Saíram os números de pedidos de seguro-desemprego esta semana nos Estados Unidos.
Mais perto de 3 milhões, elevando a mais de 36 milhões os postos de trabalho perdidos nas últimas três semanas.
Não é o “lockdown”, porque a maioria dos estados norte-americanos sequer o adotou e vários deles estão abrindo cada vez mais atividades.
A retração da economia independe das medidas de isolamento social, porque as pessoas não são idiotas e estão vendo as quase 90 mil mortes no país.
Abrir hotéis não vai trazer hóspedes, autorizar voos não vai encher os aviões, abrir os shoppings não vai levar os consumidores a lotá-los, autorizar a concessionárias de veículos não venderá mais carros do que os poucos que se vendem pela internet.
As fábricas não vão produzir muito, mesmo colocando pais e mães de operários em “campos de concentração” porque não haverá quem compre.
É o contrário: fechar tudo o que seja possível para deter a veloz expansão do vírus é o que poderá fazer, com que no menor espaço de tempo se restabeleça alguma normalidade na vida social e, com isso, na economia.
O resto é política e Donald Trump deixa claro que assim é. Ele tem o mesmo nervo torto do cérebro e diz que “eles (os adversários ou, como chama Bolsonaro, os “inimigos“) preferem ver nosso país falir, e você sabe o que isso significa, porque parte do fracasso é a morte, do que eu ser eleito. “