algumas coisas e não para outras, o que teria “dramatizado” o erro na distribuição do dinheiro público e desconectado essa parcela da sociedade do sistema político. “De uma vez só, aumentaram 5 mil postos de trabalho para professores nas universidades federais, o que é absolutamente notável, mas isso não foi acompanhado de um investimento na infraestrutura, nos salários dos professores e nos equipamentos das universidades”, constata. “Portanto, acho que o governo está a ser vítima de seu êxito, não do fracasso. Só que teve tanto êxito, que criou tanta expectativa, que agora é um pouco difícil não frustrar a expectativa. E a expectativa frustrada é o que traz as pessoas para a rua.” Leia a entrevista concedida à RBA.
“O presidente Lula alterou as condições de hegemonia no Brasil de tal modo que a direita brasileira, que sempre governou o país, não pode voltar ao poder diretamente. Tem que usar um desvio, e o desvio necessário é buscar alguém que tem um perfil de esquerda para depois instrumentalizá-la. Marina é este instrumento”
Como vê a conjuntura político-eleitoral no Brasil?
Os processos eleitorais, muitas vezes, podem ser orientados por acontecimentos às vezes completamente surpreendentes, como aconteceu com o trágico acidente do Eduardo Campos. E a direita descobriu, muito rapidamente, que Aécio Neves não é, de forma nenhuma, alternativa, porque faria uma disputa ideológica entre esquerda e direita. Eles viram que era mais fácil chegar ao poder sem fazer essa disputa ideológica, utilizando uma terceira pessoa, que combina, em sua ambiguidade, alguns elementos de esquerda, não pelo que diz hoje, mas pelo que foi, pela sua origem.
Penso que essa fulguração de Marina atingiu seu máximo. As pessoas começam a ver os riscos por trás de uma política nova que, afinal, é bastante velha; a ver a fragilidade da Marina com as oscilações perante aqueles que controlam sua campanha e que lhe dão apoio. Começam a ver que o que foi feito neste país foi um êxito extraordinário – não foi completado, tem erros a superar. Continua a haver uma esperança de que, no segundo mandato, a presidente Dilma vá fazer o que se espera de um governo do PT. Ao passo que da Marina Silva, francamente, não há nada a esperar. É só saber ler seu programa. As perspectivas são as políticas neoliberais. Eles (o sistema financeiro) têm e tiveram muitos lucros, mas não os lucros extraordinários que Marina lhes permite, e é por isso que se põem ao lado de Marina.
O senhor escreveu que, com a eleição da Dilma, o Brasil “quis acelerar o passo para se tornar uma potência global”. Esse caminho e o que se conquistou em 12 anos são ameaçados por uma eventual eleição de Marina ou Aécio Neves?
A eleição da Marina Silva é uma ameaça em muitos outros níveis. Penso que o que mudou substancialmente no Brasil, nos últimos 12 anos, e isso é um trabalho notável do presidente Lula, é que ele alterou as condições de hegemonia no Brasil de tal modo que a direita brasileira, que sempre governou este país, não pode voltar ao poder diretamente. Tem que usar um desvio e o desvio necessário é buscar alguém que tem um perfil de esquerda para depois instrumentalizá-la. Marina Silva é, neste momento, esse instrumento. É, portanto, um desvio a que a direita é forçada para conquistar o poder. E a Marina Silva tem dito muito claramente que é isso que vai acontecer.
Para nós, que viemos da Europa, e sabemos muito bem, basta quando vem aquela frase mágica da independência do Banco Central. É a grande marca do modelo neoliberal. Tive o cuidado de ver o programa da Marina Silva e, obviamente, uma das coisas que diz o programa de política externa é, no fundo, voltar ao tradicional alinhamento do Brasil com os Estados Unidos. Relações bilaterais. Fundamentalmente, voltar ao tempo do Fernando Henrique Cardoso.
O fato de o Brasil estar aprofundando as relações com os Brics está incomodando os Estados Unidos a que ponto? Poderia haver interferência norte-americana no processo eleitoral do Brasil, por exemplo?
