Apesar da “onda”, nova pesquisa indica estabiliade

Não houve, creio eu, nenhuma mudança significativa na pesquisa Genial/Quaest divulgada agora cedo, embora mídia e bolsonarismo façam força para criar um clima de “o homem vem aí” para o atual presidente. Que, aliás, para o mal dos nossa vida, o homem já está aí há três anos.

A “queda” de Lula, neste cenário (há outros dois, em que ele tem 45% e 48% ) de mero 1 ponto (ou seu arredondamento) não tem significação capaz de mudar análises..

Idem para a “ascensão” de Bolsonaro, um ponto acima da margem de erro, que antes indica também uma estabilidade.

Ou melhor, que é perto de zero o “saldo” entre seu desgaste crescente e o apoio que recebe de uma parte das dezenas de milhões de pessoas que recebem o “auxílio-Brasil”, entre as quais a pesquisa mostra uma grande melhora na avaliação presidencial, como você confere no gráfico aí ao lado.

Sem este impacto, evidente, o resultado de Bolsonaro seria muito maior.

Quanto aos demais, o retrato é de um “congelamento” de suas intenções de voto, o que sugere um encapsulamento em seus limitados simpatizantes. A “3a. Via”, dia apos dia, vive sua agonia.

Não é que a eleição esteja decidida, longe disso, mas daí a apontar uma inversão das tendências vai uma distância galáctica.

Como na análise da pesquisa Ipespe , prefiro focar, por ser esta uma eleição nitidamente plebiscitária, na rejeição, representada pela resposta “Não votaria de jeito nenhum” escolhida pelo eleitores.

Bolsonaro segue “liderando” este item (veja abaixo), numa disputa renhida com Sérgio Moro e João Doria. Ou seja, tem um “teto” de votação na faixa de 37%.

Enquanto isso, Lula segue no mesmo patamar de 40% (42%, neste levantamento), o menor entre os principais candidatos.

A pesquisa foi da Quaest foi realizada entre 10 e 13 de março, por meio de 2 mil entrevistas domiciliares , com margem de erro estimadade 2 pontos percentuais com 95% de nível de confiabilidade. Foi registrada no TSE sob o número BR-06693/2022.

 

 

 

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