É gente que não importa aos jornais…

Os números, para que sejam insuspeitos, são os noticiados pela Veja.

Mas nos grandes jornais brasileiros, ou se resumiram a notas microscópicas ou a nada.

A foto da Avenida Presidente Vargas, no Rio, mostra que tinha gente, muita gente.

Ventania braba na cidade, tal como chuva em São Paulo, porque São Pedro tem sido mas generoso com os domingos “coxinhas” e a gente nunca reclama do sol brilhar.

Em qualquer lugar do mundo, uma manifestação deste tamanho seria notícia importante e não faltariam editoriais e articulistas alertando para dano de serem várias as universidades próximas de ter de interromper aulas e pesquisas por falta de verbas.

Mas a elite brasileira não ama a educação, embora dê muito valor aos títulos acadêmicos, sobretudo aos de fora.

E se não ama a educação, não ama os estudantes, não ama a juventude, não ama o progresso.

Não ama o Brasil.

 

 

 

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email

23 respostas

  1. Se não tacar fogo em carros, depredar bancos e coisas assim, não vai virar notícia. Manifestações pacíficas são ótimas para a mídia fazer de conta que nada aconteceu. “Baderna” teria cobertura, claro, para satanizar os manifestantes mas o tiro pode até sair pela culatra: do jeito que a situação está piorando para o povo, logo o povo o próprio povo estaria aprovando a “baderna” e até se juntaria a ela.

    1. O pior é que vc está coberto de razão. Os black blocs pagos pela “direitalha” fizeram o serviço direitinho.

      1. Eu acho que até exagero, mas parece algo assim:

        – Podem fazer manifestação pacifíca e cirandeira à vontade, podem xingar, mandar tomar no dito cujo e tudo mais. Enquanto isso a gente vai destruindo tudo, combinado?

    2. Concordo. A grande midia e tvs fariam um estardalhaço se ocorressem brigas, quebra-quebra, feridos, agressões… Assim pacífica não dá ibope.

  2. mídia com muito partido e sistema ocupacional global em crise: difícil largar o que é ruim para trocar pelo incerto. aka medo.

  3. Brilhante.
    Os últimos dois parágrafos são arrasadores.
    Cada vez mais me orgulho de ser um apoiador do Tijolaço e do grande Fernando Brito. E olha que não sou muito de elogiar ninguém.

    1. Precisamos apoiar mais os jornalistas independentes, para que cresçam e se tornem alternativa viável para abrigar aqueles colegas que abandonam a grande mídia à própria sorte.

      Brito, vamos pôr logo um canal no YouTube, e fazer dele nossa mídia de informação diária, unindo os blogs progressistas.

  4. A IMPRENSA ,”DITO BRASILEIRA”,que ama O TIO SAM,nunca gostou do povão.Gostam mesmo, é de verbas públicas,razão de suas existências.Não forem ELAS,AS VERBAS PÚBLICAS,seriam MEROS CADÁVERES.Quanto às manifestações,o que elas gostam mesmo,´´E A PALAVRA DO CHEFE.Quanto aos amores,AMAM SOMENTE,A SI MESMAS.

  5. Já que Brito falou sobre títulos acadêmicos “fora” ( a maioria lato sensu ou frios, como MBAs), o grande ódio da nossa elite do atraso (apud Jessé) não é porque Paulo Freire não estudou em Harvard, mas porque em Harvard SE ESTUDA PAULO FREIRE.

  6. A manifestação foi linda a mais não poder! Calma, tranquila, tomando as cidades brasileiras devagarinho, incorporando-se ao cotidiano das paisagens. Isso é melhor que tudo: a incorporação das manifestações como coisa corriqueira, pacífica, longe de “revoltas” extraordinárias que dão azo a repressões sádicas e a um sentimento geral de tumulto. É nas ruas que as coisas se resolvem. E as ruas vão se acostumar com os estudantes, basta eles se acostumarem com as ruas. .