Não tenho dúvidas. Estou convencido de que, neste momento, os Estados Unidos, confrontados com seu declínio, procuram de várias formas tentar segurá-lo o mais possível. Por um lado, através do tratado de livre comércio que estão a tentar com a Europa e, por outro, voltar à América Latina, não pelas maneiras antigas, que eram as ditaduras e as intervenções militares. Hoje, são outros tipos de intervenções. É um apoio técnico para os acontecimentos extremos, a gestão de protestos sociais graves, distúrbios, perturbações na sociedade, ajudas locais ao desenvolvimento. Os países estão a ficar infestados de pequenas ONGs financiadas pelos Estados Unidos que têm esse objetivo.
Ora bem, os Estados Unidos sabem que o Brasil é uma força ultimamente autônoma. Há uma lógica da autonomia em relação aos Estados Unidos e que não permite a liberalização que eles estão a querer.
Os Estados Unidos estão tentando, com a Aliança do Pacífico, neutralizar os Brics. Só que não têm, de maneira nenhuma, o poder para fazer, porque basta ver quem está na Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) e quem está nos Brics. Portanto, o novo banco do desenvolvimento (dos Brics) é uma alternativa ao Banco Mundial. Como os Estados Unidos dominam o mundo fundamentalmente com o sistema financeiro, porque já não têm capacidade industrial para isso, tudo que seja ameaça ao sistema financeiro do dólar é, para eles, algo muito grave.
O senhor concorda que o governo brasileiro de Lula e Dilma incentivou muito o consumo, mas pouco a cidadania, e que se precisa de menos geladeira e carro e de mais educação e cultura?
Tenho escrito isso. A integração que se fez aqui foi pelo consumo, e não pela cidadania. Portanto, isso teria implicado outras coisas. Por exemplo, que a massificação dos serviços teria que ser compensada com o aumento da qualidade dos serviços para que eles não degradassem.
A juventude viu claramente visto, como diria Camões, que com a Copa havia muito dinheiro para algumas coisas e não para outras, como as universidades, o transporte público etc. Isso dramatizou o erro na distribuição do dinheiro público, naturalmente desconectou a juventude do sistema político.
O governo contra-argumenta dizendo que os investimentos em infraestrutura não tiraram dinheiro da educação, por exemplo, e que investiu em universidades públicas federais o que nunca tinha sido investido no país.
É grande a revolução e não é uma revolução apenas quantitativa que colocou mais jovens nas universidades. É toda a luta pela diversidade cultural, contra o racismo e a discriminação racial contra negros e indígenas no Brasil, todo o sistema de cotas… E a grande revolução democrática que ocorreu nos últimos anos. De uma vez só, aumentaram 5 mil postos de trabalho para professores nas universidades federais, o que é absolutamente notável, mas isso não foi acompanhado de um investimento na infraestrutura, nos salários dos professores e nos equipamentos das universidades. Quando se calcula que vão entrar 50 milhões de pessoas no sistema público de saúde, naturalmente vão querer qualidade. Portanto, acho que o governo está a ser vítima de seu êxito, não do fracasso. Este governo não fracassou de maneira nenhuma. Só que teve tanto êxito que criou tanta expectativa que agora é um pouco difícil não frustrar a expectativa. E a expectativa frustrada é o que traz as pessoas para a rua.
“É possível que iremos assistir a outro tipo de manifestações aqui, na Espanha, Portugal, Itália, já que este é um tempo de manifestações extrainstitucionais que vão dar origem a um certo período de turbulência política nas democracias”
A Constituição brasileira garante o Estado laico. Se Marina Silva se eleger ela ameaçaria a laicidade, por ser evangélica e religiosa?
Seria um retrocesso total. Não é um problema do Estado laico. O Estado inglês é religioso, por exemplo, mas ninguém sabe nem se interessa, precisamente porque as políticas são de total respeito à diversidade religiosa. O que acontece é que os evangélicos, sobretudo, são uma vertente de uma teologia política conservadora e que, portanto, quer interferir na vida pública e a primeira coisa que fazem é nos estilos de vida, é nas orientações sexuais, no aborto e depois por aí afora, nas escolas, na educação religiosa etc.
Veja o espetáculo triste da Marina: por um lado admitir os direitos dos gays e, em 24 horas, ser obrigada a recuar. Isso mostra que ela é realmente um instrumento das forças conservadoras. Não é uma pessoa sustentada por um partido, ao contrário da Dilma. Ela é muito frágil perante aqueles que a apoiam, sejam os blocos religiosos, sejam os blocos políticos do partido socialista ou dos que a acompanham. Portanto, teríamos, com certeza, um retrocesso em um país que, quando teve presença religiosa no passado, era luminosa e progressista, a da Teologia da Libertação. O que está aqui agora não é uma teologia da libertação dos pobres, da luta pela inclusão social, é, ao contrário, aquela que vai punir os gays, as mulheres, o aborto.
