Cadê o homem da Siemens?

O Diário do Centro do Mundo levantou mais informações sobre o personagem que o Tijolaço   já havia definido desde o dia 3 como o possível homem-bomba no caso Siemens-Alstom-PSDB.

Passaram-se oito dias e nada.

Adilson Primo, ex-presidente da multinacional alemã no Brasil, demitido de maneira execrante em 2011 e um dos titulares de uma conta bancária com € 7 milhões em Luxemburgo, segundo publicou o Estadão, dias antes de este escândalo ir para as páginas dos jornalões.

O DCM confirmou nossa informação de que ele está ali em Itajubá, lépido e fagueiro, exercendo a função de secretário municipal da cidade onde passou a juventude.

Os nossos jornais não puderam ainda, passado todo este tempo, mandar um repórter atrás dele?

Ou mandaram e ele não quis falar?

Se foi isso que aconteceu, o “recusa-se a falar” é uma notícia. Afinal, o “não-câncer” de Lula, pelos critérios “jornalísticos” da grande imprensa chega a ser manchete de página…

Ou mandaram e ele falou e o que ele falou não se publica?

Adilson Primo não é um mistério. Tem rosto, endereço e local de trabalho conhecidos.

Ele presidiu a empresa na maior parte do tempo em que essas irregularidades ocorreram.

Não tem relevância jornalistica ir ouvi-lo?

Ou isso é “guerrilha cibernética”, como definiu a ombudswoman da Folha, Suzana Singer, a ação deste e de outros blogs que se esforçam para apurar o caso?

Só o que a Folha ganhou com a nota oficial da Siemens publicada na primeira página da edição de hoje daria para sustentar estes nossos bloguinhos sujos, todos eles, por mais de um ano.

A gente promete até comprar uma passagem para Itajubá e tentar ouvir o homem que presidia a empresa e juntou sete milhões de euros em Luxemburgo, no que a Siemens define hoje, na sua nota, como “práticas ilícitas que possam ter sido executadas, estimuladas ou toleradas por colaboradores ou chefias da Siemens em qualquer lugar do mundo”.

Inclusive Itajubá, não é?

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