De novo, o Brasil tem mais de duas mil mortes por dia: 2.216, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
É o terceiro dia consecutivo em que isso acontece e já chegamos a 275 mil óbitos. São Paulo, com 521 mortes, teve seu dia mais trágico.
Quase 21 mil brasileiros morreram nos 12 primeiros dias do mês março.
Se a média do mês se mantiver, serão 54 mil mortos em 31 de março, data tão cara a Jair Bolsonaro. Repita-se: se as mortesse estabilizaram, embora tenham crescido 30% da semana passada para esta.
Pior: o número de casos confirmados – isto é, mortes futuras – teve sua segunda maior marca em toda a pandemia: 85.663.
Ultrapassamos a Índia -com seis vezes mais habitantes – em número de casos: quase 11,4 milhões.
O Ministério da Saúde nega o colapso evidente da rede hospitalar, no qual entraram, só ontem, mais de 8 mil pacientes de Covid.
Mais realista, o presidente da Associação de Funerárias, disse melhor, convidando Jair Bolsonaro para ser coveiro “só por um dia para ele ter a real noção do que está acontecendo no Brasil”
Um país que assiste um desastre destas proporções não pode passa a mão na cabeça dos responsáveis.