O que mudou no Brasil desde as manifestações de junho de 2013?
Não mudou significativamente nada. Claro, o tipo de manifestações que nós temos hoje, a observar não só aqui, mas no mundo em geral, que é uma crise das instituições, que temos que analisar mais globalmente, têm um caráter quase sazonal. São fulgurações, aparecem em um período, ficam latentes em outro e, depois, voltam. Por exemplo, aqui tentaram voltar, de alguma maneira, na altura da Copa, mas não havia condições, no momento, para que elas pudessem ter êxito. Em São Paulo, tem havido uma iniciativa por parte do prefeito para começar a dar uma resposta a algumas das demandas que tenham saído da rua e espera-se que tenha algum resultado.
Fora isso, as questões que estavam em causa eram mais profundas e têm a ver com exclusão social, com uma certa desaceleração das políticas sociais que foram implementadas nos períodos anteriores e que têm a ver com a reforma do sistema político, uma vez que tornou-se clara a desconexão entre o sistema político e os cidadãos. É possível que iremos assistir a outro tipo de manifestações aqui, na Espanha, Portugal, Itália, já que este é um tempo de manifestações extrainstitucionais que vão dar origem a um certo período de turbulência política nas democracias.
Fernando Haddad tem sido bem-sucedido nas respostas?
É claro que governar uma cidade com mais de 10 milhões de habitantes, pouco menos que toda a população de Portugal, não deve ser fácil, mas penso que, no meio de limitações financeiras que, segundo me dizem, são sérias, ele está trabalhando no sentido de valorizar o sistema público de transporte, por exemplo, e tornar a cidade mais acolhedora e inclusiva. É evidente que isso não se faz de um dia para o outro. É evidente que, às vezes, leva a medidas impopulares que custam a reeleição dos políticos, mas esse é o risco que eu penso que Fernando Haddad está a querer assumir.
Como o senhor diferenciaria as manifestações ocorridas no Brasil das que aconteceram na Europa, como na Espanha e Portugal, a partir de 2012, considerando que a crise econômica europeia é mais grave do que a vivida aqui?
Tem pontos em comum e pontos de diferença. No caso do Brasil, estamos vindo de um ciclo ascendente de inclusão social e que, de alguma maneira, parece ter sido bloqueado, o que culminou nas manifestações. Ao passo que, na Europa, tivemos realmente um ciclo de exclusão social bastante contundente e rápido, motivado pela crise econômica e financeira.
“A democracia direta não é utopia, ela é realizável e está se realizando. No fundo, são todos os mecanismos em que os processos de decisão não contemplam a ideia de delegação de poder”
O que elas têm em comum é que qualquer um desses movimentos faz dois apelos que são muito importantes. Um é o apelo a uma democracia real, a ideia de que a democracia que nós temos não serve, não é suficiente para corresponder às nossas aspirações. A distância entre o ideal democrático e a prática democrática é muito grande no nosso tempo.
Em segundo lugar, em ambos os casos, há uma demanda de políticas sociais. No caso da Europa, são as políticas que existiam no âmbito da educação e da saúde públicas e que vêm sendo privatizadas. No caso do Brasil, é uma nova classe média que teve, pela primeira vez, a oportunidade de desfrutar de serviços públicos, educação, acesso à universidade, saúde etc. e que viu que, efetivamente, essa ampliação dos serviços não foi paralela com a manutenção da qualidade.
A democracia direta é realizável ou é uma utopia?
Não, ela não é uma utopia, ela é realizável e está se realizando. No fundo, democracia direta são todos os mecanismos em que os processos de decisão não contemplam a ideia de delegação de poder, portanto, as pessoas decidem coletivamente, em assembleia, os temas que lhe são mais caros. Obviamente, isso tem acontecido, está acontecendo naquilo que hoje se vai chamando zonas libertadas do capitalismo, que são grupos sociais que, em cidades europeias, no México, em Quito, em La Paz, têm moedas locais, e procuram, de alguma maneira, tornar-se independentes do mercado. Eu chamo isso de uma política pré-figurativa, isto é, que prefigura o futuro. Só que em uma escala muito pequena.