    1. Fui para a Paulista.
      Com dor no coração, tenho que reconhecer que a manifestação foi linda, mas a participação foi bem pequena.
      Parece-me que, em nenhum momento, chegou a ocupar mais que dois quarteirões. Cheguei por volta das 15:00 horas. Fui embora por volta das 18:00 horas. Jantei em um restaurante na Alameda Jaú, sai por volta das 20:00 e o movimento parecia normal.
      Tenho impressão que o dia e o horário não ajudaram.
      Estão anunciando uma manifestação para o dia 7 de setembro. Acho que essa vai bombar.

  7. Amam a educação sim, desde que sejam os donos do negócio. Não noticiam por que são os principais interessados na privatização total da educação. A educação que eles amam vem do lucro que ela dá. Daí o silêncio canalha.

  8. Passou da hora de uma atuação ,aior, boicotes as empresa que financiaram o golpe…….e das empresas que patrocinam a midia golpista, o negócio é o bolso……ficar esperando dar o troco só nas eleições é pouco……
    Outra ideia dos estudantes a ser adotada, o trairometro, deixar permanentemente exposto nas capitais os nomes dos triras que acabaram com a previdencia, para que o povo não se esqueça até extirpa-los da vida publica……

  9. Enquanto as esquerdas, se manifestam de forma republicana, civilizada. A direita ri.
    Bolso detona o país.

  10. As vezes, eu tenho vergonha de dizer em público que sou jornalista. Mas coitados dos nossos colegas, principalmente os da globo. Como diz o imortal PHA : são piores que os patrões.

  11. Eis que o capitão exibiu mais um episódio da sua série O Cocô: “Vamos acabar com o cocô no Brasil’.
    Tudo indica que o falo e o cocô são duas obsessões na vida desse doido.
    O problema é que ele está defecando em cima do Brasil.
    Eu pergunto até quando vamos aguentar isso?

  12. “O próprio Frederico II conhecido como O Grande, disse, certa vez: diplomacia sem armas é como música sem instrumentos”.
    Tá aí. Por acaso as monarquias dos séculos passados são as únicas referências democráticas do projetinho de embaixador que o capitão quer enfiar na goela do Brasil?
    É esse o lado da história que interessa a esse mauricinho?
    Será por isso que o pai dele age como um rei que acha que seus filhos são príncipes?
    São com práticas da Idade Média que esse moleque vai exercer a diplomacia?
    Pois eu digo ao mané para estudar mais sobre os seus ídolos.
    Frederico II entendia que a liberdade do cidadão nada mais era do que o cumprimento das ordens do Estado. Ou seja, Frederico tinha a índole de um ditador.
    Toda a política de Frederico II estava voltada para o fortalecimento do exército e das conquistas militares. Ou seja, neste sentido, a última coisa que interessava a Frederico II era a diplomacia.
    Por fim, o curioso é que a sexualidade de Frederico II era motivo de debate. Alguns o consideravam homossexual, outros bissexual, e havia aqueles que o consideravam celibatário. Na corte prussiana alguns consideravam que a relação com seu amigo Hans Hermann Von Matte era homossexual. Inclusive, o rei –
    o próprio pai de Frederico -, mandou decapitar o amigo na frente dele. Voltaire escreveu um livro chamado A Vida Privada do Rei da Prússia onde se referia a homossexualidade de Frederico e a seus amantes masculinos.
    As informações estão no Wikipedia para o mané e seus vassalos bolsonaristas estudarem. Pelo jeito, o babaca escolheu mal seu ídolo já que se arvora no direito de ser homofóbico. O que mais me enoja nessa turma é a tal de hipocrisia.

    1. De manhã, o mané saiu com essa do Frederico II. Agora a tarde, o presidente da Comissão que vai sabatina-lo veio com essa de que a sabatina poderá ser secreta, isto é, se o mané quiser.
      Então tá!.

  13. Se temos um parlamento que diz amém para tudo o que este desgoverno
    quer, basta pararmos os aeroportos de Brasília e demais capitais às
    segundas, terças, quintas e sextas, para tais parlamentares não se
    deslocarem. Duvido que fiquem em Brasília estes infelizes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *