Doria morre em silêncio. Se gritar, não será ouvido

João Doria assiste, até agora, quase em silêncio, ao seu próprio sepultamento político.

Diz que receberá a direção do PSDB no final de semana, mas é duvidoso que os cacos de sua candidatura resistam até lá, mesmo para a prometida reação judicial.

Só falou ao blog de Gerson Camarotti que não vê “nenhuma” razão para desistir e que está “aberto ao diálogo”.

Que diálogo, Doria? Ninguém mais quer diálogo com você.

Sua presença nas reuniões políticas difere muito pouco de sua imagem espancando um tamborim, junto a um grupo de pagode, que postou hoje em seu Twitter: completamente deslocado e fora do ritmo.

Perder o ritmo tem sido uma constante em sua performance política e agora não é diferente.

Parece ter perdido até as condições de gritar que o estão enterrando vivo.

Talvez porque já não esteja.

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