A democracia participativa começou no Brasil, aliás, de maneira muito luminosa no final dos anos 1980 com os orçamentos participativos. E seguiram-se depois, no período Lula, sobretudo no primeiro período, com uma série de mecanismos, como conselhos nacionais, conferências nacionais, para além dos orçamentos participativos.
As manifestações no Brasil tiveram dois momentos: o inicial, espontâneo, e um segundo, quando houve uma instrumentalização por forças talvez obscuras. Os movimentos progressistas e até o governo deixaram de aproveitar os aspectos positivos dos protestos?
Não é possível fazer um controle muito fácil de quem está efetivamente conduzindo. Porque, ao contrário dos movimentos sociais, que se identificam, e conhecemos suas bandeiras, líderes e ativistas, não é isso que está nas ruas. É, como digo, uma presença coletiva com nenhum obstáculo de entrada, que pode ter muita mistura. Pode ter provocadores, pode ter provocadores da polícia, como aconteceu. Na Europa, pode ter infiltrações da extrema direita, membros mandados de partidos de oposição. É claro que não é possível limitar isso. Também não penso que a gente possa demonizar as manifestações dizendo que são todas de provocadores, gente de direita etc., não é isso.
Acho que uma resposta boa foi dada logo no início pela presidenta Dilma, que, infelizmente, voltou atrás. Ou seja, uma Assembleia Constituinte. Se realmente é preciso reformar o sistema político, então vamos fazer uma Assembleia Constituinte livre e soberana e, a partir daí, as águas vão se separar e os problemas vão se resolver.
Mas Dilma depende do Congresso na proposta de uma Assembleia Constituinte e o Congresso não encampou, pelo contrário…
Sem dúvida, ela depende do Congresso. Esse sistema permite que o que há de mais progressista na sociedade brasileira tenha que se juntar ao que há de mais reacionário para poder garantir a governabilidade. É uma especificidade brasileira, não encontramos em muitos outros países. Normalmente, as coalizões são, obviamente com matizes, mas dentro do mesmo campo político, direita ou esquerda. Aqui não.
Deixar o PT ganhar imagina!
Essa elite tem certeza que o Estado Brasileiro foi criado para favorecer, apenas, suas necessidades e de seus descendentes.
Os mais pobres, Deus quis assim, quando dá fazem alguma campanha beneficentes para eles e tudo bem.
Dondocas plastificadas, samos nós os trabalhadores que decidimos com nosso voto o futuro do nosso país. Para mim vocês são zero a esquerda.
Para boa parte destas senhoras a corrida eleitoral e o contato com o mundo político é apenas uma espécie de concurso de celebridades. E elas cultivam o privilégio de ouvir, ver e tocar a tudo que lhes interesse pessoalmente, como se assistir pela televisão fosse coisa de gentinha pobre. Não seria exagero falar que a maioria delas jamais leu sequer algum substancial artigo de Armínio Fraga, e muito menos alguma alentada crítica sobre ele. É isto que culturalmente as classifica como parte do mundo do folclore.
Em breve, um famoso costureiro paulista ira lançar um modelito inspirado na lama do Cantareira. Ta na moda.
Essas pessoas dão uma sorte danada. Aqui não se investiga donos de grandes fortunas. Aqui se impede que trabalhadores ganhem dinheiro e se tornem ricos também. Imposto sobre grandes fortunas não pode mas sobre salários pode. E a desculpa chega a ser hilária: a partir de quanto é grande fortuna? Salário para ser tributado é a partir do mínimo. E o povo continua votando nessa gente. Ainda não aprenderam a votar em trabalhadores, sindicalistas, sem terra, sem teto e outros. É a única maneira de se renovar o legislativo e, por tabela, a política no país. Bastou ser eleito um trabalhador para se fazer uma pequena revolução sem tiros. Imaginem quando forem eleitos outros?
Ação bilionária envolve Aécio e Anastasia na exploração de Nióbi
seg, 22/09/2014 – 05:40
Ação bilionária envolve Aécio e Anastasia na exploração de Nióbio em Araxá 11/05/2014
Nióbio entregue
O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da economia mineira e nacional, foi entregue, através de operação bilionária e ilegal, a empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National Corporation, em parceria com um fundo de investimento coreano que representa os interesses da China. Este é o final de um ruidoso conflito instalado no centro do Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos dois anos, de maneira omissa e silenciosa, testemunhado pelo governador Antônio Anastásia.
