No melhor estilo “sou grosso, e daí?”, o senhor Jair Bolsonaro produziu um primor de análise sociológica, em almoço – sim, foi à mesa – com empresários do Rio de Janeiro, reclamando que parte da população o culpa por tudo:“Até quando o cara broxa em casa, ele me culpa”, disse, segundo reportagem do Metrópoles.
Bem, seu Jair, é possível que isso realmente aconteça, porque vai ver o cidadão está desanimado pela falta de emprego, desanimado com o preço da comida, preocupado com as contas vencidas, angustiado com o futuro dos filhos que, ao contrário dos seus não tem um bom emprego de filho presidencial.
Aí, no poder, na prosperidade, com o cartão corporativo corporativo cobrindo a picanha de R$ 1.700 o quilo, como naquele seu famoso churrasco, e as despesas por conta do Erário é bem mais fácil ser, como o senhor mesmo diz, “imbroxável”.
O que, aliás, torna-se uma preocupação, dada a sua capacidade incansável de fazer o mal e disseminar o ódio neste país. é todo dia, o dia inteiro, um fenômeno.