Depois da ‘rachadinha’ vem a ‘sacadinha’

Vão, com certeza, ser hilariantes as “explicações” da família Bolsonaro sobre a revelação que sua ex-mulher, Ana Cristina Siqueira Vale sacou , ao longo de seis anos, R$ 1,15 milhões em dinheiro vivo, pulverizado em saques quase diários no início – e, dia sim, dia não, depois – ao longo dos anos de 2008 a 2014.

São saques, em média, de R$ 1.000, seguidos, provavelmente feitos em caixas automáticos – sem levantar suspeitas – e que levam a óbvia pergunta sobre seu destino, porque pessoas comuns não gastam R$ 1 mi todos os dias, não é?

Ainda mais que, em 2008, R$ 1 mil valiam mais de dois salários mínimos, o que hoje seriam R$ 1.650 reais.

É tanto que ofuscou os depósitos de R$ 502 mil, também feitos em moeda corrente, na conta da referida senhora.

A suspeita é que, por empregar diversas pessoas de sua família e de sua sócia no gabinete de Carlos Bolsonaro, ela fosse uma espécie de “Queiroz” feminino e uma das origens da montanha de dinheiro vivo usado pela família na compra de imóveis.

O cheque de R$ 89 mil da primeira-dama virou fichinha.

Ainda bem que Jair Bolsonaro disse na ONU que não tem corrupção mais no Brasil, não é?

 

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