Aécio e a Codemig
Desde 2002 o então governador e atual senador Aécio Neves entregou a condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado de Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG). Criou um governo paralelo, onde as principais decisões sobre obras e investimentos das estatais CEMIG, COPASA, DER/MG, DEOP e das autarquias de MG ficaram a cargo de “Oswaldinho”.
Palácio da Liberdade e os milionários
Para sede da CODEMIG, caminharam nos últimos 10 anos investidores internacionais que tinham interesse no Estado. O Palácio da Liberdade transformou-se apenas em cartão postal e símbolo de marketing publicitário de milionárias campanhas veiculadas na mídia. Por trás deste cenário artificial operou um esquema de corrupção, que contou com a cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de Justiça, que impedia a atuação do Ministério Público Estadual.
Disputa entre família Neves fortuna duvidosa
Foi necessária esta longa introdução, uma vez que à imprensa mineira jamais foi permitido tocar neste assunto para que se entenda o que agora, uma década depois, está ocorrendo.
Após a morte do banqueiro Gilberto Faria, casado em segunda núpcias com Inês Maria, mãe de Aécio, iniciou uma disputa entre a família Faria e a mãe de Aécio, sob a divisão do patrimônio deixado. Oswaldo Borges da Costa, casado com uma das herdeiras de Gilberto Faria, passou a comandar inclusive judicialmente esta disputa.
Diante deste quadro beligerante, as relações entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa acabaram, o que seria natural, pois Aécio fatalmente ficaria solidário com sua mãe. Mais entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa é público que existia muito mais, desta forma deu-se início a divisão do que avaliam ser uma fortuna incalculável.
Origem da fortuna…
No meio desta divisão estaria “a renda” conseguida e a conseguir através da diferença entre a venda subfaturada e o valor real no exterior do Nióbio. Peça chave neste esquema, a CBMM pertencente ao Grupo Moreira Salles, que sem qualquer licitação ou custo renovou o contrato de arrendamento para exploração da mina de Nióbio de Araxá pertencente ao Governo de Minas Gerais por mais 30 anos.
Investidores não identificáveis?
Meses depois venderia parte de seu capital a um fundo Coreano, que representa investidores, não identificáveis.
RogerioCorreiaPara se ter idéia do que significou, em matéria de ganho, a renovação para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem com atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio de Araxá – sem a mina cessa sua atividade – depois da renovação a empresa vendeu 15% de suas ações por R$ 2 bilhões, ou seja, levando em conta apenas o valor de suas ações a empresa valeria hoje R$ 28 bilhões, R$ 4 bilhões a menos que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e taxas em um ano. Mas esta operação já havia causado desconfiança principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a movimentação.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de nióbio dos “Seis Lagos” valem em torno de 1 trilhão de dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
CADE – Ministério da Justiça omisso, favorece as classes internacionais
Evidente que o Ministério Público mineiro já está investigando esta renovação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, ela nada significa perto do crime praticado contra a soberania nacional que foi a venda de parte das ações da CBMM, dando poder de veto a uma empresa estatal japonesa. Foi uma operação cheia de irregularidades com a questionável participação de órgãos que deveriam fiscalizar este tipo de operação como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), subordinado ao Ministério da Justiça.
A operação foi aprovada em prazo recorde e com base em um parecer de folha única, que desrespeitou toda legislação existente no País. A menor das irregularidades cometidas foi conceder “Confidencialidade” aos termos da operação aprovada. Foi desrespeitada a determinação legal para que não ocorra a cassação da autorização da sociedade estrangeira funcionar no País; esta deverá tornar público todos os seus dados econômicos, societários e administrativos, inclusive de suas sucursais (art. 1.140, CC).
Sociedades estrangeiras funcionando no território brasileiro contrárias a ordem pública do Brasil
E mais, conforme constante do artigo 1.134 do Código Civil, se faz necessária para que a sociedade estrangeira possa funcionar no território brasileiro prévio exame da legitimidade de sua constituição no exterior e a verificação de que suas atividades não sejam contrárias a ordem pública no Brasil.
O Poder Executivo poderá, ou não, conceder a autorização para uma sociedade estrangeira funcionar no Brasil, estabelecendo condições que considerar convenientes à defesa dos interesses nacionais (art. 1.135, CC). Segundo a assessoria de imprensa do CADE, na tramitação da analise foi-se observado o regimento, evidente que um regimento não pode se sobrepor a lei.
