Mais um áudio, além do que expõe a “Máfia da Vacina” que começou a ser conhecido ontem, bate fundo nos alicerces do Governo Bolsonaro.
Esta madrugada, no UOL, a repórter Juliana Dal Piva publica trechos de conversas da ex-cunhada de Jair Bolsonaro, Andréa Cristina Vale, de Fabrício Queiroz e de sua mulher, Márcia Aguiar que são, mesmo com todo o hábito que já criamos, de cair o queixo.
E que explicita que o esquema de “rachadinhas” não ficava restrito aos filhos, mas o próprio Jair, quando era deputado federal. André Siqueira Valle, funcionário do gabinete em Brasília, tinha de devolver R$ 6 mil reais para os bolsos do ex-capitão, mas entregava menos e, por isso, foi demitido.
Fabrício Queiroz se lamenta de alguém que não seguiu suas ordens sobre mensagens no celular – “apaga, apaga, apaga, apaga” – . diz que o advogado dos Bolsonaro, Frederick Wassef, disse que ele havia sido traído, enquanto sua mulher, Márcia, fala que o marido não entendeu que a sua vida na política acabou, porque Jair Bolsonaro o quer “sumido”.
Desculpem não me aprofundar mais agora, mas o ritmo em que surgem provas escandalosas do esgoto em que o Brasil está metido não está deixam aprofundar, ainda, as novas denúncias.
E isso de domingo para segunda, imagine ao longo da semana.
Vai ser necessária uma adaptação do tão citado João, 8:23: é mais correto dizer que “Conhecereis a verdade e a verdade o derrubará”