Bolsonaro canta vitória e constrói derrota

Jair Bolsonaro segue firme em seu delírio, gritando a seus apoiadores que tem “a maioria’ que vencerá “em primeiro turno”, a apoiadores em Divinópolis (MG), quando prometeu, de novo, enquadrar o Judiciário, dizendo que vai colocar “um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder”.

Enquanto Bolsonaro vai aloprando, a face real de seu governo vai surgindo nos jornais. O Estadão mostra que as verbas destinadas ao combate ao câncer foram reduzidas em 45% ( de R$ 145 milhões para R$ 97 milhões), incluídas aí a compra de tomógrafos, aparelhos de raios-X, de ressonância magnética, para radioterapia, macas, cadeiras de rodas, incubadoras, oxímetros, ventiladores pulmonares, desfibriladores, entre outros.

Há cortes também na Rede Cegonha, de apoio a gestantes e recém-nascidos, a dependentes de drogas e portadores de transtornos mentais e à reabilitação de pessoas com deficiência.

No total, R$ 318 milhões saem do Orçamento da Saúde para contemplar as emendas do chamado “Orçamento Secreto”.

Depois dos cortes nos remédios do Farmácia Popular, dos programas habitacionais e de uma série de políticas públicas essenciais,

Fatos falam muito mais do que bravatas. Bolsonaro entregou o governo aos apetites dos deputados do Centrão por um apoio que não terá de seus candidatos a deputado. Será ele, sozinho, que vai pagar por esta crueldade com a população.

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