Bolsonaro reacende o golpismo. Veja o desafio ao STF

Como naqueles tempos de garotos no colégio, o “não tem coragem moral” dito por Jair Bolsonaro hoje ao ministro Luís Roberto Barroso equivale ao “vem cá se tu é homem”.

Era o que faltava para animar as falanges bolsonaristas, o próprio presidente da República exigindo que se apreciem os pedidos de impeachment contra os ministros do Supremo contra os quais foram apresentados.

Isto é, todos, porque todos tem um pedido coletivo de impeachment, além dos individuais apresentados contra Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármem Lúcia e Luiz Edson Fachin.

Bolsonaro disse que se Barroso “tiver um pingo de moral” deveria obrigar à abertura dos processos.

Faltou dizer, evidente, que o mesmo raciocínio (se é que se pode chamar assim o que sai da cabeça presidencial) se aplicaria à mais de uma centena de pedidos de impeachment contra ele que estão na Câmara dos Deputados, engavetados primeiro por Rodrigo Maia e , agora, por Arthur Lira.

É claro que teremos, nas próximas horas, uma reação em bloco do Supremo e, desta vez, sem tuíte do general Villas Boas.

Como não há alternativa jurídica para que o Executivo interfira numa questão que diz respeito apenas o ao Senado e ao Judiciário, a forma de intervir será mobilizando os esquadrões civis do golpismo.

 

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Uma resposta

  1. O presidente do Brasil é um ignorante analfabeto, com ficha na polícia, delinquente juvenil velho, com 66 anos e idade mental de 7, genocida, boca suja , malcriado, mal educado, corrupto e chefe de quadrilha.
    É mole?
    Onde é que o povo brasileiro estava com a cabeça, quando resolveu eleger esse entulho de esgoto?

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