O pessoal do “agora vai” tocou as fanfarras cedo demais, com a cotação do dólar já beirando, e de novo, os R$ 4,20.
Por menos que seja, um avanço de quase 5% no preço da moeda norte-americana não tem como bater no preço dos importados, sejam produtos ou matérias primas.
De outro lado, os preços dos produtos cujo abastecimento interno compete com as exportações – carne, óleo de soja, açúcar, café, grãos para rações animais, etc… – tende a subir ou a não ter espaço para cair.
Claro que, ao contrário de outras épocas, você não vê o alarmismo nas manchetes. Aliás, nem manchetes. Aliás, nem chamadas, em geral.
Nada difícil de prever, porque aqui se alertou na segunda-feira que a moeda dos EUA subia e com fôlego para subir mais na semana.
E a turma, quieta.
No entanto, o preço do dólar, sem trocadilho é real.
4,1967 “real”, no momento em que pingo este ponto que, infelizmente, não é final.
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https://youtu.be/5Uih3PHlU3Y
https://twitter.com/luisnassif/status/1216708911086145537
A coisa vai ficar pior com o fechamento do acordo comercial China/Estados Unidos. Parte de nossos créditos desaparecerão com a substituição na importação de commodities do Brasil, que passam a ser supridas pelo agronegócio estadunidense. Existe ainda um agravante, é a possibilidade de substituição também pelos países do Oriente Médio, tendo a frente o Irã. Existe um fato que poderá ser determinante para a perda de espaço do agronegócio brasileiro no futuro, o uso indiscriminado de agrotóxicos, muitos deles considerados cancerígenos.
Como as principais agências de notícias manipulam e multiplicam a propaganda e a desinformação:
https://resistir.info/varios/multiplicadores_1.html
https://resistir.info/varios/multiplicadores_2.html
Agora vai... dá m...
O escroto do Guedes falou que vamos ter que nos acostumar com o dólar alto.