É justamente um jornal gaúcho – e conservador – que dá agora o “tapa na cara moral” que o energúmeno que humilhou, em Porto Alegre, o humilde frentista haitiano, que trabalhava pacifica e silenciosamente num posto de gasolina.
Um matéria especial no Zero Hora, , muito bem escrita e editada, conta a saga e os sofrimentos daqueles que um imbecil disse terem vindo com “treinamento militar”, para serem “agentes do bolivarianismo” no Brasil.
Uma gente maltratada, sofrida, vivendo em um país destruído pelo colonialismo, devastado por um terremoto, explorada até a medula, enganada por toda sorte de espertalhões.
O texto, de Carlos Rollsing, pinta todas as cores desta tragédia humana pintada sobre os corpos negros dos homens e mulheres daquela que foi a primeira nação latino americana independente e a primeira a abolir a escravatura, embora tenha tido de pagar, depois, uma pesadíssima indenização à França pelos prejuízos que os grandes senhores tiveram com a “perda do seu patrimônio”: seres humanos.
“Terra prometida é o slogan atribuído ao Brasil pelos vendedores de ilusões que atuam em países berço de imigrantes contemporâneos. Aproveitando o contexto de miséria, desemprego e desesperança de nações como Haiti e Senegal, os agenciadores de viagens estimulam as migrações.
17 respostas
Estúpido não, canalha, canalha e canalha.
Concordo, concordo e concordo novamente..
Sr.Fernando.O título da tal matéria que o senhor elogia,escrito por um dos serviçais do PIG-MEU DO SUL,que nasceu com a ditadura de 64,enfatiza o que ele chama de ILUSÓRIO BRASIL.Ele,assim como todo o Pig,expressam o que seus ´patrões mandam e afirmam que o Brasil está em crise.Eles não são conservadores senhor Britto,são “CANALHAS”,todos eles.Aproveitam a saga desses imigrantes,para desqualificar o Brasil.Nunca pregam sem ESTOPA.A mando dos patrões.Adoram pendurar-se em testículos de rico.Nada mais produzem!
Muito bem lembrado Marco…muito bem lembrado!!!
Sou solidário da luta do povo haitiano na procura de vida melhor ou de qualquer outro povo, mas se o Brasil quiser ajudar de fato sem comprometer ainda mais a nossa situação social, o país tem que oferecer bolsas de estudo, seja no Pronatec, universidades etc, e não deixar que imigrantes adentrem o país sem qualquer tipo de triagem. Sejam eles haitianos ou de qualquer lugar. Sou contra a imigração sem controle e entendo que qualquer país tem todo o direito e dever de defender os seus interesses e ao mesmo tempo ajudar da melhor maneira estrangeiros.
A imigração para o Brasil foi geralmente anárquica e sem muito critério, excetuando pequenos grupos, os demais foram jogados no meio do mato com um pedaço de terra e algumas ferramentas para o trabalho. Alguns dos emigrantes receberam no período do império o que nós chamamos bolsa família durante um ano.
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Houve casos de famílias de emigrantes Italianos e Alemães que chegaram quase a morrer de fome no meio de pinheirais sem saber que pinhão era comestível.
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Bem depois de tudo isto, trabalharam e contribuíram para o crescimento do Brasil, logo esperando que os atuais imigrantes não passem por essas situações de maior penúria possam contribuir para a construção do Brasil.
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As inúmeras referências que tenham dos atuais imigrantes são altamente elogiosas por sua capacidade de trabalho (deve sempre ter algum que não presta, esta é uma característica humana), dedicação e esforço.
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Logo tivéssemos que esperar situações ideais, nem eu nem a maioria do pessoal do sul do Brasil estaria por aqui. Infelizmente o ótimo é inimigo do bom.
“os demais foram jogados no meio do mato com um pedaço de terra e algumas ferramentas para o trabalho”
Bem lembrado, hoje se derem um pedaço de terra para os haitianos que nelas quiserem trabalhar vão dizer que é comunismo, que o governo está dando o peixe e não ensinando a pescar, etc.
