Ainda não pareceu com força na imprensa uma situação que pode ser decisiva para a queda da inflação que se dava como certa a partir de maio.
A alta do dólar, desde a abertura do mercado na sexta-feira, já chega a 28 centavos, ou mais de 6%: R$ 4,88 contra os R$ 4,62 que valia na abertura dos negócios daquele dia.
Perto de 6% .
A expectativa de alta dos juros do Federal Reserve, acentuada pelo discurso de Jerome Powell, seu presidente, ajuda a alta, assim como também contribui para pressionar o Banco Central Brasileiro a dar mais “gás” à taxa de juros brasileira. Igual, colabora a perspectiva sombria do crescimento do comércio, com os lockdows na Cinal, por uma recidiva da Covid e, claro, com a guerra Rússia Ucrânia.
E nós com isso?
Não é preciso lembrar que muitos dos nossos preços internos estão vinculados ao dólar e a queda na cotação da moeda americana estava ajudando a não ser ainda mais dramática a alta de preços aqui dentro.
E mesmo caindo, a baixa nas commodities nem passa perto de anular a variação do dólar.