Por que o CADE não analisou a critério?
Nada disto foi observado e agora, a exemplo da briga instaurada entre as famílias Faria e Neves, o divorcio entre Aécio Neves e Oswaldo Borges da Costa fatalmente se transformará num dos maiores escândalos da historia recente do País e poderá levar Minas Gerais a perder a propriedade sobre a jazida de Nióbio.
Principalmente as Forças Armadas veem promovendo gestões para federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração de Nióbio.
Relatórios comprovam esquema criminoso de subfaturamento do nióbio
Relatórios confidenciais da Abim e da área de inteligência do Exército demonstram como operou o esquema criminoso de subfaturamento montado pela CODEMIG/ CBMM, através da Cia de Pirocloro de Araxá. A assessoria de imprensa da CBMM, da CODEMIG e do senador Aécio Neves foram procuradas e não quiseram comentar o assunto.
O assunto “Nióbio” é amplo, não tendo como esgotá-lo em apenas uma matéria, desta forma Novojornal publicará uma série de reportagens ouvindo as diversas áreas envolvidas no tema.
Nota da Redação (atualizado às 15:26 de 21/12/2012)O valor da venda de 15% da CBMM, ao contrário dos R$ 2 bilhões de reais, constante na matéria, foi de US$ 2 bilhões de dólares. Desta forma, 100% das ações da CBMM equivalem a US$ 28 bilhões de dólares, levando em conta que a arrecadação total anual do Estado de Minas Gerais é de R$ 32 bilhões de reais, o valor das ações da CBMM representa quase o dobro do arrecadado. (US$ 28 bilhões de dólares x R$ 2 reais = R$ 56 bilhões de reais).
Definitivamente, ter e obter dinheiro não passa pela exigência de se possuir cérebro funcional!!!!
Isso parece o Circo dos Horrores.
São todas umas G R A A A A C I N H A A A A S… (Como diria Hebe do Amargo).
Gostei da Roberta Luchsinger. Suíça é nossa meta.Com Dilma no poder, a desigualdade diminuindo, não tarda e seremos uma megagigante Suíça.
Os outros discursos são divertidos, pelo menos não fingem ser povo, como Aécio o faz. Quando vejo no horário político o Aécioporto conversando com o povão acho cômico, é forçar demais a barra, vê-se claramente que povo não é a Praia dele.
A raça tucana é toda igual. Conta bancária altíssima e “massa cinzenta” baixa!
QUEM TINHA DÚVIDA JÁ TIROU. DILMA DEU UM BANHO NOS CARRASCOS GOLPISTAS DA GLOBO. EXCELENTE A ENTREVISTA, OUVI DE UM AMIGO MEU DE TRABALHO QUE TINHA DÚVIDAS EM VOTAR NA DILMA, HOJE VAI VOTAR NA DILMA COM CERTEZA.
Uma pergunta não quer calar. Será que Dilma, após a vitória (espero, ainda no primeiro turno) vai ao jantar da Folha? Ou aos omeletes com Ana Maria Braga?
Elas não podem deixar o povo progredir imaginem!
Pagar mais salário, significa menos compras no exterior, menos plásticas.
Menos champanhotas francesas.
Imaginem ir ao shoping e ficar se esfregando naquela gente nauseabunda e pobre.
Conheço uma que encontrou a empregada no shoping, ficou indignada, imaginem só.
Agora só compra em Nova York, Paris.
sugestão para uma bela matéria. A moral de Tartufo da Senadora mulher do biônico que já foi nepotista asspone.
http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/candidata-no-rio-grande-do-sul-ana-amelia-sonega-informacao-de-bens-a-justica-eleitoral-1421.html
Tentei ler a coluna da Monica Bergamo, Fernando. Juro que tentei. Mas parei ali no 3º ou 4º parágrafo. Não aguentei não.
Marina, no debate da CNBB (4° Bloco), disse se referindo à Dilma, o termo “governanta”. Governanta é uma pessoa que toma conta de uma mansão e tem uma patroa no comando. O masculino de governanta é mordomo. De acordo com Marina, ficamos assim. Marina: Governanta; Beto Albuquerque; mordomo e Neca Setúbal: a grande patroa, ou seja a “Presidente do Brasil”.
