O drama da pandemia no Amazonas segue se agravando.
Hoje, o Estado bateu recorde absoluto em número de mortes em 24 horas. Foram 192, o que, proporcionalmente representaria, em São Paulo, uma quantidade de 2.200 mortes em um dia ou de 800 no Rio de Janeiro, considerando o número de habitantes.
A situação é tão desesperadora que se criou uma verdadeira ponte aérea para retirar pacientes de Manaus: hoje o general Eduarod Pazuello anunciu que 300 de um total de 1.500 pacientes já seguiram de avião para outras unidades da federação.
Nem todos acham isso uma emergência, como a juíza Jaiza Fraxe, da 1º Vara Cível da Justiça Federal do estado, que mandou suspender outra vez a vacinação em Manaus, desta vez com as 132 mil vacinas da Astrazêneca doadas pelos demais Estados da Federação, que só poderá ser retomada após a Prefeitura de capital cumprir a medida de divulgar diariamente a lista de vacinados, com a respectiva análise pelos órgãos responsáveis e seus respectivos critérios.
Enquanto isso, a variante do vírus identificada no Amazonas chega a São Paulo, segundo o Estadão, com pelo menos três casos confirmados no Laboratório Adolfo Lutz.
É o início de uma semana terrível, na qual o Brasil vai superar os 9 milhões de infectados pela Covid-19 e deixar muito para trás a marca dos 220 mil mortos.
Mas está tudo bem, diz o capitão-presidente, porque as pessoas não lhe importam.