Curiosamente, os mesmos que vão repetir esse discurso são tataranetos desses que ganharam um pedaço de terra. Mas vai ver acham que seus antepassados vieram sem nada da Europa e mesmo assim conseguiram trabalhar duro pra comprar meritocratamente a terra de latifundiários. Certamente com meritocracia e trabalho, os haitianos conseguirão pagar alguns milhões de reais por um pedaço de terra.
Alguns casos e algumas demonstrações de preconceito, de discriminação e de um doentio ódio gratuito, que assistimos seguidamente serem criticados e/ou denunciados pelas diversas mídias brasileiras, em meu entendimento está além de uma questão de nacionalidade ou além de uma tragédia que possa ter vitimado qualquer país ou qualquer comunidade em nosso planeta. A bem da verdade, se esse grupo minoritário de preconceituosos é capaz de destilar venenos, sem dó nem piedade, a brasileiros e brasileiras de regiões que não sejam a deles, o que serão capazes de fazer com qualquer pessoa africana, italiana, cubana, haitiana e outras. Sabemos que eles os veem como um estorvo, como um sem noção, como um penetra, como um indesejado e como um perigo eminente para a população. Ainda bem que são minoria e que seus péssimos exemplos de civilidade, humildade, receptividade, preconceito, discriminação e ódio estejam sendo combatidos e denunciados constantemente pela maioria cidadã e anfitriã,
DITADURA MUNDIAL DAS CORPORAÇÕES É TRAMADA A SETE CHAVES:
http://www.esquerda.net/artigo/wikileaks-o-tisa-procura-limitar-capacidade-reguladora-dos-paises/37282
A despeito do histórico da Zero Hora e dos seus proprietários, devemos lembrar que nem todos que trabalham lá são iguais.
A reportagem à qual o Brito se refere é um exemplo disso. Acho lamentável que algumas pessoas façam juízo de valor antes mesmo de lê-la. Isso é tão preconceituoso quanto a atitude dos intolerantes que não lêem este blog por seu autor ser de esquerda.
É muito cômodo exigir dos outros tolerância e solidariedade sem praticar nenhuma das duas. Cômodo e incoerente.
Obrigado, Carlos, o que nos diferencia da direita é – não só, mas também – o que você resumiu ao final do seu comentário.
De uma coisa eu sei e sempre soube: ou se faz jornalismo ou se faz politica, mesmo que digam que, qualquer manisfestação intelectual de opinião é sempre politica! Uma coisa, ou outra! A imparcialidade e se ater aos fatos, ainda me parecem duas coisas primordiais ao conceito de jornalismo. Sera?
Antes os escravos vinham da África em navios negreiros, hoje vêm do Haiti em porta-malas de busão… E tem uns boçais que dizem que esses farrapos humanos são agentes comunistas e/ou que vieram para tomar o seu emprego… Gente, esse povo veio para fazer serviço braçal, eles não vão tomar o emprego de ninguém.
Mas com certeza vão ser usados pelo PATRÃO para reduzir os salários dos brasileiros, que passarão a receber salários Padrão HAITI, enquanto a empresa tem lucros PADRÃO FIFA, que depois depositará em paraísos fiscais OFFSHORE para não pagar imposto aqui e reclamar que o Brasil tem muito pobre e que carrega o país nas costas, e que, portanto, sonegar não é crime… Uma grande piada de mau-gosto as nossas ZELITES.
As nossas ZELITES ZELOTES OFFSHORE merecem ser jogadas aos crocodilos …
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
Certamente que se os imigrantes fossem branquinhos de olhos azuis seriam vistos com outros olhos pelos coxinhas racistas e cheios de ódio.
“O BRASIL PARA TODOS não passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÂO & GOLPES – O que passa na REDE GLOBO DE SONEGAÇÃO & GOLPES é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”
ah,se tivessemos tido uma aboliçao em 1850, uma consequente ‘chamada’ de trabalhadores imigrantes 40 anos antes e japoneses 30 anos antes do que ocorreu, estariamos hoje em outro patamar, sem duvida.
A reportagem que o CQC passou hoje (08/06/2015) sobre o caso do haitiano foi simplesmente sensacional.