Fala sério: comentar o quê sobre as declarações dessa gente?
Quanta pobreza.
Pensava que gente como essa era história que só encontrávamos em livros antigos e filmes de comédia. Elas existem mesmo?
Kkkkkkkkk Que falta que faz um Robespierre para essas burguesinhas!!!! Uma gulhotina lhes cairiam bem!! Kkkkkkk
Mas as cabeças não lhes fariam falta nenhuma, posto que o estão recheadas de vácuo.
“O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
FELIZ 2015 com Marina. É um recuo atrás do outro. Só não recua na “flexibilização das leis trabalhistas, pra reduzir o “custo BraZil” e você pagar a conta. Portanto comece a dar adeus a férias, 13º, repouso semanal remunerado, hora extra, adicionais, licença-maternidade…
Essa narrativa me deu ânsias de vômito, Fernando. Caso necessite ser hospitalizado, mandarei a conta. Abs
Por trás de todo o DIREITOPATO, há sempre uma grande DIREITOPAZZA.
“O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Só li ate a metade. Não tive estomago para continuar lendo o resto, da conversa das madames que não gostam de pobre, preto e petistas.
Acessem http://www.cartacapital.com.br, e veja o video da jovem Tamires Gomes Sampaio.
È por (PROUNI – COTAS) isso e por muitos outras que Lula e Dilma fizeram em beneficio ao excluidos e classe baixas, que esta elite branca paulistana, prefere votar ate no capeta, ao inves de Dilma.
Dia 01/01/2015, quero ver esta elite branca paulistana, pegar o avião em Congonhas e ir para passar ferias de 4 anos em MAIAMI.
Garanto que ninguem vai sentir saudades destas viuvas.
AGORA É VEZ DO POVO. DILMA DE NOVO!
Que coisa absurda! Pode virar de ponta cabeça, chacoalhar, torcer, tacar na parede, não adianta, desista, não sai nada. Toupeira é pouco.
ESSE PESSOAL NÃO TEM NADA NA CABEÇA. CHEQUEI A UMA CONCLUSÃO. ELES SÃO TÃO POBRES, MAS TÃO POBRES, QUE A ÚNICA COISA QUE ELES TEM É DINHEIRO.
Roberta até que foi boazinha ao dizer que aqui virará o Vietnã com Marina. Eu digo que vai virar o Camboja!
embora na verdade seja triste tanta futilidade, serve pra gente se divertir!!
“Ninguém sabe o que ela pensa de verdade.”
“dá medo. É uma incógnita”.
Desde que Marina teve a ascensão meteórica após a morte de Campos eu acho que ela vai colapsar sob a própria falta de conteúdo. É realmente difícil saber o que ela pensa, o que ela diz hoje pode desdizer amanhã se achar que dá mais votos ou mais patrocínio. Até quem quer apoiar acaba percebendo isso.
Talvez o momento do colapso tenha chegado…
interesssante essa ligação protogenes e edaurdo guimaráes
http://www.blogdacidadania.com.br/2014/09/credit-suisse-traca-perfil-ideologico-e-panorama-politico-do-brasil/
Nussa!
Em terra de reaça, quem tem QI de ostra é rei!
Esta tropa prefere o Brasil de quatro e sem sapatos do FHC, ou um representante que arregue para qualquer Malafaia…
Peitar o Obama? Como pode? Onde já se viu?
Qualquer coisa serve, desde que a empregada só possa visitar os parentes de pau de arara.
Como dizia nosso poeta Cazuza: “a burguesia fede…, “porcos no chiqueiro são mais dignos do que esta burguesia paulista medíocre e alienada!
A pricípio pensei que esas mulheres sem finesse e sem noção sofreram lavagem cerebral durante os 19 anos do PSDB no poder. Mas depois de ler e reler a matéria, conclui que já nasceram descerebradas, e assim foi fácil poara a VEJA, FOLHA, ESTADÃO, BAND-LHA, SBT, GLOBOSTA, etc., preencherem o vazioz mentais com a mais pura merda.
O mínimo que eu esperava destas dondocas é que fossem intelectualmente melhores que eu.
Eu estudei em escola pública e elas, certamente, em escolas privadas com mais qualidade no ensino, mas, pelo visto, não aprenderam nada e esqueceram o pouco que eventualmente tenham aprendido.
Em resumo: AI QUE BURRAS… DÁ ZERO PRA ELAS!