Correu a informação, mais cedo, de que Paulo Guedes estaria estudando, por ordem de Jair Bolsonaro, a prorrogação, sabe Deus com que recursos, do auxílio-emergencial até março ou junho do ano que vem.
Bastou para acabar com o ensaio de alta – modesto, é verdade, da Bolsa de Valores.
O que fez, rapidinho, que o ministro se apressasse a negar que vá fazer isso.
O que, obviamente, é mentira, porque o plano é empurrar o “Bolsa Bolso” até perto da extinção e forçar o Congresso a aprovar qualquer solução que se apresente, sob pena de deixar 38 milhões de pessoas sem renda a partir de janeiro, que está logo ali.
Ou é verdade, no caso de que Paulo Guedes não seja estendido para 2021 e, assim, tecnicamente, não estará mentindo dizendo que não prorrogará o auxílio nem romperá o teto de gastos.
Ele não, o seu sucessor.