Bolsonaro abocanha ‘copa rejeitada’ para promover sua imagem

Como bom vira-latas, Jair Bolsonaro não pode ver carniça.

E, assim que a Argentina, seguindo o exemplo da Colômbia, desistiu de sediar os jogos da Copa América, lá foi ele pegar o rebotalho de um torneio de futebol totalmente sem sentido numa hora em que a América do Sul está sofrendo uma elevação do já trágico número de 25 mil mortes semanais.

Claro que, do ponto esportivo, a competição é irrelevante. Vale apenas pelo “negócio” que representa para a “honestíssimo” negócio do futebol e para melhorar a “baança comercial” do vírus, importando e exportando cepas mais perigosas.

A serventia que poderia ter ao país – a de atrair turistas e movimento para comércio e serviços – não existirá durante a pandemia, pela simples razão de que – exceto “cartolas” e jornalistas, ninguém virá assistir os jogos, que serão a portões fechados.

Um ou outro grupo de torcedores arruaceiros, que gostam mais de confusão que de futebol, mas nada que valha a pena em matéria de ingresso de recursos. Ao mesmo tempo, sediando agora a Copa, o Brasil tende a perder o direito de perder as próximas, aí já em situação normal e capazes de representar renda para o país.

Ah, mas tem o retorno garantido para ele, Jair Bolsonaro, que poderá surgir nos estádios vazios, , para exibir-se como o Simón Bolívar de motocicleta, levantar o troféu em triunfo e ainda dar um abracinho no Neymar, e fazer uma piada estúpida sobre o “tênis” na Nike e rir sozinho, como um pateta.

Quem sabe se faça a abertura em Manaus, uma das sedes da competição, com uma “Taça Oxigênio” ao vencedor do confronto, com direito a outra tossida fingida do presidente, em homenagem aos que morreram sem ar, por conta da pandemia.

Ou se rebatize a competição de “Copa Xepa”, em homenagem ao país de vira-latas em que Bolsonaro nos transformou.

 

 

 

 

 

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