E agora, Marcio França?

Se o Datafolha, que sai ainda esta semana, confirmar o resultado apontado pela Paraná Pesquisas publicado hoje pela revista Veja, nada mais poderá sustentar a insistência do ex-governado Márcio França em disputar a eleição de outubro como candidato ao Governo, sem fechar uma aliança já em primeiro turno com Fernando Haddad.

O ex-prefeito petista alcança 31,1%, quase o dobro do pretendente do PSB, que fica com 17,6 e, em minha opinião, pronto a ser ultrapassado por Tarcísio de Freitas, do Republicanos, assim que este ficar conhecido como “candidato do Bolsonaro”, crescendo dos seus já expressivos 12,7%, mesmo sendo um forasteiro que só no título eleitoral tem residência em São Paulo.

O candidato de João Doria (ao menos, em tese), tem míseros 3,8% e, embora deva crescer com o peso da máquina, é outro que pode tirar “cascas” de França, no voto do interior.

A insistência de França será um imenso desconforto para Geraldo Alckmin e – pior – um empecilho para que ele possa fazer valer todo a sua força política naqueles municípios.

O levantamento da Paraná Pesquisas foi feito em 78 municípios paulistas, através de entrevistas presenciais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral cim o nº SP-07095/2022.

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